sábado, 22 de junho de 2013


COPA DA CONFEDERAÇÕES
2013

BRASIL  4  X  2   ITÁLIA 
     

SALVADOR - 22.6.2013
ESTÁDIO "ARENA FONTE NOVA" 

AVALIAÇÃO PROVISÓRIA

CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, escritor.

Após a tensão dos últimos dias, podemos fazer uma avaliação provisória do movimento do povo no caminho da restauração da verdade e da honra dos brasileiros.
Primeiro, porque as ações foram independentes do proselitismo partidário;
Segundo, provou que o povo não está adormecido e vai fiscalizar as gestões públicas;
Terceiro, pela exata ideia de “mais pão e menos circo”;
Quarto, com o alerta para a discussão das prioridades – educação, saúde e segurança;
Quinto, pela necessidade de depuração do movimento com a exclusão dos vândalos.
Passei 35 anos no magistério superior e em minhas aulas e nos meus escritos sempre proclamei que a criação dos entes governamentais decorre da questão das necessidades. Como não é possível atendê-las todas, a um só tempo, há que se buscar a indicação das prioridades.
A cobrança dos tributos só se legitima na proporção da correspondente realização dos serviços ansiados pela população. Para isso devemos exigir a elaboração de orçamentos participativos, onde o povo possa levar para os governantes e parlamentares as suas reais aspirações.
Precisamos acionar os órgãos de fiscalização oficiais – Tribunais de Contas, Ministério Público, Procuradorias, Órgãos de Classe e o próprio Poder Judiciário para coibirem os gastos excessivos com a propaganda governamental, muitas vezes transmitindo inverdades e com o dinheiro público.
Daqui pra frente - tolerância zero!

PROJETO GONÇALVES DIAS DIVULGADO NO MUNDO.

POETA MARANHENSE -
GONÇALVES DIAS 
 PROGRAMAÇÃO ENVIADA PELA
COORDENADORA GERAL DO
PROJETO GONÇALVES
DIAS - DRA. DILERCY
ADLER.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

DIA 21 DE JUNHO

GRITOS NO DESERTO - agora GRITOS DAS RUAS
CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES


Durante alguns meses algumas pessoas alimentaram o meu blog com protestos contra os gastos supérfluos do poder público, sem maior repercussão entre os natalenses, que sempre assistiram de camarote a banda passar.
Hoje, com a concretização das nossas advertências, chega o clamor, e aquilo que representou "gritos no deserto" agora se transforma em "gritos das ruas" com pompas e trombetas, que assanham a paz pública, mas revelam, até que enfim, que o povo acordou.
Transcrevemos alguns trechos de artigos e comentários que então divulgamos, para avivar a memória adormecida de parte dos nossos cidadãos . Parece até que foi ontem!


"CONTINUAM ESQUECENDO DO POVO*
De quando em vez tenho ocupado os leitores com algumas reclamações devidas ao descaso com que o Poder Público, Estado e Município de Natal têm tratado o cidadão, sem qualquer resultado positivo. O ano passado, escrevi artigos com o título “Esqueceram do Povo”, “A mentira tem pernas curtas” e outros. E daí!!!!!! Não deu em nada!
Posso até arriscar dizer que o produto mais valorizado entre nós é “A MENTIRA”, pois qualquer Secretário de Governo que seja entrevistado sobre os reclamos do povo, sempre tem um discurso preparado para as justificativas mais deslavadas e garantindo solução em determinado prazo. Vencido este, quando a imprensa retorna à cobrança, novo discurso já está preparado.
... e o povo sofrendo, corredores de hospitais superlotados, falta de remédios básicos, escolas em péssimo estado de conservação, greves de professores no início do ano letivo, ITEP com cadáveres ao ar livre ...
Enquanto isso, os nossos formidáveis parlamentares continuam disputando cargos, apadrinhamentos, negociatas de mandatos, infidelidade partidária, gastos vergonhosos entre eles, a imprensa publicou que um Vereador custa mensalmente cerca de R$ 52.000,00, mas o salário-mínimo é de R$ 545,00 - vergonha, vergonha, vergonha.
A Prefeita, em sua mensagem do exercício confessou que esqueceu de colocar dotação para o setor cultural. Enquanto isso o Governo Federal já nos mandou Fernandinho o Beira-mar. A refinaria não veio, o aeroporto de São Gonçalo do Amarante está na fase do blá, blá, blá, mas o Ministro Orlando Silva afirma que Natal está dentro do cronograma para a Copa do Mundo de 2014. 
... Derrubem logo a m. do Machadão e deixem o buraco aberto para enterrar esse lixo fenomenal que existe na administração pública e guardem espaço para alguns negociantes oportunistas que só enxergam $$$$$$, mas não investem nada dos seus bolsos.
E as operações - isso ou aquilo viraram “Operação Tartaruga” – “Roda, roda e vira, solta a roda e vem. Me passaram a mão na bunda e ainda não comi ninguém ... “ (Mamonas assassinas)." 
____________________
*CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES – advogado natalense

sábado, 26 de fevereiro de 2011

No mesmo tom, publicamos artigo do arquiteto Moacyr Gomes da Costa, sob o título

"A conta sairá mais cara:
Chega de mentiras. Se todos querem continuar cegos, como cidadão e urbanista, tentarei restaurar a verdade, como alerta ao povo desta cidade. A sociedade civil precisa saber quanto lhe custará esse “legado” que a CBF/FIFA promete, em nome da Copa 2014, contando com a conivência leviana, ou negligência, dos poderes públicos e da maioria das instituições civis locais.
Primeiramente, por que Natal é obrigada a demolir uma creche, um estádio e um ginásio, todos funcionando, para construir, no mesmo local, uma arena de luxo, quando poderia construí-la em outro espaço mais adequado, barateando custos e poupando tempo, e ainda evitando o insuportável impacto ambiental? A resposta é obvia, mas ninguém quer ouvi-la, ficando a sociedade à mercê de interesses inconfessáveis, sem ninguém para defendê-la.
Em rápida análise contábil podemos deduzir o seguinte: A PMN deu de mão beijada ao Estado, o Machadão e o Machadinho, mais um terreno de 17 hectares que podem ser estimados em mais de R$480 milhões, portanto a cidade começa contabilizando um saldo negativo maior do que a arena que pretendem construir no local. 
Nessa orgia irracional, o Governo, ferindo o princípio da razoabilidade e da proporcionalidade, admite investir na referida arena, a importância de R$ 400 milhões, por meio de uma PPP, na qual o Parceiro Privado recebe do BNDES um empréstimo vantajoso para ser pago em 20 anos, sendo o Estado fiador, dando em garantia imóveis subavaliados em R$370 milhões, valendo mais do dobro, além de um “colchão financeiro” de R$70 milhões, para o empresário construir a arena ficando com a concessão de sua exploração comercial, e sua manutenção e conservação durante o prazo citado.
O Parceiro Privado pagaria o empréstimo com o “apurado da receita imaginária”, além de uma contrapartida do Governo, equivalente a uma prestação mensal, até a quitação do imóvel, que, ao final passaria a seu domínio, consequentemente, tornando-se o Estado, uma espécie de empresário de show business, ou pastorador de um “Elefante Branco”.
Ora, o Estado, “quebrado”, não tem como pagar ao Parceiro Privado, e, sabendo este que não terá as receitas dos grandes espetáculos internacionais, vai ter que lançar mão do Fundo Garantidor Imobiliário que poderá lhe render até R$ 4 mil por m2, dependendo do potencial construtivo de cada área, face à generosa permissibilidade do Plano Diretor da cidade.
Aí poderá estar a grande “sacada”: somando-se o esbanjamento dos patrimônios de Natal e do Estado, pode-se chegar ao astronômico saldo negativo (desperdício) de R$ 1,5 bilhões, valor que, se aplicado racionalmente, mudaria a cara da cidade; todo esse prejuízo justificado como geratriz de uma “visibilidade” em todas as telas do mundo, de 10 mil empregos provisórios por três anos, e ainda, de quebra, três jogos de menor importância, num período de 15 dias, para a FIFA/CBF e seus parceiros se locupletarem da nossa pobreza..
O TCU prevê um estouro significativo nas obras da Copa, (em todo o Brasil) com grandes riscos de aditivos contratuais, sobrepreço, (sic) contratos emergenciais e aportes desnecessários de recursos federais, a exemplo das obras do Pan Rio 2007, estimando-se para Natal o investimento de R$ 983 milhões (Diário de Natal, 11/02/2011). Será que vem de presente?
Mesmo a fundo perdido, esse “legado” ainda seria inferior à espoliação dos nossos bens, podendo ainda ser agravado o desequilíbrio custo/benefício decorrente da hipótese de superfaturamento levantada pelo TCU. 
Até aqui se sabe que a prefeita tomou um empréstimo de R$ 370 milhões para infra-estrutura, apelidada de “Mobilidade Urbana”. Como os supostos projetos são guardados em caixa preta, pergunta-se: essa mobilidade urbana, seria um sistema interativo das atividades urbanas básicas, habitação,trabalho, transporte. Lazer, natureza, de forma sustentável abrangente a toda área intra-urbana e metropolitana, ou, serão apenas intervenções pontuais no percurso, turista, aeroporto,arena, rede hoteleira, para iludir o visitante, jogando o lixo pra debaixo do tapete, continuando a cidade esburacada e abandonada como sempre?
Com tantas variáveis ocultas cavilosamente, corremos o risco de ficar sem patrimônio, sem copa, com uma dívida impagável, e com a sonhada “visibilidade” pichada, cabendo assim a pergunta, será que esse despautério compensa?" 
__________________________________

No domingo, 27 de fevereiro de 2011, reproduzimos Carta recebida do escritor Ciro Tavares e endereçada ao meu irmão MOACYR GOMES DA COSTA, a propósito do artigo publicado, ontem, neste mesmo blog.
__________________________________

Brasília, 26 de fevereiro de 2011.


Caríssimo Moacir:
Assustaram-me suas palavras, hoje, postadas no blog do seu irmão Carlos Roberto. Afinal, o que se passa com os nossos conterrâneos? Estão adormecidos? Bêbados de absinto, fascinados diante de sonhos que não vemos? Confesso abertamente o meu medo, a preocupação com o futuro da cidade e o amanhã do Estado. O Rio Grande do Norte não é rico e o ensandecido poder Público articula a própria quebra, que encherá seus filhos de vergonha.
Há muito estou fora do Estado, ainda que, esporadicamente, retorne para reencontrar os amigos que não esquecemos. Ando pelas nossas ruas e perplexo vejo a falência do urbanismo. A Ribeira, dos valentes e inesquecíveis canguleiros, abandonada, a Cidade Alta, que prefiro chamar de Ribeira do Alto, num flagrante processo de decomposição ambiental e o Alecrim, dia após dia, ingressando no túnel do esquecimento.
Afinal, o que se passa com a nossa sociedade, outrora tão ciosa dos deveres e incrivelmente atenta aos problemas? A mídia nativa sedenta de notícias escandalosas, estampando manchetes de oito colunas para registrar crimes e desgraças, está silenciosa e demorando na abordagem corajosa da onírica construção da Arena das dunas, destinada a ser, e você diz bem, um elefante branco. Basta refletir sobre o atual estádio, num passado recente chamado de poema de concreto armado. O descaso administrativo permitiu que seus espaços ociosos não fossem aproveitados com projetos socais para beneficiar determinados setores da comunidade, a exemplo do que foi feito com os CIEPS, no Rio de Janeiro, no Governo Brizola, e à semelhança do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Iniciativas desse porte certamente facilitariam a injeção de recursos, além dos provenientes dos paupérrimos eventos esportivos que muito pouco ou quase nada ajudam para garantir a boa manutenção da estrutura física, hoje deteriorada e apresentando problemas Não sou especialista no assunto, mas creio que a negligência pode ter provocado danos irreparáveis ou, pelo menos, a custos consideráveis. E agora toquemos um tango argentino diante das promessas mirabolantes. Você falou dos valores olhando o templo tupiniquim do rei Salomão, sonhado pela municipal e pretensiosa rainha de Sabá que não dispõe do ouro de Ofir para fazê-lo. E as obras complementares na infraestrutura da urbe, das maiores como o aeroporto às menores, como o equacionamento de ruas e avenidas para melhorar a circulação de veículos e minorar o trânsito caótico? Que nos digam o valor final dessa gastança. 
Arquivei seu comentário o que todos de bom senso deveriam fazer para juntos, amanhã, cobrarmos o preço da irresponsabilidade.
Receba o forte abraço do
Ciro José Tavares.
________________________

Ontem, 20 de junho de 2013, o Brasil assistiu a colossal movimentação do povo na busca rumos novos, mas os bandidos estavam infiltrados e não foi possível separar o joio do trigo.
Constata-se, assim, que a Polícia ainda não está preparada para enfrentar essas iniciativas, sem contingente suficiente e inteligência sem o instrumental necessário para fazer a triagem entre o bem e o mal.
Podemos comemorar o grito de independência. As bandeiras partidárias quiseram se aproveitar do instante, mas foram afastadas.
No próximo ano acreditamos que a campanha vai ser diferente! 
Vamos aperfeiçoar o movimento e colocar os vândalos na lata do lixo.

quinta-feira, 20 de junho de 2013



O MOVIMENTO É DE "AVERA"

CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, escritor


Não devemos mudar o foco do tema mais evidente neste momento da vida brasileira - os protestos reivindicatórios do povo, num verdadeiro "grito das ruas", onde a um só tempo se protesta contra o esquecimento dos anseios dos que fazem o País com o seu trabalho e se reivindicam melhorias para o transporte coletivo, mobilidade urbana, segurança eficiente, saúde plena, educação efetiva, contra a corrupção arraigada no corpo das administrações, obrigando aos que governam o Brasil, em todas as suas esferas, a meditarem sobre os acontecimentos.
Resultados já são evidentes com a redução das tarifas de ônibus e metrô pelos estados formadores do eixo Rio - São Paulo e várias outras capitais dos estados brasileiros. Os discursos estão mudando!
Esse proceder demonstra que era possível racionalizar os preços sem a necessidade de uma revolta popular, representando a prova definitiva do descaso para com os usuários, verdadeiros representantes do progresso de qualquer nação.
A recente determinação legal de obrigatória discriminação nas notas fiscais do elenco dos impostos pagos em cada mercadoria adquirida demonstra a afronta à capacidade contributiva do cidadão, que suporta uma carga tributária desumana sem a contrapartida no mesmo patamar da obrigação fiscal.
Ainda ontem, como se fora uma brincadeira, em meio a tantos protestos pela melhoria da qualidade dos serviços públicos, repartições encarregadas de serviços essenciais fecharam as suas portas para que os seus funcionários pudessem assistir o jogo. O próprio Congresso Nacional assim agiu!
Os políticos, cumprindo a sua natureza demagógica, insistem em querer aparecer na mídia com os loiros do movimento, com declarações bombásticas de apoio, proclamando que isso é prova da democracia, parte essencial do processo democrático; encontro aos anseios da sociedade; direito constitucional.
Precisamos, antes de tudo, saber distinguir o joio do trigo, separando a massa que reivindica com legitimidade, dos aproveitadores baderneiros que maculam o processo democrático.
Nos movimentos de São Paulo identificaram um vândalo destruindo bens do patrimônio público e histórico que, incoerentemente, correspondia a um estudante de arquitetura, precisamente a profissão que mais luta pela preservação estética dos bens. Esse deve, de forma definitiva, ser banido dessa nobre profissão.
Em verdade, todas as forças da política partidária e da opção ideológica estão convergindo numa direção única, conforme demonstram os dois artigos que publicamos neste blog, um de um Militar de patente superior e outro de um senador da República, em discursos que se completam. Até onde isso será possível?
Hoje Natal anuncia a sua marcha de protesto, neste torrão que tem tanta história de heroísmo ao logo da vida republicana. Aguarda-se que prevaleça o nacionalismo, o patriotismo, a ordem e o respeito, dando assim legitimidade ao grito que é de todos e na direção da evolução do País.
Fiquem bem alertas - o movimento agora é de "avera"!

Uma tarefa para a compreensão democrática

Senador Pedro Simon*

Um sentimento de revolta juvenil percorre o país. Manifestações que se iniciam com uma reivindicação objetiva de redução das tarifas de ônibus, transformam-se em mobilizações que arrastam milhares de jovens sob as mais diversas bandeiras. Mensagens que pedem educação e saúde de qualidade e bradam contra a corrupção e a impunidade, além de protestos contra o gasto excessivo na construção de estádios de futebol também animam uma juventude que muitos vinham considerando amorfa e sem interesse por questões da coletividade.
Até aqui, acompanhamos as ocupações de praças e prédios públicos na Europa e nos Estados Unidos, atos públicos de protesto em toda a parte, movimentos compostos em expressiva maioria por jovens desempregados, revelaram a face mais cruel da crise econômica mundial. Crise essa que jogou na incerteza uma geração acostumada ao bem-estar, amparada por políticas sociais inclusivas conquistadas um século atrás por lutas sociais mais duras do que as de hoje.
No Brasil do pleno emprego e da distribuição de renda, a juventude também experimenta a inquietação.
O que querem nossos jovens? Estudiosos se apressam em analisar as camadas mais profundas dessa inconformidade e da motivação em participar de atos de protesto que atemorizam as autoridades e provocam reação completamente desmedida da polícia. 
A revolta é praticamente espontânea, convocada pelas redes sociais na Internet. Os líderes são desconhecidos e estão fora da iniciativa os sindicatos e entidades estudantis tradicionais, setores que organizam historicamente as manifestações e atos reivindicatórios. Essa situação nova, que intriga e inquieta a sociedade é marcada por um sentimento de frustração política e existencial. Os jovens não confiam em seus representantes institucionais. É grande a distância entre o desejo das ruas e os debates conservadores no Parlamento, o que é decidido pelos governos ou o que é julgado nos tribunais. Apelos ao bom senso e justificativas para o alto preço do transporte coletivo não sensibilizam os manifestantes.
Existe um risco implícito na repressão violenta e indiscriminada e na condenação liminar dos protestos. Deles, podem surgir soluções para problemas antigos ou um caldo de cultura propício a aventuras radicais. A humanidade já viveu extremos indesejáveis, tempos que não quer repetir. Canalizar essa energia e entender os motivos mais profundos da rebeldia juvenil é tarefa para a inteligência e para a compreensão democrática. Não é assunto para a polícia.
*Pedro Simon é senador pelo PMDB-RS

DECIFRA-ME SE FORES CAPAZ!

     Não está sendo fácil identificar as causas e os objetivos das manifestações populares eclodidas simultaneamente na maioria das capitais brasileiras dois dias após a estrondosa vaia dirigida à presidente Roussef, no último sábado, por ocasião da cerimônia de abertura da Copa das Confederações transmitida pela televisão para o Brasil e para o mundo. A população foi às ruas e os fatos estão aí, sem versões, sem “resgate da memória” e sem história reescrita, à semelhança de um tsunami a derrubar o que parecia sólido, sendo lícito imaginar que a data de 17 de junho passará a ser um marco da democracia e do desmonte pacífico (ou quase) da farsa de um governo que busca, pelo uso continuado da mentira e pela distribuição de benesses, dissimular a sua incapacidade de bem governar e de querer ser popular.

     Seria miopia atribuir os acontecimentos em foco apenas a um protesto pelo aumento no preço do transporte público urbano, em verdade um estopim do extravasamento da insatisfação e do basta de um povo carente também de seus direitos constitucionais de saúde, educação e segurança e ciente de que para tanto não há falta de recursos financeiros, abundantes para a construção de estádios de futebol e para outras obras que tanto contribuem para a corrupção contumaz da vida pública nacional.

     Só não vê quem não quer e parece chegada a hora da voz das ruas reclamar também da ausência de um estadista à frente dos destinos do país para substituir o governo  da famosa “base aliada” capaz de viabilizar desmandos,  justificar erros e  legalizar ações criminosas. E o povo se fez ouvir!   

     Louvores à democracia certamente não faltarão, o que é bom, mas não se deve esquecer que é indispensável ao seu pleno exercício a presença de instituições fortes que assegurem à população o expurgo pronto e imediato de seus inimigos tais como os vândalos que mancharam as ordeiras e pacíficas marchas, afrontando a lei, a ordem e autoridades constituídas. Ser democrata não obriga ao medo de não reprimir e nem à covardia de assistir à distância o quase linchamento de um agente incumbido da proteção da cidadania e do patrimônio público.

     A voz do povo é a voz de Deus! Que sejam poucos os ateus! Amém!

(Gen Ex José Carlos Leite Filho-linsleite@supercabo.com.br-18/06/13)

quarta-feira, 19 de junho de 2013

COPA DA CONFEDERAÇÕES
2013

BRASIL  2  X  0  MÉXICO
     

FORTALEZA - 19.6.2013
ESTÁDIO "ARENA CASTELÃO"   



OBRIGADO AOS MEUS LEITORES.

ULTRAPASSAMOS OS 60.000 ACESSOS.

Blog DO MIRANDA GOMES
APÓS 48 HORAS DE REFLEXÃO

CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, escritor

A propósito das recentes manifestações do povo ocorridas em todos os recantos deste nosso Brasil, somos forçados da rememorar fatos e coisas que já vimos verberando neste modesto veículo de comunicação social, porquanto em muitas oportunidades não logramos publicação na imprensa escrita.
O nosso primeiro grito foi contra o descaso do poder público em deixar à margem o estudo das prioridades dos seus programas e projetos.
Aliás, desde o movimento de março de 1964 vemos a falta de visão em cortar, em primeira ordem, o trabalho desenvolvido num projeto pioneiro, premiado por organismo internacional, de alfabetização de adultos e dos mais carentes, com ensino regular e oficinas de cultura - dança, teatro e canto, com a distribuição de merenda e assistência voluntária de profissionais e estudantes das áreas de saúde e social. O "perigo" alegado foi o de comunização.
Essa descontinuidade apenas gerou o prolongamento da ignorância, a pobreza cultural e o desencanto pelo saber, cujos reflexos estamos assistindo nos dias presentes, quando vândalos se introduzem entre a mocidade bem intencionada para macular um movimento reinvindicatório de introdução, já atrasada, de uma gestão mais abrangente, verdadeira, ao encontro dos anseios da população.
Nossos governantes há muitos anos fazem chacota com os reclamos do povo, desviando as verbas para gastos supérfluos, exagerando na promoção das suas administrações, deixando à margem as questões fundamentais da educação, da saúde e da segurança.
A nossa educação está péssima pelo descaso na seleção de professores, pagamento aviltante e prédios sucateados; hospitais sem leitos, sem médicos, sem instrumentos necessários parao atendimento; segurança sem o efetivo compatível com a necessidade, com poucas armas, mal remunerada, sem estabelecimentos prisionais adequados e suficientes e até o ITEP sem poder abrigar os corpos que para lá são encaminhados, gerando uma situação sinistra.
Ao contrário da lógica, são gastos milhões em obras secundárias, como Arena das Dunas, que deixaria um lastro de outros equipamentos públicos como legado da Copa do Mundo, mas que em verdade não sai do papel.
A mobilidade urbana não se concretizou, embora seja possível a inauguração apressada e demagógica de alguma coisa, sempre no interesse de fachada e proselitismo político.
Boa parcela dos nossos políticos possui um patrimônio incompatível com os seus subsídios, bastando acompanhar as declarações de bens prestados à Justiça Eleitoral; os fichas-sujas continuam ocupando cargos de expressão em toda a estrutura administrativa brasileira.
Pensavam que o povo não se indignaria, porquanto sempre reconhecido como passivo e ordeiro. Ledo engano, agora a explosão de indignação, embora algumas pessoas e Partidos queiram se aproveitar do movimento para lograr algum dividendo.
Não diremos que a coisa está resolvida, mas conclamamos a todos à tarefa de uma reflexão urgente e profunda da situação, evitando que o País caia na anarquia e venha a ser vitimada por mais um golpe.
Os e-mails que circulam na rede social são comprometedores, perigosos e desestrutoradores. Nunca o Brasil precisou tanto da compreensão e do respeito para recompor os seus ideais e melhorar a sua qualidade de vida.
O governantes que se precatem - chegou a hora da seriedade no governar, no legislar e no julgamento das suas demandas. 

Amigos da Cultura do RN,

  A Azymuth convida você para o lançamento do livro ...Sombras... do autor Américo Macêdo (1877-1948).

Publicado originalmente em 1945 com prefácio de Luís da Câmara Cascudo. Trata-se de uma edição fac-        similar; com introdução e notas de Wandyr Villar.

  Local e data do lançamento

  Dia 20/06/2013 (quinta-feira) as 18hs. Cooperativa Cultural UFRN - Centro de Convivência.

  Valor e Formas de Pagamento

  R$ 27,00 - Pagamento em dinheiro, cartões de crédito e débito. Parte das vendas ajudará o Hospital Infantil  Varela Santiago.




UBE RN

ESCRITOR BARTOLOMEU CORREIA DE MELO, POR INICIATIVA DE EDUARDO GOSSON, PRESIDENTE DA UBE/RN, TEVE MUITAS HOMENAGENS PELA PASSAGEM DE DOIS ANOS DO SEU ENCANTAMENTO, EM 18-O6-2013!

O CELEBRANTE MINISTRANDO A MISSA.


BARTOLOMEU CORREIA DE MELO
MARIA VERÔNICA MARQUES DE MELO
AUTOGRAFANDO OS LIVROS DO MARIDO.
EDUARDO GOSSON, VERÔNICA E
LIVIO OLIVEIRA
DURANTE A CELEBRAÇÃO DA MISSA
NA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE
DE LETRAS.
DURANTE A CELEBRAÇÃO DA MISSA
PELOS DOIS ANOS DE FALECIMENTO DE
BARTOLOMEU
OS UBEANOS: MANOEL MARQUES FILHO,
MANOEL ONOFRE, ORMUZ SIMONETTI,
EDUARDO GOSSON E JOÃO BATISTA
DE ARAÚJO.
ANA CLÁUDIA, A PRIMOGÊNITA DO CASAL,
COM SEUS FILHOTES.
RUTH HELENA E SUA LINDA FILHA. RUTH,
A CAÇULA DE BARTOLA E VERA.
AO CENTRO, BRENO LUÍS, FILHO DE
BARTOLA
E VERA E OUTROS PARENTES
MARIA VERÔNICA AUTOGRAFANDO OS
LIVROS DE BARTOLA.
VERÔNICA E OS IRMÃOS.
VERÔNICA LADEADA PELOS IRMÃOS,
CUNHADA  E FILHA
LÚCIA HELENA, GEYSA E ORMUZ
SIMONETTI,
CARLOS GOMES E THEREZA, IVAM
PINHEIRO E VERÔNICA
ALEX GURGEL, MANOEL MARQUES,
MIZAEL, IVAM PINHEIRO E VERÔNICA
VERÔNICA E LÚCIA HELENA
AS MANAS MARGÔ E VERONICA
OS POETAS IVAM PINHEIRO E
LÚCIA HELENA
VERÔNICA E O NETINHO
MANOEL ONOFRE JÚNIOR EM BREVE
PRONUNCIAMENTO SOBRE BARTOLA
VERÔNICA E SUA ETERNA CALMA,
SORRINDO, AUTOGRAFANDO
"MUSA CAFUZA",
ONDE  BARTOLA LHE DEDICA
BELÍSSIMO  POEMA.
PARENTES E AMIGAS DE VERÔNICA

MANOEL MARQUES, MANOEL ONOFRE,
ORMUZ E EDUARDO PRESTANDO O SEU
BELO DEPOIMENTO
O FILHO VARÃO DE BARTOLA E VERA,
MEU QUERIDO BRENO LUÍS
SUELY GOSSON E LÚCIA HELENA
MANOEL ONOFRE E EDUARDO
SELMA ARAÚJO E A QUERIDA AMIGA
MARGÔ E A VIÚVA DE MÁRCIO PACHECO,
NOSSA QUERIDA ROSINHA
BRENO LUÍS E TIA LÚCIA
HUMBERTO MUNIZ DANTAS E EDUARDO
GOSSON
MANOEL MARQUES NETO E  LÚCIA
HELENA
BUFFET "AROMA DE CAFÉ" E DELICIOSOS
SUCOS E FRUTAS.
MÃOS QUE AUTOGRAFARAM A NOITE
TODA E AMANHÃ, DENTRO DA
PROGRAMAÇÃO  DA SEMANA BARTOLOMEU
CORREIA DE
MELO,  MAIS AUTÓGRAFOS, NO CENTRO
DE CONVIVÊNCIA DA UFRN.
"MINHA DOCE E QUERIDA NAMORADA;
HOJE, O MAIS BELO VERSO DE AMOR,
PELO QUE SINTO, DIRÁ QUASE NADA,
EU MAIS AMANTE DO QUE TROVADOR..."

DE BARTOLA PARA A SUA MUSA, COM
UM VIVER 44 ANOS.
UM LIVRO ONDE BARTOLA TECE
PALAVRAS SOBRE OS ENGENHOS DO
VALE, SOBRE OS PAIS, OS FILHOS,
SOBRE ESCRITORES DILETOS E
DERRAMA O MEL DA SUA GRANDE
SABEDORIA, NUMA REFINARIA DE AÇÚCAR
 SÓ DE AFETOS.
___________________________
COBERTURA PERFEITA DE
LÚCIA HELENA