sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A FALÊNCIA DO RN




A FALÊNCIA DO RN, O BODE NA SALA E OS PROFISSIONAIS DA MALDADE.

Um desmantelo não se constrói da noite pro dia. Pode parecer disco arranhado, mas, se o Gov.RN tivesse optado por adaptar o Machadão para a Copa do Mundo, seu custo ficaria em torno de 89 Milhões de pilas. Com atrasos e outros contratempos, fecharia os 100 milhões. Ainda é um estrupício para quem tem a saúde e a segurança em frangalhos, mas seria muito mais barato do que o Bilhão e trezentos milhões de pilas que nos custará o Arena das Dunas em 20 anos. 100000 Reais por dia.

Ainda faltam os dados aflorarem com nitidez. Essa falência do RN velho de tantas guerras e falências de todas as cores, tá mais parecido com o a historieta do Bode na Sala (não é a história do bode galeguinho). Recorde atrás de recorde na arrecadação, quase nenhuma obra com recursos próprios e o estado amanhece quebrado? Falta alguma mentira nessa sinceridade governamental. 

Falam que, pela época da Copa, o RN teria que ter 150 Milhões de pilas no Fundo Garantidor da Parceria Público Privada. Já teria perto da metade hoje, numa sangria desatada que é mensal.

Imaginava que os terrenos e os royalties bastariam para garantir o capitalismo sem rico da OAS. Mas esse escrete público e privado é profissional demais e o povo do RN,"tudinho" dente de leite...

O tal corte linear foi uma obra de implosão política de consequências internas e externas ainda não mensuradas, nunca se viu tanta inabilidade, falta de elegância, decoro e de compromisso republicano com o estado democrático de direito. Montesquieu e Maquiavel devem está se perguntando qual será o próximo desatino do jeito de Governar que veio de Mossoró.

Instituições e a população, atônitas, assistem a pulverização da governança e da capacidade de reaprumar o que estava adernando desde sempre.

Com a segurança assistindo por inanição o número de homicídios de 2012 já ser alcançado nos últimos dias de julho, sétimo mês do ano e com o tango tropeçado da saúde ingovernável matando de morte morrida e desmoralizando reputações, carreiras e até sonhos, falei outro dia que “o que estava ruim ainda podia piorar”. Mas ainda há uma zona de conforto para o governo, por terrível que possa parecer, mesmo a custa das lágrimas e dores dos potiguares.

Depois do escândalo "linear", as coisas podem amoldar-se, com a chegada do volume de recursos dos empréstimos, a chamada agonia potiguar pode ter a chamada melhora da morte que é mais cruel do que a própria morte com dignidade e que espero que não se estenda além do suportável pela população.

Confesso minhas certezas quanto à falência do RN tantas vezes falido e mal pago e reconheço a “pedagogia do bode” ser exercida com alguma maestria, mesmo que estabanadamente.

Não se esqueçam dos milhões dos empréstimos que a Assembleia autorizou e o Senado já aprovou e que em breve aportarão nos cofres da terra de Cascudo e Nísia Floresta, onde agora chove bala todo dia e toda hora em quase todo o estado.

Tivesse o RN, falido “diverdade”, a governadora teria renunciado e passado o abacaxi para o vice.

Outro sinal exterior de que a quebradeira pode ser o Bode na Sala, é que os cívicos políticos do PMDB arrodeiam, arrodeiam, dão declarações, às vezes até bombásticas, mas não saem do Gov.RN. Como ratos de navios, sabem que a falência-naufrágio pode ser mera coreografia política.

Esse povo é de uma maldade profissional. Nosso povo e Nossas instituições, esforçados, mas ainda “aspirantes”.

RIO GRANDE DE MORTE , sem sorte e sem NORTE.


Marcos Dionisio Medeiros Caldas
Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania
Comitê Popular da Copa – Natal 2014

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