sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

OUTRAS CARTAS DE COTOVELO 01 (06/01/2012)
Carlos Roberto de Miranda Gomes, advogado e escritor

Registro o meu reencontro com Cotovelo e, logo no primeiro dia, a prazerosa visita de Zé Correia (Zequinha), tradicional morador da Rua Parnaíba.

Encontro a casa limpa e abastecida, bom trabalho do nativo João Batista e da equipe auxiliar.

A meninada solta na buraqueira, disputando espaço com os cães Malu e Todinho que, em um passe de mágica, resolveram fazer as pazes.

A primeira noite, boas conversas e a constatação do esquecimento de alguns petrechos essenciais para o lazer – baralho, dominó, bola, controle remoto do DVD senão somos obrigados a vê-los na língua de origem e sem se poder adiantar o recuar os filmes – um saco.

Apesar da temperatura agradável, tenho de me adaptar ao barulho dos carros e latido dos cães da redondeza, nada que não se possa superar.

Pela manhã passo em Dona Léa e vou ver o mar – neste período com suas areias niveladas, propícias para as caminhas, peladas, brincadeira e para o banho.

Notei a novidade das ruas relativamente limpas, à exceção da esquina da minha rua, com monturo de metralhas e podas de árvores da vizinhança.

Logo cedo João rega a grama nativa da frente da casa.

Na avenida Cotovelo, já passaram os canos do esgoto, aguardando a ordem de ligação das casas aos coletores, sem nenhuma dúvida, uma excelente obra da Prefeitura de Parnamirim.

O ruim é a dificuldade de acessar a internet, pois fico sem notícias e mensagens dos amigos.

No ar, a expectativa do julgamento da “Operação Impacto”.

Vou agora buscar aventuras. Nesta data Thereza me lembra dos nossos exatos 50 anos de noivado, sob as bênçãos dos Reis Magos – vai haver festa no meu AP.

Até breve!
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P.S. Acabava de redigir a minha prosa, quando recebo telefonema dos amigos Odúlio Botelho e Ormuz Simonetti comunicando o falecimento do companheiro ENÉLIO LIMA PETROVICH. Suspendi o meu veraneio para reverenciar o grande intelectual e confrade da ALEJURN e do IHGRN, ao qual doou grande parte de sua existência.
À família enlutada apresento as minhas condolência e o respeito daquele baluarte da cultura.

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