sábado, 7 de junho de 2014

Moá





O Homem do Poema de Concreto completa 87 anos
Era então um tempo de pardais no verde dos quintais, quando aqueles dois jovens se conheceram – José e Maria.
Ela, recém saída da adolescência no esplendor dos seus 14 anos e ele, um jovem bacharel em Direito de 23 anos, formado na Universidade do Rio de Janeiro em 1925, que retornava ao solo potiguar em busca do seu primeiro amor, pois se conheceram ainda muito novos.
No cenário bucólico do Seridó, o novo bacharel assume o cargo de Adjunto de Promotor de Justiça, em Caicó e, de pronto, reinicia um namoro interrompido e contrai núpcias com sua amada em 04 de setembro de 1926, quando esta tinha apenas 15 anos, com a presença do Patriarca da família “Gomes”, o Coronel João Gomes da Costa, proprietário da Fazenda Pitombeira (Taipu-RN) e líder político na região[1].
Dessa união, que assistiu íntegro o passar de meio século, nasceram nove filhos – o primogênito foi Moacyr, parido de uma gravidez de alto risco, agravada pela pouca idade da mãe – apenas 15 anos, o que levou “Mãe Quininha” a comentar com o amigo comum Dinarte Mariz, sobre o perigo que corria Lígia de Zé Gomes, cujo nascituro estava em posição inversa à natural e que não teria habilidade para resolver o problema.
O amigo, político influente na região, mandou motorista em seu automóvel até Currais Novos para trazer o renomado médico Mariano Coelho.
Pelos dotes competentes do médico e pelas mãos santas da parteira Mãe Quininha, nasce de parto laborioso Moacyr Gomes da Costa.
Esse menino, que pegou um Ita em Natal e foi pro Rio morar tornou-se arquiteto e desde o seu trabalho de final de curso já sonhava com um estádio na Capital, que se transformou em Castelão, depois Machadão, considerado um poema de concreto.
O jovem sonhador e hoje consagrado profissional MOACYR GOMES DA COSTA comemora 87 anos bem vividos. PARABÉNS MEU IRMÃO E POETA IMORTAL.




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