sábado, 22 de outubro de 2011

Hic jacet pulvis, cinis, et nihil
Carlos R. de Miranda Gomes, advogado
Foi com enorme tristeza que a cidade despertou hoje, traída pelo coveiro-mor do Estado, dando ordem para o início do desmonte do Machadão, sem sequer permitir que os amigos dele se despedissem.


A precipitação, à sorrelfa, diz muito do governo que está no poder, atropelando os fatos, fazendo uma política de crises sucessivas, como a vivida no momento, com o rompimento do Vice-Governador Robinson Faria e o pedido de exoneração de Paulo de Tarso.

As manchetes registram a saudade, mas tudo isso ganha a indiferença dos demolidores. Lamentei o comentário de Alberi, conformado com a destruição, logo ele que fez no poema de concreto, os seus versos mais bonitos.

Rezem os gestores que participaram dessa derrubada, que seus destinos não causem um novo IMPACTO, pois o seu começo já percorreu os subterrâneos da ilegalidade!

Fazer o que?

LEMBRAR DO TEMPO EM QUE O MACHADÃO FOI POEMA DE CONCRETO;

REVERENCIAR TODOS AQUELES QUE CONTRIBUIRAM PARA O EMPREENDIMENTO HERÓICO, COM SACRIFÍCIO PESSOAL E DESVELO, NA PESSOA DO ARQUITETO MOACYR GOMES;


PROCLAMAR A FRASE HISTÓRICA: 
 ‘HIC JACET PULVIS, CINIS ET NIHIL”

(aqui reside a poeira, cinzas e nada).

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