sábado, 14 de julho de 2012

(ENTRE PARÊNTESES)
Carlos Roberto de Miranda Gomes, advogado e escritor

Com essa denominaçao "Entre Parênteses", colaborei por muito tempo com o jornal OAB Notícias, periódico que criei há mais de 30 anos e que, graças a Deus, até hoje é preservado, embora agora em forma eletrônica. Apesar de estar com problemas de formatação em meu "blog", vou voltar a escrever os meus artigos com a denominação que criei, sempre seguido do temário a ser abordado em cada instante. HOJE O TÍTULO É: O ESTADO CALAMIDADE Nunca assisti no Rio Grande do Norte um período tão precário quanto o que agora vivemos. As deficiências explodem em todos os segmentos, mercê de uma absoluta falta de prioridades, gastando-se dinheiro com promoção do Governo, em que pese não haver recursos para honrar uma série de dívidas contraídas ou herdadas da gestão anterior. A CAERN continua sem condições para atender às necessidades do Estado no tocante ao abastecimento de água, serviço de esgotos, drenagem, conserto de estradas, calamidade nos estabelecimentos de saúde, ações pífias no campo da segurança, educação ainda com a laterna na mão. Enquanto isso há uma forte emulação em torno da questão política, que não tem trazido para o Estado aquilo que se esperava, haja vista a proximidade de sediar uma parte dos jogos da Copa do Mundo de 2014 e, por conseguinte, tema sem merecer prioridade. O Município de Natal está num estado lamentável, com incapacidade de resolver os problemas mais elementares, como tapar os buracos, evitar alagamentos, viabilizar a mobilidade urbana indispensável para o evento Copa, descontentamento dos servidores, destruição dos calçadões da praia, afugentando o turista e trazendo um retrato negativo para o futuro. A culpa é coletiva - do empresário que somente espera receber benesses, da população que não aprendeu a cobrar, dos órgãos fiscalizadores inoperantes, pois aplicar multas, tão somente, não resolve nenhum problema. ACORDA ELEITOR! Vamos mudar a cara dessa situação! Vamos comparecer às audiências públicas cobrar, protestar, sugerir e às reuniões políticas para discutir com os candidatos os seus projetos e não permitir o triundo da enganação e da mentira que continua comandando as ações partidárias. Em contrapartida assistimos a informação de enriquecimento desmedido ou inexplicável de candidatos que começaram ontem a sua carreira e já contabilizam fortunas.~ VAMOS ORGANIZAR ESSA COISA DE UMA VEZ POR TODAS. NÃO PROCUREM DOS CANDIDADOS VANTAGENS PESSOAIS, MAS EXIJAM NOVOS RUMOS PARA NOSSA CIDADE E NOSSO ESTADO.

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