sábado, 3 de agosto de 2013

Sivuca IMORTAL



 


COMBATE ÀS TREVAS – IX


(A QUESTÃO DAS DROGAS) - POR EDUARDO ANTONIO GOSSON.



OEA sugere possível legalização da maconha 
nas Américas.
  Por Eduardo Gosson

 Documento é o primeiro de organização 
multilateral a contemplar possível 
legalização da maconha 
Um relatório sobre drogas divulgado pela 
Organização dos Estados Americanos
(OEA) na noite de sexta-feira na Colômbia 
sugere a possibilidade da legalização 
da maconha  no continente americano. 
O documento  é o primeiro 
de uma organização 
multilateral a admitir a possibilidade de 
legalização. A OEA reúne os 35 Estados 
independentes das Américas. Tópicos 
relacionados O relatório foi entregue 
pelo secretário-geral da OEA, o chileno 
José Miguel Insulza, ao presidente 
da Colômbia, Juan Manuel Santos,
 anfitrião da Sexta 
Cúpula das Américas, realizada no 
ano passado, quando se encomendou 
o  relatório para analisar a chamada 
"guerra às drogas". O estudo da 
organização  concluiu que a questão 
do uso de drogas
 deveria ser tratada primordialmente
 como  uma questão de saúde pública
 e que os usuários deveriam ser 
tratados como doentes, não 
processados  criminalmente. 
O documento também 
destaca  as grandes somas de dinheiro
 que poderiam  ser poupadas pelos 
governos com a reavaliação 
da guerra às drogas. Apesar 
disso, o relatório  diz que não há 
apoio suficiente entre os países 
membros da OEA para a legalização 
das drogas ilícitas consideradas mais 
sérias, como cocaína e heroína. 
Discussões políticas 
"O relatório que a OEA nos entregou 
hoje é uma peça importante para a
 construção  de um caminho que 
nos permita  enfrentar esse problema", 
afirmou o presidente colombiano,
 um dos principais 
defensores de mudanças na guerra
 às drogas.
 "Agora que o trabalho real começa, 
que é  a discussão (do relatório) no 
nível político",
 disse. "Vamos deixar claro que ninguém 
aqui está defendendo nenhuma posição,
 nem legalização, nem regulação, nem 
guerra a qualquer custo. O que precisamos
 fazer é  usar estudos sérios e bem 
considerados como 
esse que a OEA nos apresentou hoje para
 buscar melhores soluções", disse. Insulza, 
por sua vez, disse que o objetivo do 
relatório  era "não esconder nada" e 
mostrar  como o 
problema das drogas "afeta cada país 
e região, o volume de dinheiro que as
 drogas fazem circular e quem se 
beneficia dele, mostrar como
 as drogas corroem a organização social, 
a saúde pública, a qualidade do governo 
e até mesmo a democracia". O relatório 
chama  a atenção para o fato de que as 
Américas são  a única região do mundo
 na qual todas as
 etapas relacionadas às drogas estão
 presentes: cultivo, produção, distribuição 
e consumo. 
Além disso, indica o documento, a 
região concentra aproximadamente 
45% dos usuários de cocaína do mundo, 
cerca de  50% dos usuários de heroína 
e um quarto  dos consumidores de 
maconha. O consumo 
de drogas no continente gera, segundo 
a OEA, US$ 151 bilhões anuais somente
 com a venda do produto. "A relação 
entre as drogas e a violência é uma das 
muitas causas de temor entre nossos 
cidadãos e contribui para tornar a 
segurança uma das questões mais 
preocupantes para os 
cidadãos de todo o hemisfério", 
afirmou  Insulza. "Esta situação 
precisa ser enfrentada com maior 
realismo e efetividade se quisermos
 avançar", disse.
___________________________]
Fonte: Blog da UBE, da responsabilidade de 
LÚCIA HELENA PEREIRA

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

AGOSTO FRIO



 


François Silvestre
 
 
O inverno fora de época deixou boas pegadas. Grota verde, que logo logo começará a sofrer com os broques, água em açudecos, rama nova, clima bom. O vento forte, típico de Agosto ainda não deu o ar da graça, continua aquela brisa fria e acolhedora. Há boa expectativa de chuvas para 2014. Os enchuís estão gordos e fartos. Há floração exuberante dos ipês, arroxeando as grotas. A sabiá tá cantando dobrado. O galo de campina também. Há brotos novos na aroeira. O catolé derramando cachos. A mutamba florando. A jitirana secando as flores. Há sinais e mais sinais das experiências dos matutos. O sol branco, só faltam os redemoinhos de Setembro, mas isso é coisa para quando Setembro chegar.
____________________
Fonte: Blog de Honório Medeiros

A FALÊNCIA DO RN




A FALÊNCIA DO RN, O BODE NA SALA E OS PROFISSIONAIS DA MALDADE.

Um desmantelo não se constrói da noite pro dia. Pode parecer disco arranhado, mas, se o Gov.RN tivesse optado por adaptar o Machadão para a Copa do Mundo, seu custo ficaria em torno de 89 Milhões de pilas. Com atrasos e outros contratempos, fecharia os 100 milhões. Ainda é um estrupício para quem tem a saúde e a segurança em frangalhos, mas seria muito mais barato do que o Bilhão e trezentos milhões de pilas que nos custará o Arena das Dunas em 20 anos. 100000 Reais por dia.

Ainda faltam os dados aflorarem com nitidez. Essa falência do RN velho de tantas guerras e falências de todas as cores, tá mais parecido com o a historieta do Bode na Sala (não é a história do bode galeguinho). Recorde atrás de recorde na arrecadação, quase nenhuma obra com recursos próprios e o estado amanhece quebrado? Falta alguma mentira nessa sinceridade governamental. 

Falam que, pela época da Copa, o RN teria que ter 150 Milhões de pilas no Fundo Garantidor da Parceria Público Privada. Já teria perto da metade hoje, numa sangria desatada que é mensal.

Imaginava que os terrenos e os royalties bastariam para garantir o capitalismo sem rico da OAS. Mas esse escrete público e privado é profissional demais e o povo do RN,"tudinho" dente de leite...

O tal corte linear foi uma obra de implosão política de consequências internas e externas ainda não mensuradas, nunca se viu tanta inabilidade, falta de elegância, decoro e de compromisso republicano com o estado democrático de direito. Montesquieu e Maquiavel devem está se perguntando qual será o próximo desatino do jeito de Governar que veio de Mossoró.

Instituições e a população, atônitas, assistem a pulverização da governança e da capacidade de reaprumar o que estava adernando desde sempre.

Com a segurança assistindo por inanição o número de homicídios de 2012 já ser alcançado nos últimos dias de julho, sétimo mês do ano e com o tango tropeçado da saúde ingovernável matando de morte morrida e desmoralizando reputações, carreiras e até sonhos, falei outro dia que “o que estava ruim ainda podia piorar”. Mas ainda há uma zona de conforto para o governo, por terrível que possa parecer, mesmo a custa das lágrimas e dores dos potiguares.

Depois do escândalo "linear", as coisas podem amoldar-se, com a chegada do volume de recursos dos empréstimos, a chamada agonia potiguar pode ter a chamada melhora da morte que é mais cruel do que a própria morte com dignidade e que espero que não se estenda além do suportável pela população.

Confesso minhas certezas quanto à falência do RN tantas vezes falido e mal pago e reconheço a “pedagogia do bode” ser exercida com alguma maestria, mesmo que estabanadamente.

Não se esqueçam dos milhões dos empréstimos que a Assembleia autorizou e o Senado já aprovou e que em breve aportarão nos cofres da terra de Cascudo e Nísia Floresta, onde agora chove bala todo dia e toda hora em quase todo o estado.

Tivesse o RN, falido “diverdade”, a governadora teria renunciado e passado o abacaxi para o vice.

Outro sinal exterior de que a quebradeira pode ser o Bode na Sala, é que os cívicos políticos do PMDB arrodeiam, arrodeiam, dão declarações, às vezes até bombásticas, mas não saem do Gov.RN. Como ratos de navios, sabem que a falência-naufrágio pode ser mera coreografia política.

Esse povo é de uma maldade profissional. Nosso povo e Nossas instituições, esforçados, mas ainda “aspirantes”.

RIO GRANDE DE MORTE , sem sorte e sem NORTE.


Marcos Dionisio Medeiros Caldas
Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania
Comitê Popular da Copa – Natal 2014

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

TÁ TODO MUNDO LOUCO...



Carlos Roberto de Miranda Gomes, escritor e advogado.

Visitando as manchetes dos jornais do Estado e alhures, temos a impressão de que este agosto que hoje se inicia tem tudo para confirmar uma velha música pop – “Tá todo mundo louco”, em todos os níveis, como demonstram as manchetes da incoerência.
Os governantes descuraram de suas tarefas no momento oportuno, não relacionam as prioridades, afrouxaram as rédeas e agora procuram emparedar o fluxo da administração e das finanças na antevisão do caos que poderá acontecer, recaindo o pagamento da conta para os que estão na ponta mais frágil.
No plano federal a queda da popularidade da Presidenta é vertiginosa mercê de sua gestão estapafúrdia, precipitando projetos de lei que desagradam gregos e troianos. Vai perdendo o jogo com a inflação. A propósito, estampa o Estadão: “Dilma libera R$ 2 bi para conter motim de aliados no Congresso”!!!
O Estado do Rio Grande do Norte não caminha diferente, pois proclama uma “falência” e já acumula boa soma de ações pela ordem redutora de proventos, vencimentos e salários dos seus servidores, ativos e inativos a guisa de enxugar a máquina: “O Estado está quebrado”, admite o Secretário de Planejamento (JH de ontem). Por causa disso, Juiz manda suspender propagandas e ameaça multar a governadora.
Enquanto isso, o Poder Judiciário e Ministério Público não aceitam redução em seus repasses, mas o Estado insiste: “Sem os cortes, Governo receia atrasar salários” (TN de hoje). O referido vespertino divulga que os repasses destinados aos Poderes aumentaram mais que o incremento de 16,7% da receita no primeiro semestre. O orçamento do TJRN  subiu em 19%, do MP em 21,2% e do TCE foi 44,5% mais alto.
Por sua vez o Município de “Natal decreta calamidade na saúde pública por 90 dias”; “Construtora desiste de obra do terminal pesqueiro”. Paradoxalmente anuncia-se a programação do “Agosto da Alegria”. Vamos misturar lágrimas com sorrisos! E a Arena das Dunas tem construção próxima dos 85%!!!
A Governadora sai em busca de empréstimos no Banco Mundial e quem vai pagar? enquanto a manchete do NJ registra: “ROSALBA: ‘TJ e MP agem como filhos sem mesada’”.
Essa “Bomba de efeito retardado” (NJ) ainda vai piorar (Roda Viva).
É realmente uma situação difícil essa que atravessamos. Cada um que arroxe o cinto e salve-se como puder! 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A MORTE AQUI É TANTA

Marcos Dionisio Medeiros Caldas - RN:

  • Em 2012, segundo a secretária de segurança, tivemos a ocorrência de 940 homicídios em todo o Estado. Desses, 444, foram em Natal e 143, em Mossoró.

    Para termos uma idéia da Guerra Civil na qual o RN está imerso, já a 14 de Abril, o estado já alcançava o número de 470 homicídios, metade das ocorrências do ano passado.

    Já em 27 de maio, Natal também chegava aos 222 homicídios que vem a ser metade dos 444 de 2012.

    Em Mossoró, já em 16 de maio, era alcançada a metade da quantidade de 2012.
    Esses números são parciais. Pode haver uma leve elevação.

    Em 2013, até o final de Junho, um elenco de 839 Homicídios era listado no RN, dentre estes, 294 em Natal e 99 em Mossoró.

    Esta semana, faltando confirmar alguns dados, Mossoró já ultrapassou 109 e Natal já está com, pelo menos 339 homicídios. Parnamirim com 65, Macaíba com 59, SGA com 34, Ceará Mirim com 29, Extremoz com 13, São José de Mipibú com 17 e Nísia Floresta com 17, acompanham a evolução macabra da morte matada na Região Metropolitana.

    Na virada de Junho para Julho, participei de uma Audiência da Governadora com o CNJ e apresentei parte desses números fazendo o recorte com a população de jovens e adolescentes vítimas de homicídios, mas sem deixar de passar a oportunidade de evidenciar a Guerra Civil na qual já vivemos há alguns anos e que foi amplificada no atual Governo.

    A apresentação de dados tão cruciais perante a colenda representação do CNJ não teve o escopo de causar escândalo nem de ferir suscetibilidades, mas de apresentar uma realidade cruel que infelicita o RN.

    Tive a nítida impressão que a Governadora fora apresentada a esses números pela primeira vez em sua inteireza e sem subterfúgios. Tivesse qualquer dúvida quanto à correção de lhe apresentar esses dados, no momento daquela impressão de novidade que tive, foram dissipadas. Os governos infelizmente padecem daquele isolamento que Gabriel Garcia Marques tratou no Outono do Patriarca.

    Não faz tanto, o genocídio que ocorre em Mossoró foi creditado a presença naquele município de Fernandinho Beira-Mar que estava no inexpugnável Presídio Federal.
    As matérias jornalísticas trazidas ao público dando conta de cortes no orçamento da Segurança talvez explique a situação a qual estamos chegando. As dificuldades financeiras apresentadas pelo Governo são mais componentes a afligir nossa população, desesperada, violentada e submetida a uma inaudita insegurança social.

    Procurei ser educado e diplomático ao apresentar os bárbaros números que coletamos e sensibilizar corações e mentes presentes na sala. Logo a seguir, os números que estamos apresentando exaustivamente por anos, foram expostos com mais amplificação e autoridade pelo Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), com dados do Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), dando conta de que a violência contra os jovens potiguares e a população em geral saiu perigosamente de qualquer controle.

    Mas, por mais que tenha sido cuidadoso, cometi um equívoco na aludida reunião. Falei que já no mês de Agosto, o estado do Rio Grande do norte alcançaria os 940 homicídios de 2012.

    Como no verso de João Cabral de Melo Neto, “a morte aqui é tanta”, que ainda neste mês de Julho atingiremos a marca total do ano passado, É possível, inclusive, que já tenhamos atingido neste final de semana mesmo.

    Talvez esses números tenham alguma influência na queda verificada no segmento turístico do Rio Grande do Norte, além da eterna falta de divulgação do estado e das suas belezas, subaproveitando até a mídia proporcionada por um folhetim televisivo global.

    São números que precisam "bulir" com as pessoas e as Instituições.
    São números que destroem famílias, desfalcam comunidades e fragilizam a saúde mental da população.
    Como começam a dar prejuízo, talvez agora "sensibilizem” corações, mentes e as calculadoras dos gerentes.

    RIO GRANDE DE MORTE, sem sorte e sem NORTE.

    Marcos Dionisio Medeiros Caldas
    Conselho Estadual de Direitos Humanos/RN
    Comitê Popular da Copa – Natal 2014

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A VISITA DO PAPA FRANCISCO

       

Estou ainda impactado com a visita do Papa Francisco ao Brasil. Foram momentos marcantes na sua passagem, seja pelo gesto de amor para com os pobres, as crianças, os enfermos, os drogados, os jovens. As suas palavras de ordem caminharam para a coragem, a ação, a caridade, o amor e a solidariedade.
O povo foi receptivo e deu uma demonstração cabal de ordem e respeito, pois juntar cerca de 3 milhões e meio num só local sem qualquer desentendimento ou acidente é um exemplo.
O congraçamento das religiões deu continuidade ao sonhos do Papa João XXIII quando do Concílio Vaticano II.
Tenho a certeza que doravante muita coisa pode mudar neste País, agora abençoado pela visita do representante de Deus, que aqui pregou a força do Evangelho e o Poder da Fé.
Nunca fui pessoa dedicada aos ritos religiosos, mas nunca deixei de agir como cristão e o Papa absolveu até os ateus que praticam ações de amor, caridade e solidariedade.
A minha leitura do Sumo Pontífice está resumida nos versos que escrevi e divulguei ontem, no dia da sua despedida e creio eles representam bem o sentimento que deixou para todos nós:



FAGULHA DE ESPERANÇA PARA A HUMANIDADE

RAIO DE LUZ A ORIENTAR CAMINHOS

ANJO QUE DEUS ENVIOU À TERRA

NA PROCURA DE UM TEMPO DE CARINHOS

CORRENTE DE AMOR A SEMEAR BONDADE

IGUALANDO UM SÓ VIVER NA PAZ DO CRIADOR

SOMANDO A CARIDADE E REDUZINDO A DOR

COMO IRMÃOS QUE TRABALHAM NA FRATERNIDADE

ORNANDO O MUNDO DE FLORES E CALOR. 


PAPA FRANCISCO

DEUS NÃO ESTÁ FORA
Horácio Paiva



Deus não está fora
não saiu a passeio

A linguagem de Deus se espalha

Há quem fale com os pássaros
e com os peixes
como Francisco e Antônio

Há quem fale com as pedras
e mesmo com o deserto
mas isto só os iluminados
como os velhos eremitas

E no pão consagrado
Deus está presente

À porta de sua casa


******************************************************************************


FÁTIMA
Horácio Paiva

Na penumbra de meu quarto
rezo o terço.

Seis horas -
o vento descansa nas árvores.

E procuro uma azinheira
onde possa ver teu rosto,
Senhora.

AINDA A SAUDADE DELE




domingo, 28 de julho de 2013

MINHA HOMENAGEM AO PAPA FRANCISCO




FAGULHA DE ESPERANÇA PARA A HUMANIDADE

RAIO DE LUZ A ORIENTAR CAMINHOS

ANJO QUE DEUS ENVIOU À TERRA

NA PROCURA DE UM TEMPO DE CARINHOS

CORRENTE DE AMOR A SEMEAR BONDADE

IGUALANDO UM SÓ VIVER NA PAZ DO CRIADOR

SOMANDO A CARIDADE E REDUZINDO A DOR

COMO IRMÃOS QUE TRABALHAM NA FRATERNIDADE

ORNANDO O MUNDO DE FLORES E CALOR. 

A POÉTICA DO MEU CONFRADE WELLINGTON LEIROS




INDAGAÇÕES
   (soneto)

Habitas, certamente, os meus porquês,
No meu acervo dos setenta e sete.
E  nem precisa haver um “tête-à-tête”,
Pois todo o mundo vê, só tu não vês.

E te volto a dizer, e desta vez,
Porque o nosso mundo é mui pequeno:
P’ra convivermos em clima muito ameno,
É só doar-se, e isso não se fez.

O coração é terra dos amantes,
 De sentimentos iguais, sempre constantes,
 Espontâneos e sem quaisquer cobranças.

A vida a dois dispensa vaidades,
Há que existam reciprocidades
Em tudo e tudo, sem desconfianças.

Wellington Leiros
(26.07.2008)

“EXPRESSÕES ABOMINÁVEIS”

      (sétimas em setissílabos)

Vim apanhar “o meu óculos”
(Me disse o amigo Ovídio),
Que comprei sem “subisídio”
E paguei com meu cartão.
Se quisesse “gratuito”,
O único e só requisito,
“É DILMA na eleição”.

- Fez muito bem, amigão,
Não entrar nessa “jogada”,
Ou mesmo em qualquer “roubada”
P`ra ter “seus óculos” “gratuitos”.
Você só errou num ponto:
Na gramática. Dou desconto:
“subsídios” são fortuitos.


Wellington Leiros
(23.07.2010)


AMOR FRATERNO

(quartetos em decassílabos)

Eu vejo a vida por um outro prisma:
Pela beleza fraternal do amor,
Que não tem credo e muito menos cor,
E nem se curva a qualquer sofisma.

E não comporta, nele, qualquer cisma.
Amor amigo, não vê nenhum defeito.
É sentimento sublime, e com efeito,
Se sobrepõe a tudo o que há na terra.

Disse Jesus, e sua palavra encerra:
Que nos amemos “a perder de vista”,
Pois é amando, assim, que se conquista,
A paz nos corações, e não a “guerra”.

Wellington Leiros
(12.12.2012)