sábado, 15 de setembro de 2012



MANHÃ DE EMOÇÕES
A ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS DO RIO GRANE DO NORTE, neste dia 14 de setembro, viveu um dos seus grandes momentos, com duas homenagens justíssimas a dois dos seus Patronos.
O cerimonial foi seguido rigorosamente pela Presidente da Junta Governativa, Acadêmica ZÉLIA MADRUGA, que compôs a Mesa com a representante do Instituto Ludovicus, Acadêmica Anna Maria Cascudo Barreto, Professor Manoel de Medeiros Brito, representando a Liga de Ensino do Rio Grande do Norte, do Dr. Paulo Eduardo Pinheiro Teixeira, Presidente da OAB/RN, Acadêmico Arthúnio Maux, que secretariou a sessão e Dr. Emmanoel Cristovão, representante da Academia Cearamirinense de Letras e Artes, citando como extensão da Mesa, as presenças do Acadêmico Jurandyr Navarro da Costa, Presidente do IHGRN, Dr.Ormuz Barbalho Simonetti, Presidente do INRG, o representante da Justiça Federal e da Fundação José Augusto.
O Acadêmico IVAN LIRA DE CARVALHO, num discurso brilhante, traçou o perfil do inesquecível Professor RAIMUNDO NONATO FERNANDES, que foi titular da Cadeira nº 16, cujo Patrono é o Eminentíssimo MIGUEL SEABRA FAGUNDES.
 Dona BERTA RAMALHO FERNANDES, emocionada e austera, acompanhou o elogio ao seu companheiro falecido, juntamente com integrantes de sua família, dando maior brilhantismo ao evento, uma vez que ela, igualmente, tem relevantes serviços prestados à sociedade Potiguar.
Na sequência dos trabalhos, usa da palavra a Acadêmica ANNA MARIA CASCUDO BARRETO, que fez a apresentação do DR.MARCOS GUERRA, filho do homenageado, Professor OTTO DE BRITO GUERRA, no centenário do seu nascimento, traçando, com breves palavras, o perfil do Professor OTTO e do Dr.MARCOS.
Em sua palestra, o DR.MARCOS GUERRA, vivamente emocionado, dissertou sobre a dimensão do seu pai, em variados aspectos da sua vida, traçando o homem criativo, corajoso e operativo, que com suas ideias e ações pôde modificar os costumes do seu tempo, deixando sementes que ainda germinam dos dias presentes, sendo merecedor de permanentes estudos sobre o seu papel existencial.


 A platéia que prestigiou a solenidade foi das mais seletas, dentre grande parcela de confrades, amigos, familiares e admiradores dos dois homenageados. Foi um dia grandioso e marcante para a história da ALEJURN.
Com o necrológio do Professor Raimundo Nonato Fernandes (Cadeira nº 16 - Miguel Seabra Fagundes), foram declaradas abertas três vagas na Academia, somada às deixadas pelos confrades Manoel Benício de Melo Sobrinho (Cadeira nº 26 - Veríssimo de Melo) e Enélio Lima Petrovich (Cadeira nº 08 - Nestor dos Santos Lima).



Concluídos os trabalhos da solenidade, o Acadêmico Ivan Lira de Carvalho deu continuidade ao pleito eleitoral da ALEJURN, na condição de Presidente da Comissão Eleitoral, também composta dos Membros Francisco de Assis Câmara e José Arno Galvão, com a assistência do Acadêmico Carlos de Miranda Gomes, na condição de membro da Junta Governativa da ALEJURN.

 Feita a apuração dos votos, compareceram às urnas 26 Acadêmicos, que elegeram a nova Diretoria e Conselho Fiscal, assim compostos:


Presidente: José Adalberto Targino Araújo
Vice-Presidente: Zélia Madruga

Secretário-Geral: Carlos Roberto de Miranda Gomes;
Primeiro Secretário: Arthúnio da Silva Maux;
Segundo Secretário: Lúcio Teixeira;
Diretor-Tesoureiro: Francisco de Sales Matos;
Diretor da Biblioteca: Luiz Antônio Marinho da Silva;
Diretor da Revista: Anna Maria Cascudo Barreto;
Representantes da Comissão de Ética e Sindicância:
Jurandyr Navarro da Costa,
Armando Roberto Holanda Leite
Odúlio Botelho Medeiros;
(CONTINUAÇÃO das assinaturas da ata do dia 14.9.2012-ALEJURN)
Comissão de Contas e Orçamento:
Sílvio Caldas
Roberto Brandão Furtado
 José de Ribamar de Aguiar;
CONSELHO FISCAL:
Paulo Lopo Saraiva
Adilson Gurgel de Castro
Anísio Marinho Neto. 

Os eleitos foram empossados e a Presidente da Junta Governativa, Zélia Madruga, fez a imediata transmissão do cargo, de tudo sendo lavrada ata, para os fins e efeitos de Direito.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012


h o j e

CONVITE DA ALEJURN PARA A SESSÃO DO NECROLÓGIO DE RAIMUNDO NONATO FERNANDES E PALESTRA SOBRE O CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE OTTO DE BRITO GUERRA.

C O N V I T E


A Junta Governativa da ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS DO RIO GRANDE DO NORTE tem a satisfação de convidar Vossa Excelência para participar da sessão especial desta Academia, na qual o Acadêmico Ivan Lira de Carvalho fará o necrológio do Professor Raimundo Nonato Fernandes, que ocupava a cadeira nº 16 (Patrono Miguel Seabra Fagundes) e, em seguida, o Advogado Marcos Guerra proferirá palestra em homenagem ao centenário de nascimento do Professor Otto de Brito Guerra (Patrono da Cadeira nº 35).


Data: 14 de setembro de 2012 (sexta-feira)
Horário: 10 horas
Local: Auditório da Procuradoria Geral do Estado
Av. Afonso Pena, 1155 - Tirol (Natal/RN)




Carlos Roberto de Miranda Gomes
Presidente, em exercício
h o j e
Marcus Vinícius Pereira Júnior convidou você para o evento dele:
Lançamento do livro ORÇAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS INFANTOJUVENIS
sexta, 14 de Setembro às 18:30 em Esmarn - Associação Dos Magistrados Do Rn


Lançamento do livro ORÇAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS INFANTOJUVENIS


UMA JUSTA HOMENAGEM AO DESEMBARGADOR CAIO ALENCAR

 Foi uma tarde memorável, onde a Ordem dos Advogados do Brasil homenageou o bravo Desembargador CAIO OTÁVIO REGALADO DE ALENCAR, recentemente aposentado do Egrégio Tribunal de Justiça do nosso Estado, após vitoriosa carreira na Magistratura, com a entrega de uma Placa de Prata, entregue solenemente pela sua esposa Iara Alencar e pelo Membro Honorário Vitalício, autor da proposição.
 Após abrir os trabalhos e compor a Mesa com a sua Diretoria, o Presidente Paulo Eduardo Pinheiro Teixeira convidou para o maior prestígio do evento, a Sra. Desembargadora Judite Nunes, Presidente do Tribunal de Justiça do RN e o Dr. Manoel Onofre Neto, ilustre Chefe do Ministério Público local.
 A saudação foi feita de forma magistral pelo grande Mestre IVAN MACIEL DE ANDRADE, que proferiu uma das suas mais belas peças de oratória, trazendo os mais puros momentos de erudição acadêmica e lembrando os belos tempos da Faculdade de Direito da Ribeira
Em agradecimento emocional, o homenageado exibiu a sua carteira de estagiário da OAB/RN, afirmando que foi naquela casa que tudo começou. Interrompido algumas vezes pela emoção, traçou o roteiro de toda a sua vida profissional e afirmou que foi traído pelo seu sentimento de humanidade, que já não permitia ser imparcial nas demandas, quando se comovia com o drama cotidiano dos jurisdicionados da classe mais pobre, preferindo deixar a Magistratura, para não quebrar o juramento do seu ingresso na carreira dos seus sonhos.

 Uma platéia seleta, com Membros da Magistratura, do Ministério Público e da Advocacia, estudantes de Direito, familiares e amigos do homenageado, foram prestigiar a homenagem.
 A noite já dava os seus primeiros sinais quando a solenidade terminou e todos foram aos jardins da Ordem dos Advogados, que recebeu a denominação do eminente Professor Raimundo Nonato Fernandes para uma confraternização entre os operadores do Direito e os amigos do Desembargador.
CAIO OTÁVIO REGALADO DE ALENCAR era, indiscutivelmente, um homem feliz.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

H O J E
      
                    
                                                   Aforismos Pessoanos - I                                  
                                “Dói-me viver como uma posição incômoda./
                                  Deve haver ilhas lá para o  sul das cousas/
                                     onde sofrer seja uma cousa mais suave,/
                                      onde  viver custe menos ao pensamento”
                                     (Fernando Pessoa)
_____________________________________________________________________________
                                 UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RN – UBE/RN
                                    Comunicado  de reunião extraordinária nº 08/2012
                                 “Ninguém faz nada sozinho, os homens fazem tudo em comunhão”
                                            (Paulo Freire em Pedagogia do  Oprimido)
Através do presente Comunicado ficam todos os membros da Diretoria da UBE/RN avisados da reunião dia 13.09.12 (Quinta-feira), às 17h, na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras – ANL, com a seguinte Ordem do Dia:
       (Confidencial)
Data: 13.09.2012 (Quinta-feira) -  Local: Academia Norte-Rio-Grandense de Letras     
Hora: 17                                                  
                                               Natal/RN, 07 de julho de 2012
                                                        Eduardo Gosson
                                                                            Presidente

DECLARAÇÃO DE AMOR FILIAL


PARA QUE MEU PAI LEIA EM VIDA

Por Flávio Rezende*



            Não tenho dúvida nenhuma que alguns leitores vão me considerar doido com a leitura do presente “escrito”, como costumo descrever as coisas que produzo para jornais e sites da internet, além de publicar em livros.

            Não me incomodo, doido mesmo é o amor que sinto por meu pai, motivo deste atual “escrito” e, vou revelar logo de cara o motivo. Meu querido e amado pai já chegou à idade dos 88 anos e, está bem de saúde, mas, não preciso dizer que é uma idade bem avançada, o que pode leva-lo a um desencarne repentino, levando em conta ser meu amor já portador de diabetes, hipertensão, vários stents, marca-passo e ter entupimentos bem comprometedores e sérios.

            Por causa do exposto, muitas vezes me pego pensando no “escrito” que vou produzir quando o adeus for uma realidade, sempre imaginando se ele vai de alguma maneira ler o mesmo.

            Não gosto de hipocrisia e costumo ser bem objetivo em minhas coisas, por isso, revelo que a fé que tenho no espiritismo não é 100%, confesso que, quando penso se papai vai ou não ler o que escrevi para ele no pós-morte, sinto um vacilo e, admito que isso possa não acontecer de fato.

            Diante desta dúvida atroz, decidi escrever antes do desencarne, para ter a certeza que ele leu mesmo e, assim, não carregar esta dúvida eternamente. Antes de escrever, gostaria de declarar aqui que, todas aquelas coisas que muitos se arrependem de não terem feito aos entes queridos em vida, eu faço. Telefono para meus pais praticamente todos os dias, participo de partilhas diversas sem contestação e com alegria, levo para consultas, durmo no hospital, digo que amo, faço cartões nos dias especiais e, procuro ter uma conduta ética e moral aceitável em nosso contexto social, agradando assim o seu ser que não encontra no meu, problemas e desvios de conduta, que muitas vezes entristece e encurta a vida dos pais queridos e preocupados com a prole.

            Meu querido e amado pai, fique sabendo que não existe um fim, quando em sua jornada foram plantadas roseiras que exalarão eternamente o doce perfume dos bons valores na vida de todos aqueles que com ti tiveram profícuo contato.

            O choro inevitável é apenas o líquido que rega essas roseiras e, os soluços momentâneos, só revelam os terremotos interiores que nos sacodem nestes rituais de despedida tão difíceis, porem, culturais e necessários.

            Meu inesquecível e professor pai, essas roseiras que cultivou no jardim de sua existência são tão significativas para este filho que o ama tanto, que ao me aproximar de um grupo de dentistas, sentirei ali o perfume adocicado de sua valiosa contribuição a esta área, tendo sido o orador da primeira turma de Odontologia da UFRN, exercido vários cargos nas entidades classistas, recebido todas as honrarias locais e nacionais da profissão, além de ter uma sala em seu nome na sede da ABO/RN. O senhor nunca foi um dentista qualquer, foi no consultório um competente e elogiado profissional liberal, que extrapolou o conforto do lar e serviu a Odontologia sem ganhos extras, com muitas horas de serviço voluntário produtivo e eficaz.

            Meu estimado e correto pai, quando este seu neófito filho entrar numa agência qualquer do Banco do Brasil, sentirá o suave perfume de sua valiosa colaboração a esta entidade nacional, igualmente exercendo vários cargos dentro e fora do banco, tendo sido presidente e diretor da AABB, além de fundador da CASSI, entre outras valiosas colaborações que a categoria sabe e reconhece, dai as muitas placas e condecorações recebidas.

            Meu atuante e maravilhoso pai, quando este filho aprendiz observar as unidades militares da vida, poderá perceber no ar o forte cheiro do perfume que revela sua passagem por este setor da sociedade brasileira, sendo reverenciado em desfiles militares como dos últimos a compor a Força Expedicionária Brasileira, com o destaque de ter seu nome e foto dando nome a sala dos alunos do NPOR do 16º RI.

            Meu simpático e bem humorado pai, os melhores perfumes das mais badaladas roseiras vão estar ainda pairando na turma de hidroginástica do professor Milton na Praia do Forte, nas salas dos cinemas que frequentou com assiduidade de cinéfilo, nas reuniões diversas que participou em muitos momentos de sua vida, seja no prédio onde mora, no Lions, Rotary, Igreja Católica e, principalmente, nas confraternizações com seus filhos, todos nós loucos de amor e de paixão pelo senhor e por sua conduta moral, sua humildade, sua serenidade, sua prestimosidade.

            Sei que por ter o dom da escrita, teria eu a missão dessa confissão pública de amor, sabendo também ser porta-voz dos manos Júlio, Leila, Fernandinho, Lila e Jorge, pois, quando estamos nós a confabular as coisas da vida, é unanimidade o carinho que todos temos pelo senhor Fernando Rezende e por mamãe Miriam, dupla que nos trouxe ao mundo, para que de camarote pudéssemos assistir a uma verdadeira aula de amor aos filhos.

            Então pai, quando a hora chegar, chorar, soluçar será inevitável, mas, temporário, o que vai ficar mesmo, é esse perfume que o senhor exala e que nos torna cada vez mais felizes de termos encarnados em meio a um roseiral tão maravilhoso.

            De onde esteja, vendo tudo ou não, torça para que os espinhos que também estão presentes no roseiral afugentem todos os males que queiram por ventura, se aproximar.

            Seu perfume vai estar sempre por ai, doce e querido pai. Todos nós te amamos ad infinitum.

·              * É escritor, jornalista e ativista social em Natal/RN (escritorflaviorezende@gmail.com)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012


Os escândalos de cada um, desde 1598
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG
Nildo é um boneco cara de pau, cínico e debochado, de uma coligação que disputa a Prefeitura da Cidade do Natal, que cuida exclusivamente de falar de escândalos que envolvem candidatos de outra coligação. Esquece do que acontece ao redor dele. Tudo isso me fez lembrar escândalos que ocorreram desde que os portugueses resolveram tomar conta do nosso Rio Grande.
Já em 1598, a primeira obra desta cidade, a construção da Fortaleza da Barra do Rio Grande, gerou a primeira denúncia para Manoel Mascarenhas Homem, que teve que devolver a verba de 8:992$333 dos cofres dos defuntos e ausentes, pois não conseguiu demonstrar como empregou o dinheiro na dita obra, como conta Hélio Galvão no seu livro sobre a Fortaleza.
O Rei Filipe, em 1612, em carta ao Governador Gaspar de Sousa, informa que tomou conhecimento que Jerônimo de Albuquerque, que dirigiu a Fortaleza por um tempo, e depois foi capitão-mor do Rio Grande, exorbitou na quantidade de terras que concedeu aos seus dois filhos, e, por isso, determinou a redução pela metade dessas mesmas terras.
Na época dos holandeses, Joris Garstman, que chefiou por um tempo a Fortaleza do Rio Grande, foi acusado de mandar assassinar Jacob Rabe, vingando a morte do sogro, segundo uns, ou por ter se interessado pelos tesouros que o facínora tomou de suas vítimas, segundo outros.
Bernardo Vieira de Mello, que foi capitão-mor de nosso Rio Grande e Manoel Álvares de Moraes Navarro, que chefiou o Terço dos Paulistas na Guerra dos Bárbaros receberam acusações recíprocas um do outro.
Francisco Xavier de Miranda Henriques, que também foi capitão-mor desta capitania do Rio Grande, foi suspenso por quatro 4 meses, e chamado a Pernambuco para ser repreendido  da parte do Rei, tudo  por uma conta menos verdadeira, que o Provedor da Fazenda, que era daquela capitania deu contra  ele.
Alberto Maranhão, que governou o Rio Grande do Norte, foi duramente acusado pelo capitão José da Penha, entre outras coisas: que o  ano  passado  contraiu  na  Europa  um  empréstimo  de  cinco  mil contos  ao  tipo  de  69. Os juros foram  os  mais  exorbitantes do  mundo.  As  gorjetas  para os  intermediários  foram  elevadíssimas e  o  prazo de  cinquenta  anos.  Em suma:  o  Estado  venturoso  do  Rio Grande  do  Norte  recebeu  três  mil  e tantos  contos  de réis,  vai  pagar fatalmente perto  de  dez  mil  e  sobrecarregou  o  seu  orçamento, que era  de mil  e  duzentos  contos,  com  os  pesadíssimos  ônus  desse  empréstimo  tão malbaratado. Alberto  reemprestou-o quase todo aos  seus  queridos  parentes e com  eles então  contratou  uns  tantos  melhoramentos    duvidosos para o  Natal dos Pobres,  relativamente,  alguns  desses felizardos  ofereceram  como garantia, o  seu  parentesco rendoso  e  a  indiferença  do povo  por  esses  arranjos ilícitos. Não  contente  de  tamanhas  desenvolturas,  Alberto  comprou  a  si  próprio e  aos  seus  cunhados, por cem vezes  mais do que  devia,  terrenos  tão valorizados  que  até  nunca  tiveram dono.  É  impossível  ser  mais  imprudente  de  que  esse governador  traficante.
Aqui, mais recentemente, sofreram denúncias, principalmente, em campanhas eleitorais, alguns até sem serem julgados ou indiciados, além dos citados pelo boneco Nildo, os seguintes, entre muitos: José Agripino, pelo famoso rabo de palha; Garibaldi, pela venda da Cosern, por pagamento de pessoal com recursos da dita da venda, por conta do escândalo da merenda escolar (pobre Rosário!), e pelo programa de erradicação das casas de taipa; Elias Fernandes pelos escândalos no DNOS; João Maia por conta de escândalos no DNIT; Geraldo Melo, por ter colocado recursos do SUS na Conta Única; Aldo Tinoco por conta do FNDE; Fernando Bezerra por conta da Metasa; Fernando Freire pela operação gafanhoto; Gilson Moura pela operação Pecado Capital; Heráclito Noé, em plena campanha eleitoral, por concessão de favores; e mais João Faustino, Edson Faustino, Cortez Pereira, Ney Lopes, Múcio Sá, Enildo Alves, Laire Rosado e diversos vereadores, em outros episódios.
Henrique Alves sempre que se candidata para cargo executivo é fruto de muitas denúncias. A eleição para Câmara Maior não vai ser fácil.
Mais de um cento de prefeitos do Rio Grande do Norte e presidentes de Câmara, dos mais diversos partidos, foram condenados a devolver dinheiro aos cofres públicos. Estão devolvendo?
As eleições, em si, são exemplos de atos impróprios de compras de votos. Pessoas totalmente desconhecidas dos eleitores se elegem com uma facilidade enorme, sem que a justiça eleitoral perceba as suas tramoias.
Quando se observa os primeiros números das pesquisas para vereadores, se percebe, facilmente, que nada tem mudado nesta taba. Os eleitores tapuias continuam trocando apoios por bugigangas. A justiça, cega, está engolindo elefantes e se engasgando com pequenas moscas. Fundações e outras organizações de fundo de quintal continuam fazendo como reféns os carentes dos serviços públicos necessários. Líderes comunitários e alguns candidatos ao luxuoso cargo de vereador são cabos eleitorais de outros vereadores. Até Jesus é usado como moeda de troca por religiosos de araque. O Homem se voltasse a terra iria usar o chicote mais vezes, pois encontraria aqui mais vendilhões do templo, sepulcros caiados e novas raça de víboras.
Muitos são fichas limpas porque não tiveram suas vidas políticas devidamente devassadas, ou usaram de suas práticas para comprar silêncios. Outros, porque não experimentaram a areia movediça do serviço público.
A campanha eleitoral é um exemplo de falta de educação, aqui e no mundo todo. Nela não há santos. 
ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS ESTÁ EM FESTA
H O J E

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Miniatura  Miniatura  
UMA CIDADE ABANDONADA

É com profunda tristeza que constato, diariamente, a situação em que se encontra esta cidade do Natal – lixo em toda parte, buracos em lugares inacreditáveis, falta de cumprimento de contratos profissionais na área médica, forçando o sucateamento dos hospitais, ensino considerado o pior do país!
Não quero acreditar que todo esse caos seja por capricho ou descaso da Senhora Prefeita, pois ela tem pretensões políticas no futuro e não iria se expor ao escárnio público. Admito que existem muitos fatores determinantes para essa situação indesejável.
Contudo, como cidadão natalense, clamo por uma providência eficaz da Senhora Prefeita, talvez um plano de emergência sustentável, para que não cheguemos às portas das comemorações da natividade de Cristo sem um alento, uma esperança sequer.
Por que a alcaidessa não se licencia e deixa esse final de governo com quem tenha mais saúde e coragem de ousar.
Não desejo nenhum mal para a nossa governante municipal, mas também não posso ver tanta coisa por fazer. Seria viável uma mudança radical no secretariado, convocando-se quem queira trabalhar por Natal, correndo risco e com sacrifício.
Estamos quase na alta estação e o veraneio clama pela recuperação das calçadas da orla marítima e também da área urbana.
Para tudo há um tempo certo, também existe a hora de deixar para outros aquilo que não temos condições de fazer! Sei que a sua bíblia não é diferente das demais! Deus lhe abençoe e lhe ilumine.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

 C O N V I T E
A Junta Governativa da ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS DO RIO GRANDE DO NORTE tem a satisfação de convidar Vossa Excelência para participar da sessão especial desta Academia, na qual o Acadêmico Ivan Lira de Carvalho fará o necrológio do Professor Raimundo Nonato Fernandes, que ocupava a cadeira nº 16 (Patrono Miguel Seabra Fagundes) e, em seguida, o Advogado Marcos Guerra proferirá palestra em homenagem ao centenário de nascimento do Professor Otto de Brito Guerra (Patrono da Cadeira nº 35).
Data: 14 de setembro de 2012 (sexta-feira)
Horário: 10 horas
Local: Auditório da Procuradoria Geral do Estado
Av. Afonso Pena, 1155 – Tirol  (Natal/RN)


Carlos Roberto de Miranda Gomes
Presidente, em exercício

domingo, 9 de setembro de 2012

ESPAÇO DOMINICAL DE POESIA

BENDIZER

Odúlio Botelho Medeiros

(madrugada do dia 05.09.12)



BENDIGO o dia que amanhece com os seus raios de vida e calor.

BENDIGO a fé nas alturas que alimenta e nutre o espírito.

BENDIGO a virtude que educa e fomenta a paz.

BENDIGO a amizade que semeia o bem e enaltece a
gratidão.
BENDIGO o perdão que dignifica os gestos e alcança a alma.

BENDIGO a família que fortalece o ânimo e afasta a solidão.

BENDIGO o amor que motiva e transborda as fibras do coração.

BENDIGO a Deus que é a razão maior da existência.






Confidências Um amar por querer-te anda...
Oliveira Do Cordel 6.Set.2012
Confidências

Um amar por querer-te anda perdido,
Não vislumbra futuro ou direção,
Amargando tamanha rejeição,
Que até eu, seu penar, tenho sentido...

Tal amar de um sofrer admitido,
Conformado com abnegação,
Suportando a malvada solidão,
Que até eu, também fico comovido...

E se perde ao tentar te esquecer,
Ao tentar só aumenta esse querer,
E assim já se torna um indigente.

E por não conseguir o seu intento,
Só me resta juntar-me ao seu lamento,
E por dó me tornar seu confidente...

Valdir Oliveira(Oliveira do Cordel)
© Direitos Reservados


Francisco Martins  29.Ago.2012
MEU VOTO - MEU VIVER

O voto é importante
pra tudo transfomar
mas tenha muito cuidado

quando você for usar
pois se escolher errado
graves danos vai causar.

Lembro de uma cidade
que elegeu borboleta
depois do inseto posto
virou foi um capeta
a cidade ficou suja
furada por baioneta

As ruas emburacadas
pareciam tatulândia,
a saúde esquecida,
sem doutor e ambulância
o caos tomava conta
na gestão da ignorância

Seu voto é valioso
nada pode superá-lo
use na democracia
onde deve aplicá-lo
com câmara e prefeito
para bem representá-lo.

Beleza não põe a mesa
diz o dito popular
seu voto não é espelho
para outros enfeitar
por isso não tenha pressa
na hora que for votar.

Desconfie de todo homem
que aparece em eleição
sorrindo, dando tapinhas,
lhe chamando amigão
este cabra nada vale
tá armando alçapão.

Quem cair em armadilha
sofre como um mocó
procurando uma toca
nas serras do Seridó,
se encontra, logo nota
que ele não está só.

"Eu destesto a política"
tem gente que diz assim
"Nela só tem bandido,
prefiro meu camarim"
Agindo desta maneira
perdemos até o fim.

Votar branco não ajuda
purificar o ladrão
é preciso consciência
nesta nova abolição
somente sendo sujeito
se constrói uma nação!

Houve tempo na história
que voto tinha cabresto,
major era vaqueiro,
morador sem ter pretexto
votava sem escolher
era grande desembesto.

Mas chegou a liberdade
tempo novo sim senhor
onde povo sem pressão
não tem mais um agressor
é somente a vontade
que responde o clamor.

Quatro anos vai valer
quem você for escolher
pense bem, não venda voto
pra depois arrepender
eleição é coisa seria
dói no bolso pode crer!

Mané Beradeiro
Parnamirim-RN, 28.ago.2012



MAIS A GOSTO, E BOM GOSTO.

É do todo mês de agosto, a




3ª Peça Poética da Série: Poemas de agosto.
s tantas
visões loucas com muito desgosto.
Ressaca do mar e o cachorro louco.
E mirando luz quero paz um pouco.
O sol de agosto no bem que plantas
pulsar de júbilos e o apreço reposto.

Há de ser do seu gosto, nosso amor.
O meu querer pede seu muito gostar.
Saltar do sentir em voar pleno gosto
é coronária vertigem no rubro rosto
e tez quente na vez paixão do ansiar.
Gozo e bom gosto ser não rima dor.

Não gosto das tristezas e maldades.
A claridade deve ser o trilho do dia.
Todo instante do gostar é bem feito
e traz encanto do bom viver perfeito.
O amor e o carinho - peça da poesia
são brilhos do viver com felicidades.

É paixão do meu bom gosto, te amar
rebelde feito águas do mar de agosto.
Doce coração surfando em forte onda,
ágil e tão rítmica, para célere noticiar:
gosto e sabor língua do palato que há
– no ósculo do bem querer que sonda.

Natal, RN, Brasil, 18/08/2012.





"Canto da quase aurora"


Quando a noite terminou

eu já esperava
esse amanhã de sol
derramado sobre as últimas estrelas


Constelação

conspiração
silêncio


Mas os ruídos do dia

envolvem o silêncio
e o que foi místico noturno
se perde no infinito do tempo


Sem ter estrelas

para se contar
sem ter saudade
para se chorar
sem ter aurora
para se orvalhar
sem ter caminho
para percorrer
sem ter amor
para esquecer
sem ilusão
para fazer sofrer


Mas não termina a noite

é madrugada ainda
e fervente o amor
que os teus lábios digam
eu quero louco
neste romper de dia
povoar a solidão do ter corpo


Recife, agosto/1982