quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

CARTAS DE COTOVELO 2014 (8)
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes
            A praia de Cotovelo e o Distrito de Pium têm sido, nos últimos anos, motivo de especulação imobiliária, com construções em profusão. Contudo, tais empreendimentos se ressentem do correspondente aparelhamento de serviços essenciais e equipamentos urbanos, ficando à mercê do tempo e da paciência dos seus moradores e veranistas.
            Lembro-me bem da luta para trazer a este recanto a rede telefônica, com reuniões realizadas sob o comando da PROMOVEC (como ela está agora?), pois até então dispúnhamos apenas de orelhões, pois ainda não havia chegado ao Estado a era do celular,.
            Hoje, com a dinâmica das redes sociais o problema é a ‘internet’, por aqui continua em passo de tartaruga.
            Tem sido um sofrimento conseguir um sinal, ainda que precário, através do celular, mas o pacote se esgota rapidamente e é preciso solicitar um adicional.
            Bem que os empreendimentos da febre imobiliária poderia comandar campanha para a colocação de uma rede consistente, até porque Cotovelo já pode ser considerada como ‘cidade dormitório’ da Grande Natal.
            Uma grande conquista foi a colocação da rede de água, que acabou com a tortura dos poços que oferecia água sem tratamento. Agora o que se reclama e está em cadência extremamente lenta é a rede de esgotos sanitários, apesar dos milhões gastos com canos enterrados e até substituídos por outros antes do início dos serviços de coleta. Três a quadro governos municipais já passaram e o sistema ainda não foi ligado.
            Registramos a regularidade da coleta de lixo e da iluminação pública satisfatória, embora parcela da população ainda insista e poluir os caminhos da praia jogando resto de alimentos e quebrando garrafas sem atentar para o perigo de ferir aqueles que utilizam aquelas vias.
            Aguarda-se a solução urgente, também, para a questão da segurança pois convivemos com um presídio de segurança máxima bem próximo, (Alcaçus), mas o policiamento regular ainda depende de Pirangi, que não tem estrutura nem mesmo para aquele recanto.
            Cotovelo precisa de um serviço de informação, talvez um jornalzinho através do qual haja uma boa interação entre os moradores e veranistas.
            É tempo de pensar a construção de uma estrada corretamente dimensionada para o acesso às demais estâncias de veraneio do sul, pois o fluxo de veículos de passagem tumultua, engarrafa e torna o trânsito um tormento.
            Os serviços religiosos são precários no que concerne à Igreja Católica, cujo templo não fica aberto regularmente, contrariando a dinâmica preconizadapelo Papa Francisco de maior proximidade com o povo.
            O Poder Público precisa estudar essas coisas, inclusive traçando uma política específica e eficiente para a melhoria dos serviços que presta.
            Vamos esperar que no veraneio de 2015 tais deficiências já tenham sido superadas, até porque Pium-Cotovelo podem representar excelente solução para os que virão assistir as partidas da Copa do Mundo em Natal.


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