sexta-feira, 25 de abril de 2014

Justa homenagem.

Durante a segunda guerra mundial, os americanos estabeleceram uma base aeronaval na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.
O que determinou a escolha do local, não foi o fato de Natal ser uma das mais aprazíveis cidades litorâneas do Brasil, com uma deliciosa e refrescante brisa sempre soprando do mar, mas sim a sua localização estratégica, em uma das extremidades do ponto mais curto de travessia do continente americano para a África.
De Natal até Freetown, a capital de Serra Leoa, são apenas uns 2.900 quilômetros.
Diz a lenda que muitas crianças nascidas naquela época em Natal, foram batizadas com o nome de Usnávi, uma corruptela do "U. S. Navy", que os natalenses viam escrito nos aviões americanos daquela base.
Não sei se isso foi mesmo verdade, ou se é só folclore, mas não deixa de ser uma história divertida.
Quando os americanos finalmente conseguiram convencer o Getúlio Vargas a deixar de lado a sua simpatia pela Alemanha e entrar na guerra tomando o partido dos Aliados, o Brasil recebeu bastante material bélico, para reforçar as suas defesas.
Foi criada uma tal de Lei de Empréstimo e Arrendamento, ou Lend-Lease, que facilitou bastante essa transferência de equipamento militar.
No meio desse armamento todo, estavam incluídos 30 bombardeiros North American B-25 "Mitchell", nas versões B, C, D e J, que chegaram no Brasil entre os anos de 1942 e 1944.
Os B-25 eram bombardeiros relativamente pequenos, mas eram muito eficientes e deliciosos de se pilotar, além de serem resistentes e de fácil manutenção, coisa indispensável em um teatro de guerra.
No total, 9.984 deles foram construídos e ajudaram bastante na vitória dos Aliados contra os nazistas e contra os japoneses.
North American B-25 "Mitchell"
Aliás, foi uma esquadrilha desses B-25 americanos que consegui a proeza de decolar sem catapulta de um porta-aviões e fazer o primeiro bombardeio a Tóquio, em uma espécie de resposta ao ataque a Pearl Harbor.
Esse incrível vôo sem volta, cada um dos 16 aviões que participaram da missão pousou ou caiu onde deu lá na Ásia, aconteceu em abril de 1942 e, além de Tóquio, também destruiu alguns alvos em Nagóia.
Só uns poucos daqueles milhares de B-25 que foram produzidos durante a guerra sobreviveram e hoje estão em museus, ou nas mãos de colecionadores particulares. Não é raro vermos algum desses sobreviventes que pertencem a particulares, se apresentando em shows aéreos nos Estados Unidos.
Foto W.Duck
Era comum os aviões de bombardeio serem batizados com o nome de mulheres, com direito ao nome bem grande e um retrato da homenageada pintados no nariz da aeronave.
Um dos casos mais famosos foi o do Memphis Belle, um Boeing B-17F "Flying Fortress" que foi o primeiro bombardeiro pesado a conseguir completar as 25 missões exigidas das tripulações, antes que elas pudessem dar baixa e voltar para casa.
Conhecidos como Fortalezas Voadoras, esses quadrimotores fizeram um estrago danado na parte nazista da Europa.
O Memphis Belle foi praticamente destruído na última missão, mas mesmo assim conseguiu pousar e, depois de restaurado, foi para um museu dos Estados Unidos, aonde se encontra até hoje.
A senhorita de Memphis que foi a musa desse B-17, se chamava Margaret Polk e era a namorada do então Capitão Robert Knight Morgan, o comandante do avião.
United States National Archives
Um outro caso clássico é do Enola Gay, o Boeing B-29 "Superfortress" que jogou a bomba atômica em cima de Hiroshima.
Enola Gay Tibbets era o nome da mãe do comandante da aeronave e também comandante do esquadrão aéreo encarregado do lançamento de todas as bombas nucleares que foram e que seriam produzidas pelos americanos, o Coronel Paul Tibbets.
Arq. pessoal
O Coronel Paul Tibbets, posando ao lado do Enola Gay.
E já que americano pode, brasileiro também pode e, por conta disso, alguns dos bombardeiros da nossa força aérea também tiveram o nome de suas musas pintados na fuselagem.
O caso mais pitoresco foi o da Maria Boa, que foi homenageada por um daqueles B-25 que vieram a reboque da entrada do Brasil na guerra do lado dos americanos. Maria Boa era a dona de um lupanar em Natal onde, além das raparigas, os clientes podiam saborear uma cerveja gelada servida em mesas ao ar livre. Como boa parte dos tenentes, pelo menos uma vez, foi até lá para conhecer e saborear uma cerveja, com justa homenagem lembraram-se da Maria Boa.
Arq. da Força Aérea Brasileira
Tratava-se de um North American B-25J "Mitchell", que na Força Aérea Brasileira recebeu a matrícula FAB 5071.
Arq. da Força Aérea Brasileira
Infelizmente eu não tenho nenhuma foto "de corpo inteiro" do Maria Boa, a única que tenho é a de um modelo dele, muitíssimo bem confeccionado por sinal.
Aeromodelo construído e fotografado pelo Guick, de Curitiba.
Da homenageada, a Maria Boa, eu também não tenho nenhuma foto de corpo inteiro, somente este pequeno retrato.
Na verdade Maria Boa era só um apelido, o seu nome de batismo era Maria Oliveira Barros.
Nascida em Campina Grande, na Paraíba, ela era a dona do mais famoso e mais agitado bordel da cidade de Natal, naquela época da base aero-naval dos americanos e, depois da guerra, na base aérea da FAB.
Não há como negar que ela foi uma das muitas heroínas da época do chamado esforço de guerra...
Maria Oliveira Barros, a Maria Boa (1920-1995)
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Colaboração de Bob Furtado

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Gabriel Garcia Marquez




Adiós, Gabito.

Paulo Benz. Poeta.




Partiu, aos 87 anos, Gabriel Garcia Márquez, o Gabo. Gabito na infância e na referência carinhosa do diminutivo.

Garcia Márquez está para a minha estante de livros como Eric Clapton esta para a coleção de CDs.  Em destaque. O que mais prezo, o que mais valor para mim representa.

Não que eu tenha lido toda a sua obra, ou que possa me postar como especialista dos seus dizeres. Apenas consigno o meu gostar. Para mim, seus livros são tocantes, vivos. Humanos, acima de tudo.

Sobre Cem anos de Solidão, há uma curiosidade pessoal. Comecei a ler o livro na década de 80 e não consegui prosseguir. Algo bateu tão forte na minha própria solidão que não conseguia avançar. Era como se fosse ser tragado pelo livro e pela solidão de seus personagens, que fosse ficar preso ali, naqueles vilarejos poeirentos, sem saber mais o nome das coisas e precisando escrever bilhetes para lembrar.  Levei perto de vinte anos para tentar de novo.

Reiniciada, novamente interrompi a leitura. Isso após descobrir uma preciosidade, que é o livro Viagem à Semente, de Dasso Saldívar. Trata-se de uma biografia de Gabo, voltada à compreensão de como nasceu Cem Anos de Solidão. Lida a biografia, retomei “Cem anos” desde o início, para finalmente, décadas depois, terminar. Maravilhado, encerrei a primeira das leituras (voltei a ele outras vezes, como agora, ao escrever estas linhas, já reacende a vontade de outra releitura).

Por hora, ando mordiscando as crônicas de um volume compilado, parte da coleção da obra jornalística de Márquez.

Mas, o sentimento especial que tenho por “Amor nos tempos do Cólera”, é fato.

Embora goste imensamente de ler, não sou sistemático. Minhas leituras são variadas e sem objetivo próprio que não o de ler o que estou com vontade.

Contudo, já me foi perguntado mais de uma vez qual o melhor livro que já li. Nisso, não tenho dúvidas: Amor nos Tempos do Cólera. O livro é de uma humanidade imensa, sem pieguices e com um vento de esperança comovente que avança por suas páginas. As suas linhas finais, que obviamente não vou transcrever aqui, vez por outra me assaltam e retornam ao pensamento.  Coerente com o livro, não conheço outro final igual.

O próprio autor o tratava com sua melhor obra. Uma vez vi uma entrevista na qual ele contava que Cem Anos de Solidão foi seu livro mais vendido e mais premiado; o Outono do Patriarca, o mais estudado; mas que, para ele, o que iria ficar, da sua obra, era Amor nos Tempos do Cólera, através do qual revisitou a história dos seus pais.

Sua autobiografia, Viver para Contar, deixou a todos seus leitores na vontade de mais, pois o segundo volume não foi escrito, em razão da perda de memória que o alcançou.

Inúmeras frases de efeito foram pinçadas das suas obras e entrevistas, desnudando a alma humana e a acuidade do seu pensamento, sua veia de jornalista e, mais que tudo, o ser humano atento ao mundo ao seu redor.

Para falar deste momento, mais do que lamentar a sua ida, é lembrar com prazer o legado que deixou com seus textos.  E, com uma frase sua, encerro este relato das minhas saudades...

"Não chore porque acabou, sorria porque aconteceu".

quarta-feira, 23 de abril de 2014

EVENTOS PRÓXIMOS








DIA 25

Dia 25


1609                                            2004
Este excelente trabalho do Arquiteto e Historiador JOÃO MAURÍCIO FERNANDES DE MIRANDA foi editado pelo SENADO FEDERAL


 
    

Roberto Monte publicou na sua linha do tempo
"DHNET E COMITÊ ESTADUAL DA VERDADE-RN LANÇAM DVD MULTIMÍDIA COM DEPOIMENTOS DE MERY MEDEIROS

Será lançado no próximo dia 25 de abril, sexta-feira, a partir das 18:00h, no Bardallos Comida e Arte, Rua Gonçalves Ledo, 678, Cidade Alta, o DVD Multimídia que conta a trajetória do militante político MERY MEDEIROS.

O evento marca a inauguração do título número 01 da Coleção Memória das Lutas Populares no RN, iniciando uma série de publicações produzidas pela DHnet-Rede Direitos Humanos e Cultura em parceria com o Comitê Estadual da Memória, Verdade e Justiça do RN.

O DVD conta com depoimentos, fotos, perfil, links e informações sobre a vida do militante político MERY MEDEIROS, um combatente que lutou contra a Ditadura Militar e foi um dos líderes das Ligas Camponesas no nosso Estado.

Durante o lançamento haverá um debate com a presença de MERY MEDEIROS, o vereador George Câmara e o Secretário do Comitê da Verdade, Roberto Monte.

Maiores informações:
Contatar Roberto Monte – Tel. 84 3201-4359 / 3211-5428
Aluízio Matias – 84 8721-7705
Bardallos Comida e Arte – 84 3211-8589"

Petrobras



A Petrobras em uns poucos atos e fatos
Tomislav R. Femenick – Mestre em economia, auditor e consultor

            Minha primeira participação em atos públicos deu-se em Maceió, no início dos anos cinquenta do século passado. Nós, os estudantes do Colégio Guido de Fontgalan, nos juntamos aos operários, intelectuais e aos militantes de esquerda e saímos pelas ruas do centro da cidade gritando em defesa da nacionalização do petróleo. Na época eu não via a jabuticaba que isso ia dá: o Brasil foi o único país do mundo a nacionalizar o que não existia, pois nós não tínhamos petróleo nenhum. Nos países árabes, no México e na Venezuela o custo de descobrir o ouro negro foi bancado pelas multinacionais; depois foi nacionalizado.
            Na década seguinte, assisti e divulguei na imprensa nacional o surgimento do óleo mossoroense em perfurações de poços de água na Praça Padre Mota, na localidade Saco, na Salina Guanabara, na Gangorra e outro mais. Os poços foram vedados e ficaram inativos.
            Já no inicio deste século, minha sobrinha Renata, que mora no Texas, foi indicada por uma empresa de colocação de executivos para trabalhar em uma empresa em Passadena; a tal refinaria da Petrobras. A politicalha, as panelinhas, o favoritismo aos ligados a determinadas correntes de esquerda era de tal magnitude que minha sobrinha pediu demissão. Nos últimos meses despontou na imprensa o escândalo: a Passadena Refining System foi comprada por um grupo belga por US$ 45 milhões e poucos anos depois foi vendida à Petrobras por mais de US$ 1,200 bilhão. Nada mau, um lucro de cerca de US$ 1,150 bilhão; bom para os belgas, péssimo para nós.
O fato é que o uso político da Petrobras e as nomeações de apadrinhados políticos tecnicamente despreparados se refletiram no desempenho da empresa. O lucro líquido da empresa desabou no ano passado, chegando a ser menor do que em 2004, o que provocou a desvalorização de suas ações na BM&FBovespa e nas bolsas estrangeiras onde são negociadas. Em janeiro passado, a empresa já tinha perdido 40% do seu valor de mercado, em apenas três anos; valia US$ 199,3 bilhões no dia 1º de janeiro de 2010, e despencou para US$ 119,9 bilhões, uma diferença de quase US$ 80 bilhões. Em fevereiro, a Petrobras valia menos que a colombiana Ecopetrol. Tudo isso atingiu quem aplicou o FGTS em ações da estatal, pois nos últimos meses perdeu quase 20% do valor da aplicação.
            No Rio Grande do Norte o mundo petrolífero também está desabando. A produção anual de óleo caiu de 31,7 milhões de barris em 2000, para 21,7 milhões em 2012; a de gás foi reduzida de 1,26 milhões de m3 para 563 mil. Na região de Mossoró, a Petrobras, as empresas que lhe prestam serviços e outras ligadas à indústria petroleira já demitiram quase dois mil empregados. A retração dos investimentos, dos negócios e do número de empregos está se refletindo diretamente nas outras atividades: retração nas vendas do comércio, na construção civil (1.500 demissões), na ocupação dos hotéis (55% a menos) e nas vendas dos restaurantes, no setor de transporte (258 demissões), nas receitas do Estado e dos Municípios da região.
            Isso quer dizer que a Petrobras abandonou ou vai sair do Rio Grande do Norte? Não, nada é nada disso. A nova presidente da empresa, a engenheira Graça Foster, está tentando arrumar a casa. A bacia Potiguar tem 7.913,99km2 de área ofertada à exploração, grande de mais para ser desprezada, até porque no horizonte desponta o quase ocaso do pré-sal, cantado em prosa e verso, mas que para acontecer precisa de muito investimento, muita tecnologia e muito tempo.
            Tecnologia a Petrobras tem ou seus técnicos são capacitados a desenvolvê-la. O problema é o tempo e o dinheiro. O tempo é apertado, pois a nossa tão propalada autossuficiência do petróleo foi balela e propaganda eleitoral. Quando mais o tempo passa, mais gastamos com a importação de petróleo, o que afeta a balança de pagamento. O caso dos recursos para investimento poderia ser resolvido com lançamento de ações primárias em bolsas de valores, mas a desvalorização dos títulos da empresa não recomenda isso agora.
            Dona Graça há de dar o ar de sua graça resolvendo essas questões. Pode fazer de tudo, menos privatizar a Petrobras, um patrimônio do povo brasileiro, construído inclusive com os meus tênues e ingênuos gritos juvenis.  

Tribuna do Norte. Natal, 03 mar 2013.

terça-feira, 22 de abril de 2014


Alecrim tem Circuito Histórico, sim senhor!

Luciano Capistrano - luciano.capistrano@natal.rn.gov.br

Historiador/Comissão Municipal da Verdade Luiz Maranhão Filho

            “Alecrim, com suas avenidas retangulares, sua extensão em claridade, sua possibilidades de desdobração,  aparece como um milagre de previsão dos velhos e acusados administradores antigos. O crime, cruel e tenebroso crime da displicência administrativa, é sujar todo esse cenário luminoso entregando a terra da gente morar a quem quer apenas vender”. (Luís da Câmara Cascudo)

            Caro leitor (a) na década de 1940, Câmara Cascudo, alertava a sociedade natalense, em sua História da Cidade do Natal, sobre os perigos da especulação imobiliária. Já naquele tempo, a força do capital utilizava, conforme Cascudo, terras de morada para especular, para vender. Defendia o mestre da cultura popular, o sentido social da terra.

            Bem, fato é que o Alecrim se desenvolveu, cresceu e deixou de ser uma terra de sítios e casebres. Hoje faz parte dos 100 maiores bairros do Brasil em arrecadação de tributos. Este é um dado importante, um dado relevante, quando pensamos na geração de emprego e renda, resultado da pujança de uma economia viva, de um bairro centenário. Alecrim, onde tudo se acha, é o nosso campeão em repasse para os cofres públicos de ISS e ICMS.

            Permita-me dizer, caro leitor, o Alecrim é a nossa galinha dos ovos de ouro.       Há muito tempo, merecedor de uma atenção especial por parte de nossos gestores. Ordenamento do comercio de rua, mobilidade, segurança, iluminação, placas informativas, são alguns dos itens que devem fazer parte da agenda de qualquer gestor, preocupado com o desenvolvimento de nossa cidade. O crescimento de Natal, passa pelo Alecrim.

            Cenário de intensa atividade econômica, andar por suas ruas é caminhar por um fervilhar de camelôs, vendedores, clientes, lojistas, enfim, uma profusão de pessoas vendendo ou comprando. Fazendo jus ao lema Alecrim, bairro completo.

            Lojistas e camelôs, numa relação, às vezes opostas, com um objetivo comum: fazer do Alecrim, cada vez mais, o lugar de seu “ganha pão”.

            Em tempos de Copa do Mundo, quando a palavra de ordem é “legado”, faço um convite em forma de provocação, vamos andar pela história do Alecrim. Sim, o bairro do Alecrim tem História. Uma história que se confunde com a história da cidade de Natal. Neste sentido, façamos, então, um Circuito Histórico do Alecrim, atenção agencias de turismo, professores, gestores culturais, empreendedores, este é o momento de apresentarmos o antigo Cais do Sertão, como mais uma atração do turismo histórico/cultural, este pode ser o legado da copa para o bairro. Façamos o Circuito Histórico do Alecrim.

            Iniciemos pela Praça D. Pedro II, onde encontra-se, o busto do Imperador, obra do escultor Francisco de Andrade; a igreja São Pedro, construção católica datada de 1919; o Cemitério do Alecrim lugar de repouso, lugar de muita história sobre o ser potiguar, construção de 1856; Escola Estadual Padre Miguelinho, local da sede do primeiro grupo de escoteiro de nossa cidade, guarda um memorial do escotismo Norteriograndense; o Centro de Saúde, lugar do antigo Lazareto da Piedade; Base Naval de Natal, unidade militar, testemunha do período em que Natal transformou-se em Trampolim da Vitória; Templo Central da Assembleia de Deus, erguido no mesmo local, que no ano de 1937, era construído a primeira Assembleia de Deus no Alecrim; Praça Gentil Ferreira, lugar de memória da cidade, palco das grandes manifestações políticas e culturais ocorridas no “palco’ palco do antigo Quitandinha; o Relógio do Alecrim, presente dos Rotaryanos, instalado próximo a Praça, desde 1965 testemunha do tempo, lugar de referencia a quem vai ao Alecrim.

            Alecrim e suas ruas com nomes de tribos indígenas, homenagem aos antigos habitantes de nossas terras potiguares, ruas que teimam, apesar dos tempos, a serem chamadas por números, avenida 1, avenida 2, avenida 3, ... Alecrim dos sábados e sua feira, lugar de sociabilidade, lugar de ouvir, sentir e degustar os sabores da terra.

            Alecrim tem Circuito Histórico, sim senhor!