sábado, 24 de setembro de 2011

QUANDO A GESTÃO PÚBLICA É INCOMPETENTE
Sem a procura de rebuscamentos desnecessários, entendemos a expressão “gestão pública” como as funções de gerência pública dos negócios do governo. Pressupõe a convergência de vários fatores indissociáveis, como planejamento, organização, controle, ação objetiva, competência de gestores.

Infelizmente não é isso o que constatamos nos dias presentes, nas três esferas de governo no Brasil, mercê da incapacidade técnica ou falta de propósitos éticos dos agentes públicos, que tornam inconsistentes as ferramentas necessárias ao cumprimento de objetivos de melhoria da prestação de serviços e da qualidade de vida do povo, causando prejuízo financeiro e moral da sociedade.

Não estou a jogar palavras ao vento. É bastante que se tome conhecimento do noticiário da imprensa brasileira, que para tanto vem prestando inestimáveis serviços à coletividade, em que pese o desprezo que recebem dos detentores do Poder, que dela somente esperam lisonjas.

Para não ir muito longe, resumimos o universo da incompetência apontada ao território do nosso Estado e logo enxergamos na esfera federal a notícia do abandono de prédios públicos importantes, como os seis prédios da REFESA (DN 24/9), desprezados, apesar do seu valor histórico. Igual destino está o prédio da velha Faculdade de Direito da Ribeira, o desmonte de um CAIC em Caraúbas.

No campo estadual, assistimos a onda demolitória, a interdição da principal Central do Cidadão, de estabelecimentos prisionais e de escolas públicas unicamente pela falta de higiene, ausência de fiscalização em vários setores, desde os primários como no controle à produção de carne (TN, 24/9) até a preservação do seu patrimônio, como a depredação do Presépio de Natal – não utilizado e obstaculizado pelos órgãos jurídicos que não aprovam a sua cessão para entidades culturais, pelo menos para conservarem o prédio e lhe dar um destino apropriado.

No campo municipal temos um rosário de descaso geral, particularmente em Natal, a antiga cidade-sol está sob o império da cidade-buraco; contratos de prédios privados sem utilização, sendo, igualmente, desmontados o que resultará numa indenização aos seus proprietários.

A propósito de buracos, ontem, em pleno expediente matutino, a insensibilidade dos gestores promovia o recapeamento do asfalto da Av.Rio Branco, na descida para a Ribeira, deixando o trânsito em situação caótica. Por que isso não se faz em um sábado ou domingo?

A população espera pelas obras de mobilidade urbana, tão decantadas, mas no compasso de espera dos recursos. O tempo urge e a copa ruge!!!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011



IMPORTÂNCIA DO CURSO:

A Gestão Pública corresponde à verdadeira realização da finalidade de um Ente Público, nos campos do planejamento, execução e fiscalização das suas metas e ações, sob o comando do princípio do equilíbrio, por isso se faz necessário o aperfeiçoamento e atualização de todos os servidores públicos, através de cursos e treinamentos, a fim de se conhecer os princípios e a legislação pertinente as funções que exerce no referido Órgão, seja Municipal, Estadual ou Federal.

O Direito Financeiro é condição essencial do sucesso da Gestão Pública, assume um papel de real destaque para a atividade de qualquer Ente Público, pois no contexto da sua atividade financeira, o Ente Público está inteiramente subordinado às prescrições legislativas.

Portanto, a LATOSENSU – ESCOLA JURIDICA leva aos seus clientes a oportunidade ímpar do referido treinamento, incluindo teoria e prática de processos com exercícios, a fim de tratar de temas e questões polêmicas que envolvem essa seara, com professores da mais alta qualificação técnica e de ilibada perfomace prática, uma vez que ambos têm uma vida profissional dedicada ao Serviço Público.

Leia toda a programação e veja tudo de bom que preparamos especialmente para o bom andamento da GESTÃO PÚBLICA: valor da inscrição com preço imbatível, tarifas de hospedagem excelentes e compatíveis para a administração pública, carga horária fechada, conteúdo programático atualizado e prático.

PÚBLICO ALVO:
Servidores públicos dos setores financeiro, de orçamento, fiscal, controle interno, assessorias jurídicas e todos os outros que lidam com gestão pública financeira, seja municipal, estadual ou federal.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
I. A Organização da Administração Pública
I.I – Conceito;
I.II - Estruturas Governamentais;
I.III - Legislação Vigente.
I.IV – Princípios
II. Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
II.I - Origem;
II.II - Fundamentos;
II.III - Princípios.
II.IV – Conceito;
III. A Receita Pública
III.I - Classificação: Orçamentária e Extra-orçamentária;
III.II – Conceito;
III.III - Fases: previsão, lançamento; arrecadação e recolhimento;
III.IV - Legislação pertinente.
IV. A Despesa Pública
IV.I – Conceito;IV.II – Elementos;
IV.III - Classificação, requisitos, limites e legislação específica;
IV.IV - Fases: empenho, liquidação e pagamento
V. Fiscalização na Administração Pública
V.I - Instrumentos;
V.II - Órgãos de Controle.
VI. Instrumentos de Planejamento – PPA, LDO, LOA.
VI.I - Plano Plurianual;
VI.II - Lei de Diretrizes Orçamentária;
VI.III - Lei Orçamentária Anual.
VII. Os Processos Orçamentários Federal, Estadual e Municipal
VII.I – Conceito;
VII.II – Ciclo;
VII.III - Etapas de Elaboração de orçamento Programa;
VII.IIII - Classificação Orçamentária.
VIII.Quais os Mecanismos Retificadores do Orçamento Público
VIII.I – Conceito;
VIII.II – Tipos;
VIII.III – Prazos.
IX. Como se dá a Execução Orçamentária e Financeira
IX.I - Formas de movimentação de recursos orçamentário e financeiro: cotas, repasses, sub-repasses, provisão e destaque;
IX.II – Programação;
IX.III – Finalidade;
IX.IV – Limite;
IX.V - Tipos de Orçamento: orçamento fiscal, orçamento seguridade social e orçamento de investimento das Empresas Estatais.
X. Prática de Processos com Exercícios Sobre a Elaboração de Proposta Orçamentária
X.I - Etapas de elaboração de orçamento;
X.II – Prática de Processos aplicado através de exercícios em grupo, buscando elaborar uma proposta orçamentária.
XI. O quê e como fazer com os Restos a Pagar
XI.I – Conceito;
XI.II – Tipos;
XI.III – Inscrição;
XI.IV - Legislação Vigente.
XII. Como Lidar com as Despesas de Exercícios Anteriores
XII.I – Conceitos;
XII.II – Processos de reconhecimentos.
XIII. Os Suprimento de Fundos
XIII.I – Conceito;
XIII.II - Prestação de contas.
METODOLOGIA A SER APLICADA NO TREINAMENTO:

A metodologia de apresentação do presente curso será baseada em aulas expositivas, teóricas e práticas, com uso de apostila atualizada, contendo modelos, exercícios e peças exemplificativas, com possibilidade para questionamentos, debates e simulações de casos reais, obtendo as respostas legais e jurídicas adequadas.
A exposição do conteúdo do curso será apresentado em multimídia (PowerPoint) e a fala do professor será transmitida por moderno aparelhamento sonoro, com caixas de som distribuídas na sala de aula.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

DIFERENCIAIS DA LATOSENSU:

> Treinamentos com no máximo 50 alunos por turma, em sala de aula;
> Salas de aula climatizadas, equipadas com modernos ar-condionados e aparelhagem sonora de altíssima qualidade;
> Notebooks disponíveis, distribuídos entre os alunos, com acesso livre a internet WI-FI, para consultas e a prática de exercícios;
> Pendrive com apostila eletrônica do curso, bem como legislação pertinente ao tema;
> Pasta em couro, caneta e bloco de anotações;
> Cadeiras confortáveis com padrões internacionais de ergonomia.

PROGRAMAÇÃO:

PERÍODO: 26 a 29 de setembro/2011.
HORÁRIO: das 19h às 22h.
CARGA HORÁRIA: 16h/a.
LOCAL DO CURSO:

LATOSENSU –ESCOLA JURÍDICA

Endereço: Av. Prudente de Morais, n. 744, piso 1310, Ed. Giovanni Fulco, Petrópolis, CEP: 59020-400 – Natal/RN (em frente ao prédio da Oi Telemar)

DADOS PARA EMPENHO:

Razão Social: LatoSensu - Escola Jurídica Ltda
CNPJ: 03.792.805/0001-03
Inscrição Municipal: 139.116-0
Email: sac@latosensuescolajuridica.com.br
Endereço: Av. Prudente de Morais, n. 744, piso 1310, Ed. Giovanni Fulco,
Petrópolis, CEP: 59020-400 – Natal/RN
SICAF: 125.896-1
Inscrição Estadual: ISENTO

Dados Brancários:
Em nome da LatoSensu - Escola Jurídica Ltda
Banco do Brasil S/A
Agência: 1246-7 C/C: 33.758-7
Bradesco:
Agência: 321-2 C/C: 151.29-8

SAC
sac@latosensuescolajuridica.com.br
Natal/RN (84) 3201-7689 / (84) 9431-6525
Mossoró/RN (84) 3314-6906
Horário de Expediente: das 8h às 12h e das 13h às 18h.*
*sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 18h.

IMPORTÂNCIA DO CURSO:

A capacitação e atualização do agente público, nos dias atuais, são imprescindíveis no exercício de suas atividades e na eficiência que deve compreendida ao serviço público, em prol dos interesses da coletividade.
Vivemos um momento histórico em que o conhecimento, a capacitação, a atualização do profissional em geral, são imprescindíveis para alcançar e realizar as expectativas que a sociedade espera de nossos serviços e atividades.
Assim, os CURSOS DE CAPACITAÇÃO EM LICITAÇÃO NA MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO E PRESENCIAL, em sua forma teórica e prática, além dos temas relativos que oferecem oportunidade única de se atender a essas novas exigências do mundo atual, especialmente pela qualidade dos professores que irão discorrer sobre a matéria.

PÚBLICO ALVO:

Servidores públicos lotados nas comissões de licitação, comissões de controle interno, corregedorias, comissões de sindicância e processo disciplinar, assessorias jurídicas, procuradores, defensores públicos, chefes, coordenadores de setor, Secretários, Diretores, Advogados, empresas que prestam serviço ou vendem produtos/mercadorias para órgãos públicos, abrangendo o Município, o Estado e a União.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

LICITAÇÃO NA MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO E PRESENCIAL: TEORIA E PRÁTICA. SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS. INCLUINDO LICITAÇÕES PARA CONTRATAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA. ASPECTOS ATUAIS, POLÊMICOS E DINÂMICOS.

• Atualizado com a Lei n. 12.349, de 15/12/10 e a Lei 12. 440 de 07/07/11 que altera as Leis nºs 8.666/93, 8.958/94, 10.973/04 e nº 11.273/06, incluindo as LC´s 123/06 e 128/08, bem como IN 04/2010, IN 02/2011 e Decreto Lei n. 7.174/10;

• CERTIFICADO OFICIAL DE PREGOEIRO, conforme Decreto 3.555/2000, anexo I, art. 7º, parágrafo único.

MÓDULO I - SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS
1. INTRODUÇÃO AO TEMA
2. CONTEÚDO E PRINCÍPIOS INERENTES
3. FORMALIZAÇÃO INDIVIDUAL DO SRP – ÓRGÃO GERENCIADOR
4. FORMALIZAÇÃO CONJUNTA – ÓRGÃO PARTICIPAÇÃO
5. ADESÃO OU CARONA – ÓRGÃO SOLICITANTE
6. PROCEDIMENTOS DE IMPLANTAÇÃO DO SRP
7. PROCIMENTOS DE UTILIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DA ARP
8. HIPÓTESES DE ALTERAÇÃO, REVISÃO E CANCELAMENTO DA ARP
MÓDULO II – TRATAMENTO DIFERENCIADO ÀS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - DESEMPATE SUBJETIVO - LC 123/06
1. ALCANCE DA LC Nº 123/06 – AMPLIAÇÃO DO CONCEITO DE EPP E ME
2. IMPACTO SOBRE A FASE DA HABILITAÇÃO – RELATIVIZAÇÃO DA REGULARIDADE FISCAL
3. IMPACTO SOBRE A FASE DE JULGAMENTO DA PROPOSTA – DIREITO DE PREFERÊNCIA
4. RESERVA DE MERCADO – REGRAS DE PREFERÊNCIA DA EPP E ME
5. ENTENDIMENTOS DO TCU QUANTO À APLICABILIDADE DO DIREITO DE PREFERÊNCIA E DA RESERVA DE MERCADO
MÓDULO III - LICITAÇÕES PARA CONTRATAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA - DESEMPATE OBJETIVO - DECRETO 7.174/2010
1. CABIMENTO DO PREGÃO E TÉCNICA E PREÇO
2. DIREITO DE PREFERÊNCIA OBJETIVO – DECRETO 7.174/2010
3. CRITÉRIOS DE PREFERÊNCIA – PRODUÇÃO NACIONAL E PPB
4. ORDEM DE PREFERÊNCIA QUANTO A ORIGEM DO OBJETO
5. COMPROVAÇÃO DAS CONDIÇÕES PARA EXERCÍCIO DO DIREITO DE PREFERÊNCIA
6. PROCEDIMENTOS PARA EFETIVAÇÃO DO DIREITO DE PREFERÊNCIA
MÓDULO IV - PRÁTICA EM PREGÃO ELETRÔNICO NA FERRAMENTA DO COMPRASNET
1. CADASTRAMENTO DE CERTAME – PUBLICIDADE
2. ESCLARECIMENTOS E IMPUGNAÇÕES
3. VINCULAÇÃO DO PREGOEIRO E DA EQUIPE DE APOIO
4. MÓDULO OPERAR: ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA
5. UTILIZAÇÃO DO CHAT PARA COMUNICAÇÃO COM OS PARTICIPANTES
6. RECEBIMENTO E ANÁLISE DA CONFORMIDADE DAS PROPOSTAS
7. ABERTURA DA FASE COMPETITIVA: TEMPO RAZOÁVEL PARA APRESENTAÇÃO DOS LANCES
8. FASE DE LANCES: ESTÍMULOS À COMPETIÇÃO (CHAT)
9. DESCONEXÃO DO PREGOEIRO E DO LICITANTE
10. INÍCIO DO TEMPO DE IMINÊNCIA
11. PROCEDIMENTO DE DESEMPATE – APLICAÇÃO DA LC 123/06
12. PROCEDIMENTO DE DESEMPATE – APLICAÇÃO DO D. 7.174/10
13. NEGOCIAÇÃO – PREÇOS SUPERIORES AO ESTIMADO
14. RECEBIMENTO DE DOCUMENTAÇÃO VIA FAX OU E-MAIL – APENAS LICITANTE COM A MENOR PROPOSTA
15. JULGAMENTO DA PROPOSTA
16. JULGAMENTO DA HABILITAÇÃO
17. MÓDULO RECURSO: ABERTURA E ENCERRAMENTO DO PRAZO DE RECURSO
18. FERRAMENTA DE ACEITAÇÃO DO RECURSO
19. MÓDULOS DE SUSPENSÃO DA SESSÃO
20. MÓDULO DE ADJUDICAÇÃO
21. MÓDULO DE HOMOLOGAÇÃO
MÓDULO V – ASPECTOS GERAIS, CONCEITUAIS E PRINCIPIOLÓGICOS SOBRE A LICITAÇÃO
1.1. CONCEITO, PRINCÍPIOS E MODALIDADES DE LICITAÇÃO
1.1.1. LICITAÇÃO – CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
1.1.2 SISTEMA LEGAL SOBRE LICITAÇÃO
1.1.3. PRINCÍPIOS APLICÁVEIS À LICITAÇÃO E AO PREGÃO EM ESPECIAL
1.1.4. EXIGIBILIDADE DA LICITAÇÃO
1.1.5. MODALIDADES DE LICITAÇÕES
1.2. ASPECTOS GERAIS E CONCEITUAIS SOBRE PREGÃO
1.2.1. OBRIGATORIEDADE DO PREGÃO
1.2.2. VEDAÇÃO DO PREGÃO.
1.2.3. OBJETIVO DO PREGÃO.
1.3. FASE PREPARATÓRIA OU INTERNA DO PREGÃO
1.3.1. AUTORIDADE ADMINISTRATIVA E SUAS ATRIBUIÇÕES
1.3.2. PROCESSO (NECESSIDADE E FORMALIDADE)
1.3.3. MEDIDAS PREPARATÓRIAS
1.3.4. CONTINUAÇÃO DAS MEDIDAS PREPARATÓRIAS PARA AMBOS OS PREGÕES
1.3.5. HABILITAÇÃO
1.3.6. TAXAS E EMOLUMENTOS
1.3.7. CONVOCAÇÃO PARA ASSINATURA DO CONTRATO
1.3.8. PRAZO DE VALIDADE DA PROPOSTA
1.3.9. ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO DA LICITAÇÃO POR PREGÃO
1.3.10. A COMPRA DE BENS E SERVIÇOS NA ÁREA DE SAÚDE
1.3.11. IMPUGNAÇÃO DO PREGÃO POR QUALQUER PESSOA E PELOS LICITANTES.
1.3.12. RECURSOS
1.3.13. DAS PENALIDADES
1.4. ESPEFICICAÇÃO DO OBJETO: TERMO DE REFERÊNCIA
1.5. PESQUISA DE MERCADO: FIXAÇÃO DOS PREÇOS MÁXIMOS
1.6. PREGOEIRO E EQUIPE DE APOIO: ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
1.7. CRITÉRIO DE JUGALMENTO DA PROPOSTA DE PREÇOS: INEXEQUIBILIDADE E PREÇOS MÁXIMOS
1.8. ATO CONVOCATÓRIO OU EDITAL
1.9. PUBLICIDADE DO CERTAME
MÓDULO VI - PRÁTICA DE PREGÃO PRESENCIAL - SIMULAÇÃO DE CERTAME LICITATÓRIO
1. ABERTURA SESSÃO PÚBLICA
2. CREDENCIAMENTO PARTICIPANTES E RECEBIMENTO ENVELOPES
3. ABERTURA PROPOSTAS E ANÁLISE DE CONFORMIDADE
4. CADASTRO PROPOSTAS FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO
5. FASE COMPETITIVA OU DE LANCES
6. PROCEDIMENTOS DE DESEMPATE: APLICAÇÕES LC 123/06 E DEC 7.174/10
7. NEGOCIAÇÃO – PREÇOS SUPERIORES AO ESTIMADO
8. RUBRICA DA PROPOSTA DO LICITANTE DE MENOR VALOR E SUA RESPECTIVA ANÁLISE

9. JULGAMENTO DA PROPOSTA
10. ABERTURA ENVELOPE HABILITAÇÃO DO LICITANTE DE MENOR PREÇO E RUBRICA E ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO
11. JULGAMENTO DA HABILITAÇÃO
12. FASE DE RECURSO
13. RELATÓRIOS
14. ADJUDICAÇÃO
15. ENCERRAMENTO CERTAME
16. HOMOLOGAÇÃO DO JULGAMENTO
MÓDULO V - SIASGNET PARA "DIVULGAÇÃO DE COMPRAS" E "SICAF"

METODOLOGIA A SER APLICADA NO TREINAMENTO:

A metodologia de apresentação deste curso será baseada em aulas expositivas, teóricas e práticas. Faremos PREGÕES SIMULADOS, utilizando o portal do COMPRASNET- GOVERNO FEDERAL para a prática do Pregão Eletrônico e um Soft específico para prática do Pregão Presencial. Para o bom aproveitamento do TREINAMENTO será disponibilizado para fins de pesquisa aos alunos notebooks com acesso a internet WI-FI.

O aluno terá em mãos apostila e pen-drive, contendo doutrina, jurisprudência, legislação, visão dos Tribunais de Contas de União e outros Tribunais relevantes, modelos de editais, exercícios e peças exemplificativas, com possibilidade para questionamentos, debates e simulações de casos reais, obtendo as respostas legais e jurídicas adequadas.

A exposição do conteúdo do curso será em multimídia (PowerPoint) e a fala do professor será transmitida por moderno aparelhamento sonoro, com caixas de som distribuídas na sala de aula.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

DIFERENCIAIS DA LATOSENSU:
> Treinamentos com no máximo 50 alunos por turma, em sala de aula;
> Salas de aula climatizadas, equipadas com modernos ar-condionados e aparelhagem sonora de altíssima qualidade;
> Notebooks disponíveis, distribuídos entre os alunos, com acesso livre a internet WI-FI, para consultas e a prática de exercícios;
> Cadeiras confortáveis com padrões internacionais de ergonomia.

MATERIAL DE APOIO, BUFFET E CERTIFICAÇÃO

> Apostila atualizada contendo roteiro de aula, doutrina, jurisprudência, exercícios, visão dos Tribunais de Contas da União e outros Tribunais relevantes;
> Pen-drive contendo legislação atualizada pertinente ao tema;
> Pasta em couro, caneta e bloco de anotações;
> 3 almoços e 6 coffee breaks.
> Certificado Oficial de Pregoeiro, conforme Decreto 3.555/2000, anexo I, art. 7º, parágrafo único.

PROGRAMAÇÃO:
PERÍODO: 28, 29 e 30 de setembro/2011.
HORÁRIO: das 8h30 às 18h30
CARGA HORÁRIA: 38h/a
LOCAL DO CURSO:

LATOSENSU –ESCOLA JURÍDICA
Endereço: Av. Prudente de Morais, n. 744, piso 1310, Ed. Giovanni Fulco,
Petrópolis,CEP: 59020-400 – Natal/RN (em frente ao prédio da Oi Telemar)

DADOS PARA EMPENHO:

Razão Social: LatoSensu - Escola Jurídica Ltda
CNPJ: 03.792.805/0001-03
Inscrição Municipal: 139.116-0
Email: sac@latosensuescolajuridica.com.br
Endereço: Av. Prudente de Morais, n. 744, piso 1310, Ed. Giovanni Fulco,
Petrópolis, CEP: 59020-400 – Natal/RN
SICAF: 125.896-1
Inscrição Estadual: ISENTO

Dados Brancários:
Em nome da LatoSensu - Escola Jurídica Ltda
Banco do Brasil S/A
Agência: 1246-7 C/C: 33.758-7
Bradesco:
Agência: 321-2 C/C: 151.29-8

SAC
sac@latosensuescolajuridica.com.br
Natal/RN (84) 3201-7689 / (84) 9431-6525
Mossoró/RN (84) 3314-6906
Horário de Expediente: das 8h às 12h e das 13h às 18h.*

*sexta-feira: das 8h às 12h e das 14h às 18h.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

QUEM SE LEMBRA??????
FESTIVAL DI SANREMO 1964
"UNA LACRIMA SUL VISO" + INTERVISTA DI BOBBY SOLO DEL 1973

FLAGRANTES DO LANÇAMENTO, ONTEM, DO LIVRO "Letras & imagens do BEM", organizado por Flávio Rezende, Presidente da "CASA DO BEM"
Participaram do trabalho 55 escritores e, entre eles, prestei a minha solidariedade com o artigo em seguida reproduzido:

OS ANOS DOURADOS EM NATAL

CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, professor e advogado.

Era uma vez um tempo de pardais no verde dos quintais, como diz o poeta: assim foi NATAL nas décadas de 1950/1960.

Na placidez de sua escultural beleza, clima ameno, população que não ultrapassada os 250 mil habitantes, o adolescente de Natal viveu verdadeiramente anos dourados.

Num bonde havia um anjo pra guiar, até a chegada do progresso e dos primeiros lotações, que tomaram o seu lugar na paisagem.

Cotidiano alegre e seguro, ansiado pelo findar da semana, a partir da “série” do cinema São Luiz, o Vesperal dos Brotinhos de Luiz Cordeiro na Rádio Poti, do Domingo Alegre de Genar Wanderley, do Turbilhão de Novidades de Jaime Queiroz e Vanildo Nunes, dos fãs clubes de Paulo Silva e Rinaldo Calheiros. Desse tempo foram os meninos prodígios Agnaldo Rayol, Carlos Gomes, Edmilson Avelino, Odúlio Botelho e José Filho, espelhos de Paulo Molin, consagrado cantor pernambucano, falecido em Quaxupé-MG em 2004.

A orquestra de Julio Granados comandava as atrações internacionais de Los Mexicanitos, Roberto Galã, Frei Monjica, Orquestra Cassino de Servilha, Cuquita e até o célebre Tito Schippa esteve aqui. Ainda, dos mitológicos Luiz Gonzaga, Déo, Carlos Galhardo, Vicente Celestino, Orlando Silva, Sílvio Caldas – a quem fui apresentado por Raimundo do cartório e me fez perder a fala - Augusto Calheiros, Alcides Gerardi, Nelson Gonçalves e os novos fenômenos Ângela Maria e Caubi Peixoto, além de muitos outros que fizeram enorme sucesso. Vimos nascer os Trios Yrakitan, Marayá e Nagô (este de Fortaleza).

O velho Juvenal Lamartine era uma pedida magnífica para se ver ABC, América, Alecrim e Santa Cruz e os ídolos Gerim, Ribamar, Toré, Biró, Artêmio, Barbosa, Pernambuco, Tico, Paulo Izidro, Jorginho – o melhor de todos e tantos mais extraordinários astros da pelota que despontavam como Wallace, Saquinho, Cocó, na narração vibrante de Aluízio Menezes, que está nos devendo um livro sobre o assunto.

Os passeios no Potengi, nas ioles do Centro Náutico e Sport ou nos batelões e canoas alugados na Pedra do Rosário.

Os domingos e a sessão das 14 horas no Rio Grande ou no Rex, a matinée do América e os bate papos nas ruas e no Grande Ponto, nas sorveterias, comendo as cartolas da Casa Costa, comprando os cigarros estrangeiros ou do Rio vendidos por Valdir, um cafezinho no São Luiz ou Café Maia ou uma cerveja na Cisne, Nemésio ou no Dia e Noite.

Que saudade das peladas de bairro, o campo do Cruzeiro, o Goiabão do Barro Vermelho, a rivalidade dos times de Moacyr – o do Machadão e do primo Clóvis Gomes ou as disputas com visitantes, tudo terminando em cerveja!

As aventuras de fumar escondido e jogar sinuca na Rua Dr. Barata, de portas fechadas por causa do Juízo de Menores; o deleite da vitrine da loja 4.400 no caminho do Cais Tavares de Lira, passando na agência pernambucana de Luiz Romão – o dono das lanchas da Redinha, para comprar Gibi ou Guri mais novo (cuja coleção conservo até os dias atuais).

Praias maravilhosas, sem poluição, de preferência Ponta Negra do morro do Careca, os passeios proibidos ao Rio Doce na Redinha, o poço do dentão da praia do Meio – um perigo permanente, da Circular, no balneário de Seu Raimundo, um ex-combatente forte, que alugava calções e guardava nossa roupa – nem sei se era esse mesmo o seu nome, pois as prateleiras da memória (como dizia João Machado) já começam a criar teias de aranha.

As festas natalinas e juninas de Djalma Maranhão, o carnaval dos Bacurinhas, Jardim da Infância, Deliciosos na Folia (onde eu brincava), Azes do Ritmo (nossos maiores rivais), os Cafajestes, Imperadores do Samba, Aí Vem a Marinha, com confetes, serpentinas e lanças-perfume, corso na Rio Branco, depois na Deodoro e tudo mais, além dos inesquecíveis bailes do Aero e América. As tribos de Índios do Alecrim e Quintas, que faziam medo à meninada!

A rivalidade das bandas marciais do Atheneu, Marista, Escola Industrial, 7 de Setembro e Ginásio Natal (da qual eu tocava tarol). Os namoros da Praça Pio X, a Missa aos domingos, as festas da Padroeira, da Mocidade ou Juventude de Zé Garcia.

Paro por aqui, pois uma lágrima atrevida e não bem-vinda, parodiando o monólogo de Ivon Curi, já incomoda os meus olhos.

Sei que vou dormir hoje na plenitude da paz, mas com o ranço da saudade.

________________
Do livro: Letras & Imagens do BEM – Org. por Flávio Rezende. EDUFRN, 2011.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


AO MESTRE COM CARINHO
Por Franklin Jorge

Honrado com o convite para fazer parte desse culto ao estudo e às letras produzidas por um grande escritor que contribuiu para o enriquecimento da nossa língua – o paraibano universal José Lins do Rego -, permito-me fugir um pouco do tema acordado para prestar homenagem a um desses raros professores que, por justiça, podemos incluir e chamar de mestre, por não ser ele, Antenor Laurentino Ramos, um mero repetidor de fórmulas mecânicas e enfadonhas, mas um educador de almas, como já tive a oportunidade de afirmar em circunstância jornalística.
Não tive o privilégio que tem todos vocês que aqui se encontram nessa manhã luminosa de ser ou de ter sido seu aluno. Conheci-o aqui mesmo, no IAP Cursos, não faz muito tempo e desde então tenho aprendido com o seu exemplo de mestre generoso e vocacionado para o exercício da educação que não se faz senão por amor ao conhecimento, determinação, vontade e pertinácia que nele sobejam de maneira inconteste e incontestável.
Disse Camille Paglia que, uma vez na vida, quando se tem sorte, tem-se um grande professor. E, acrescenta, ao falar de seu professor Milton Kessler, que para essa escritora ítalo-americana personificou o ideal das artes em síntese dinâmica. “Grandes professores” – e este é sem dúvida o caso do Professor Antenor -, “vivem a matéria que ensinam”, explorando e explicando simultaneamente, sem pedantismo e sem empacar-se na retórica das coisas feitas, como fazem aqueles que apenas repetem o programa didático de maneira convencional, sem entusiasmo e sem despertar o entusiasmo em seus alunos. Sua escola não é inerte nem aborrecível. Ser professor é, pois, a maior das vocações. Uma nobre maneira de ser e estar no mundo.
Jamais conheci um professor – e tive excelentes professores, a começar por minha avó materna -, que se fizesse ouvir por seus jovens discípulos com tanta avidez, proveito e satisfação. Como o Kessler descrito por Camille, Antenor mostra livremente sua emoção, com sensibilidade e discernimento. A paixão que o domina, ao discorrer sobre a vida e a obra do escritor José Lins do Rego, justifica plenamente esse seminário, visto que faz bem aos jovens ver a franca emoção em seus professores.
Há, na pedagogia desse mestre tarimbado, a confluência do rigor e da paixão que resultam da prática e da consciência intensificada da realidade que contamina a todos aqueles que porventura tiveram ou tem o privilegio de beneficiar-se com o seu exemplo pleno de luz e de sentido. Uma noite dessas, na casa de Aldorisse Henriques, nossa amiga incomum, pude testemunhar mais uma vez a maneira como o Professor Antenor se comunica com a matéria que o empolga. Queria que víssemos um documentário sobre esse escritor que é objeto da sua admiração; uma admiração que se erigiu em motivação e culto. Somente a custo pude dominar a emoção que me avassalava de maneira irresistível.
Seu exemplo – ou paixão – se ergue contra o conformismo, ilumina e amplia o conhecimento, pois vive generosamente a matéria que ensina, como a dizer-nos que ler e escrever todo mundo aprende, mas o conhecimento que se pode haurir da obra de um grande escritor é uma conquista do espírito. Assim, através da leitura multifacética de José Lins do Rego – autor que se tornou parte de sua essência, por ele citado de cor e por extenso -, o Professor Antenor propicia aos seus discípulos vivenciar as emoções de um coração bom e tenaz, fazendo-os descobrir pelo exercício da inteligência “a complexa rede de significados que um texto pode ter”, na feliz expressão de Ana Maria Machado ao reportar-se em um de seus livros ao papel do professor.
Jovem de 70 anos, como o mais jovem de seus discípulos, está o Professor Antenor no auge da vida e, magnanimamente, em vez de pedir dá presentes. Por isso, diria que pessoas egoístas e sovinas não empolgam nem podem ser mestres. Não é o caso de Antenor Laurentino Ramos.
____________
Fonte:O Santo Ofício

setembro 18, 2011
Transcrito do NOVO JORNAL [Natal, 18 de setembro de 2011]

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Convite

Quinto volume de Letras e Imagens do Bem será lançado nesta quarta-feira- Livro ajuda Casa do Bem em suas ações humanitárias -


Que todo dia é dia de fazer o bem, muita gente sabe. Mas a próxima quarta-feira, 21 de setembro, será especial. Um dia para reunir as pessoas e mais que fazer o bem, celebrá-lo com a concretização de mais uma das inúmeras ações da ONG Casa do Bem, comandada pelo incansável Flávio Rezende, jornalista, escritor e presidente da entidade. Trata-se do lançamento do quinto volume do Livro Letras & Imagens do Bem, que vai acontecer na livraria Siciliano, do Midway Mall, das 18h às 22h, com apresentações culturais e a presença de autores e fotógrafos participantes dessa edição do projeto.


O livro reúne textos com a temática do Bem de mais de 50 autores amigos e parceiros da Casa do Bem, além de fotos de Ricardo Junqueira, Canindé Soares e Marcelo Buainain, que assina a capa. Como nas outras edições, a organização é de Flávio Rezende e a renda é destinada para as ações humanitárias da entidade. “Fico muito grato pela participação e envolvimento de todos e espero o empenho de cada um em levar amigos, parentes para comprar o livro ou sugerir a compra mesmo depois do lançamento para ajudar a Casa do Bem. Acredito que podemos vender mais de 200 livros, o que seria uma grande conquista em valores para a nossa entidade”, comenta Flávio Rezende.


Letras e Imagens do Bem - Volume 5 será vendido a R$ 30,00. A diagramação é da Plena Comunicação e impressão da EDUFRN, Editora da UFRN. O evento contará com a presença de autores dos textos para sessão de autógrafos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 84.9902-0092, com Flávio Rezende.

Colaboração voluntária na divulgação de Verônica Garrido
(84) 9922-3680

QUERIDOS AMIGOS LEITORES DESTE BLOG. EU TAMBÉM ESTOU ENTRE OS ESCRITORES DO LIVRO. CONTO COM A PRESENÇA DE TODOS, POR UMA CAUSA JUSTA.
(CARLOS GOMES)
DR. JOSÉ ADALBERTO TARGINO SERÁ EMPOSSADO CORREGEDOR GERAL DO ESTADO DO RN, EM 21-09-2011.

DR. JOSÉ ADALBERTO TARGINO

C O N V I T E
Dr. Miguel Josino Neto, Procurador-Geral do Estado do Rio Grande do Norte, convida V. Exa. e família para a posse do Dr. José Adalberto Targino, no cargo eletivo de Procurador-Corregedor Geral da Procuradoria Geral do Estado do RN, tendo, como Suplente, a Dra. Fabiana Medeiros.

Data: 21 de setembro de 2011
Hora: 17h Local: Auditório da Procuradoria Geral do Estado
Av. Afonso Pena, 1155 - Tirol - Natal/RN
PAZ NO TRÂNSITO


O Estado do Rio Grande do Norte iniciou esta semana uma campanha “PAZ NO TRÂNSITO”, utilizando todos os canais de comunicação, no sentido de minimizar a grande quantidade de acidentes ocorridos no trânsito da nossa cidade e nas estradas potiguares.

Evidentemente que a iniciativa é salutar e deve merecer o apoio integral da comunidade. Contudo, o assunto merece uma reflexão, também de grande importância – será que os órgãos de fiscalização de trânsito estão fazendo o seu dever de casa? Digo isso pelo fato de que, em todos os momentos em que aparece um semáforo defeituoso ou mesmo a falta de sincronismo entre os mesmos, jamais assisti uma solução imediata. Ao reverso, sempre ocorre, por algumas horas, um verdadeiro caos, até mesmo quando a comunidade telefona apontando o defeito.

Por outro lado, a preocupação com o reparo das pistas de rolamento deveria ser uma ação prioritária - algumas com buracos que causam grandes transtornos há meses – ver o exemplo dos que existem nas cercanias da Praça Tamandaré (na subida e na descida), que obriga o motorista a fazer um verdadeiro malabarismo, atravancando o trânsito e causando acidente, além de ali existir um semáforo do tipo antigo, que não permite ao motorista controlar a velocidade do seu veículo no que resulta ser penalizado pelo “pardal”, haja vista que a subida se afunila e complica o fluxo normal. Isso faz parte da “paz no transito”. A SEMOB tem obrigação nesse sentido

Ao mesmo tempo, causa revolta, a preocupação exagerada dos amarelinhos da SEMOB com o uso de celular pelos motoristas com o veículo em movimento. Eu mesmo, com carteira de habilitação desde 1958, sem registro de qualquer acidente de trânsito, recebi uma multa por dirigir veículo utilizando telefone celular. Confesso que algumas vezes o telefone toca quando estou dirigindo, mas imediatamente eu informo: “estou no trânsito”, retorno depois. No meu caso o registro teria ocorrido 08:35 h na Av. Cel Estevam, no Alecrim, localidade e horário que foge completamente da minha rota . Mas, como provar que não era eu? Preferi pagar a multa. Por que não se adota, o que acontecia no passado, um apito de advertência? Não, a multa é o caminho mais fácil. Sobre isso eu tenho histórias incríveis!

Vamos apoiar a campanha, mas rogamos que seja estudada uma maneira mais racional para as infrações de pequenas potencialidades, com medidas mais educativas, ao mesmo tempo em que deveria haver uma equipe de emergência para a solução de problemas de trânsito, com deslocamento no instante em que se receba uma comunicação do defeito ou a indicação de um local com desgaste da pista causando perigo. Isto é moderno e eficaz. Vamos fazer também uma trégua entre fiscais e fiscalizados em favor da paz no trânsito, quiçá palestras, audiências públicas com debates.

A Prefeitura de Natal deve ficar de frente para os anseios da sociedade e não nos subterrâneos dos gabinetes, ouvindo as informações imprecisas de alguns auxiliares puxa-sacos ou mal servida por fiscais com pouco preparo e gastando recursos públicos para propaganda de veracidade duvidosa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011


PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS
Centro de Convivência PAX Club de Macaíba - 18.9.2011

Jansen Leiros - Presidente da AML
Pedro Simões (ACLA), Carlos Gomes, Valério Mesquita e Armando Holanda ( AML)

Participantes Jailza, Pedro, Carlos, Lúcia Helena e pessoas gradas de Macaíba)
Grupo muniscal da Escola de Música de Macaíba
Mesa dos Trabalhos
Ormuz Barbalho Simonetti (ACLA e INRG), Zelma Furtado(AFL), Maria Arisnete Câmara de Morais(AML), Representante da.Federação do Comércio, Jurandyr Navarro da Costa (ALEJURN), Odúlio Botelho Medeiros (ALEJURN), Marília Pereira Dias, Prefeita de Macaíba, Jansen Leiros (AML), Tomás José Medeiros de Sena, Presidente da Câmara Munipal de Macaíba, Anna Maria Cascudo Barreto (ALEJURN) e Valério Mesquita (ANRL, ALEJURJ e TCE/RN)



Foram agraciados com Títulos de Beneméritos da AML, os Acadêmicos Jurandyr Navarro, Odúlio Botelho, Anna Maria Cascudo Barreto e a Prefeira Marília Pereira Dias, pelos relevantes serviços prestados à Academia Macaibense de Letras.
Na mesma sessão, em nome da Câmara Municipal de Macaíba, o seu Presidente, Vereador Tomás José Medeiros de Sena entregou Títulos de Cidadãos Macaibenses aos Acadêmicos Ivan Maciel de Andrade (representado por Valério Mesquita), Maria Arisnete, Wellington de Campos Leiros e Carlos Roberto de Miranda Gomes, todos da AML.
Foram oradores da solenidade, além do Presidente Jansen Leiros, o Vereador Tomás de Sena, o Acadêmico Armando Holanda, saudando os novos cidadãos macaibenses, Carlos Roberto de Miranda Gomes, em agradecimento aos referidos Títulos e a Sra. Prefeita Marília Dias agradecendo pelos Títulos de Beneméritos.
Na sessão, os trabalhos foram iniciados com a execução do Hino Nacional do Brasil e encerrado com o Hino Oficial de Macaíba e durante a cerimônia o Grupo Musical da escola de Música de Macaíba executou três peças clássicas.

__________________________________________
O Acadêmico Wellington de Campos Leiros, um dos agraciados com o Título de Cidadão de Macaíba, divulgou o seu agradecimento, conforme em seguida transcrito:

"Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Macaíba; Exmos. Srs. Vereadores, componentes desta Egrégia Corte Legislativa; Exma. Sra. Prefeita Municipal; demais autoridades presentes ou representadas; meus confrades da Academia Macaibense de Letras; meus senhores, minhas senhoras. Caríssimos, agora, conterrâneos.

Aquietem-se, pois não vou adotar a forma discursiva, todavia, não posso deixar de ressaltar o fato de me ser muito grato, receber-me, Macaíba, como um de seus filhos. Não posso. Eu, que me considerava um macaibense autêntico, de fato, agora, sinto-me um Macaibense de direito e isto me traz uma alegria imensa.


Permitam-me, expressando o meu amor à Macaíba, fazê-lo, da forma que mais gosto: através dos meus versos. Vai ser rápido, eu lhes garanto.

MACAÍBA
(Poema no estilo “Galope à Beira-Mar”)

Eu vi MACAIBA... eu juro que vi,
Em banho, tranqüila, à luz do luar,
Envolta na brisa soprada do mar,
Nas águas tão calmas do Jundiaí.
Eu juro que vi... eu juro que vi....
A linda morena, a sorrir, a cantar,
Cabelos à solta, revoltos, no ar.
Fiquei duvidando se ela era ELA.
... eu vi a imagem mais pura e mais bela,
“CANTANDO GALOPE NA BEIRA DO MAR”.

AUTA
(décima em decassílabos)

“LONGE DA MÁGOA, ENFIM NO CEU REPOUSA,
QUEM SOFREU MUITO E QUEM AMOU DEMAIS!”
(Auta de Souza)

MACAIBA embalou a poetisa
E embalou a três de seus irmãos.
De Pernambuco, Eloy lhe deu as mãos,
E com elas, muito amor... suave brisa.
Os seus poemas serviram de baliza,
Na cultura, no saber... e muito mais.
Na meiguice, suplantar-lhe, alguém jamais,
E até hoje, na poesia, ninguém ousa!
“LONGE DA MÁGOA, ENFIM NO CÉU REPOUSA,
QUEM SOFREU MUITO E QUEM AMOU DEMAIS!

Tributo a MACAIBA, a AUTA DE SOUZA, e a seus quatro irmãos Eloy, Henrique, Irineu e João Câncio.

MACAIBA
(Relembranças)
(poema em pé-quebrado)

Por inspiração Divina,
Macaíba, acalentou,
E no seu berço, embalou
Muita gente.

Na política inteligente,
Na ciência e no saber,
No pensar e no escrever.
Assim,

Teve Otacílio Alecrim,
Virgílio Pacheco Dantas...
E as famílias são tantas...
Que saudade!

Relembro Major Andrade...
O velho Alfredo Mesquita,
Que no palanque, se agita,
Discursando.

Relembro, de vez em quando,
Neco Freire, “o coronel”,
De seu “Mesquita”, Leonel,
Sobrinho.

Também, com muito carinho,
Dona Helen e Seu Olímpio,
Na doutrinação do ímpio...
Quanto amor!

Dona Nair... linda flor,
A brilhar em seu jardim,
Orando, ao pé do jasmim,
Pelos seus.

E vejo, também, os meus:
Dona Elvira e Joca Leiros,
E Zéca e Wilson, guerreiros,
No comando.

E o filme vai passando...
E me perdi no passado.
Relembro, ainda, Agnaldo
E Nozinha.

Quanta “linha”... quanta “linha”...
Na conduta do casal.
Nunca pensaram no mal:
Só amor.
E não é nenhum favor
Dos Euclides me lembrar.
E deles também falar
Agora.

E falo aqui, sem demora:
Euclides Leite, primeiro;
Depois, Euclides Ribeiro,
Honestos.

Não me lembro de protestos,
Nos negócios que faziam,
Pois ambos se compraziam
Em sorrir.

“Falar pouco... Mais ouvir...”
Este era o lema dos dois.
As querelas... só depois...
Com calma.

Agora, cala-me n’alma,
Tudo aquilo que vivi.
Relembro os livros que li
Dos Souza.

Meu pensamento repousa,
Uma saudade me rói:
Recordo Auta e Henrique,
E Eloy.

Portanto, quero expressar os meus melhores agradecimentos a todos aqueles que contribuíram para a materialização de um sonho, acalentado por mim há muito tempo: ser cidadão macaibense. Muito obrigado."

Wellington Leiros
Wleiros169@yahoo.com.br
(18.09.2011)





























domingo, 18 de setembro de 2011


ESTE DOMINGO É SÓ DA POETISA DA TERRA DAS MACAIBEIRAS, NOS SEUS 135 ANOS DE NASCIMENTO


AUTA DE SOUZA

(1876 — 1901)
Nasceu em Macaíba, em 12 de setembro de 1876, na rua do Comércio. A cidade era o principal centro político do Rio Grande do Norte naquela época. Órfã de pai e mãe já com pouca idade, cresceu em internato. Tuberculosa desde os quatorze anos, terminou seus estudos antes de retirar-se para o sertão, buscando melhores ares. Em 7 de fevereiro de 1901, sobrevém a morte, em Natal.
A enfermidade, apesar de reduzir a sua capacidade física de trabalho, ampliou a sua inclinação para a poesia, legando-nos as páginas mais belas de elevação espiritual e lirismo, marcando a poética brasileira e universal. Aqui um legítimo exemplo:

HORTO

“ Oro de joelhos, Senhor, na terra

Purificada pelo teu pranto ...

Minh’alma triste que a dor aterra

Beija os teus passos, Cordeiro Santo!


Eu tenho medo de tanto horror ...

Reza comigo, doce Senhor!

Que noite negra, cheia de sombras.

Não foi a noite que aqui passaste?


Ó noite imensa ... porque me assombras.

Tu que nas trevas me sepultaste?

Jesus amado, reza comigo ...

Afasta a noite, divino amigo! ”


Eu disse ... e as sombras se dissiparam.

Jesus descia sobre o meu Horto ...

Estrelas lindas no céu brilharam,

Voltou-me o riso, já quase morto.


E a sua boca falou tão doce,

Como se a corda de um’harpa fosse:

“Filha adorava que o teu gemido

Ergueste n’asa de uma oração,


Na treva escura sempre envolvido,

Por que soluça teu coração?

Levanta os olhos para o meu rosto,

Que a vista d’ele foge o desgosto.


Não tenhas medo do sofrimento,

Ele é a escada do paraíso ...

Contempla os astros do firmamento,

Doces reflexos de meu sorriso.


Não pensa em dores nem canta magoas,

A garça nívea fitando as águas.

Sigo-te os passos por toda parte,

Vivo contigo como um irmão.


Acaso posso desamparar-te

quando me trazes no coração?

Nas oliveiras nos mesmos Horto,

Enquanto orares, terás conforto.


Olha as estrelas ... no céu escuro

Parecem sonhos amortalhados ...

Assim, nas trevas do mundo impuro,

Brilham as almas dos desolados.


Mesmo das noites a mais sombria

Sempre conduz-nos á luz do dia.”

Ergui os olhos para o céu lindo:

Vi-o boiando num mar de luz ...


E, então, minh’alma, n’um gozo infindo,

Chorando e rindo, disse a Jesus:

“Guia o meu passo, nos bons caminhos,

Na longa estrada cheia de espinhos.


Dá-me nas noites, negras de dores,

Uma cruz santa para adorar,

E em dias claros, cheios de flores,

Uma criança para beijar.


Junta os meus sonhos, no azul dispersos,

Desce os teus olhos sobre os meus versos ...

E vós, amigos tão carinhosos,

Irmãos queridos que me adorais


E nos espinhos tão dolorosos

De minha estrada também pisais ...

Velai comigo. longe da luz,

Que já levantam a minha cruz.


A hora triste já vem chegando

De nossa longa separação ...

Que lança aguda vai traspassando

De lado a lado meu coração!


Não adormeçam, meus bem amados,

Já vejo os cravos ensangüentados.

Longe, bem longe, naquele monte,

Não brilha um astro de luz divina ?


É o diadema da minha fronte,

É a esperança que me ilumina!

A cruz bendita, que aterra o vício,

Fogueira ardente do sacrifício.


Adeus, da vida sagrados laços ...

Adeus, ó lírios de meu sacrário!

A cruz, no monte, mostra-me os braços ...

Eu vou subindo para o calvário.


Ficai no vale, pobres irmãos,

Da. vovozinha beijando as mãos.

E, se ela, inquieta, com a voz tremente,

Ouvindo as aves pela manhã,


Interrogar-vos ansiosamente:

“Que é do sorriso de vossa irmã?”

Dizei, alegres: foi passear ...

Foi colher flores para o altar.”


E, quando a tarde vier deixando

Nos lábios todos saudosos ais,

E a pobre santa falar chorando:

“A minha neta não volta mais?”


Dizei, sem prantos: “A tarde é linda ...

Anda nos campos, brincando ainda.”

Livrai su’alma do frio açoite

Das ventanias que traz o inverno ...


Cerrai-lhe os olhos na grande noite,

Na noite imensa do sono eterno.

Anjo da guarda, de rosto ameno,

Mostra-me o trilho do Nazareno ...

..................................................

E ... adeus, ó lírios, do meu sacrário,

Que eu vou subindo para o calvário!