terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

COTOVELO E O CARNAVAL DE 2015


Outra vez arrumamos as malas para passar o Carnaval em Cotovelo. Pairava então a incerteza de termos os incômodos dos vizinhos barulhentos da rua dos fundos da nossa casa, como aconteceu no veraneio.
Veio a primeira noite. Silêncio milagroso. Tive a coragem de ficar na varanda do primeiro andar olhando o tempo e lutando contra o sinal da internet que estava bem pior do que no mês de janeiro.
Com algum sacrifício acessei o meu blog e o do IHGRN, mas os meus e-mails não pude atualizar e isso me causou  transtornos. Acomodei-me. E resolvi dançar a música que era possível.
Noite a dentro respondi os questionário de uma entrevista proposta pelo meu amigo Franklin Jorge – primeira tarefa cumprida. Ainda tive condições de assistir “No tempo das Diligências”, com John Wayne e li uma mini-biografia dele. O resto foi dormir a sono solto.
Chega o sábado. Iniciei o dia fazendo tentativas de acessar a internet. A coisa continuava a mesma. Li os jornais que Ernesto me trouxe e comecei a ler Oswaldo Lamartine – “Caça nos Sertões do Seridó”. Beleza de relançamento do Sebo Vermelho. Apreciei a beleza da linguagem do nosso saudoso escritor. Pela tarde fui à praia, que estava uma beleza. Levei Guilherme e Carlos Neto. Fiz caminhada com Rocco e no percurso soube que o meu amigo Dr. Hélio Santiago estava doente e não veio a Cotovelo. Conosco vieram Carlinhos e Valéria. Após o jantar voltei para a minha varanda e li mais um pouco. Vi televisão. Foi o segundo dia do período pré-carnavalesco. Um papo rápido com Fernandinho e familiares.
Domingo – primeiro dia oficial de Carnaval. Fui buscar Moacyr para almoçar comigo. Nenen e Ernesto se ocuparam da cozinha/churrasqueira e logo chegaram Osman e Giana e Ana Paula. Entre algumas doses de Old Parr e muita água de coco e gelo, passamos um dia maravilhoso. Os meus filhos Rosa, Teta e Carlinhos, mais Rachel e Thereza e principalmente os meus netos Lucas, Carlos Victor, Carlos Neto e Gabriela cercaram para ouvir as histórias de Moacyr. À tardinha mais uma grata surpresa – Clemente e Ana vieram tomar café conosco. Zezinho não pôde vir pois sofreu lamentável acidente doméstico e está no estaleiro. Deixamos Moacyr em casa (Pirangi) são e salvo e muito feliz, como todos nós ficamos. Rocco foi ausente em razão de doença de Clarinha e Guigui. Raphael, que neste Carnaval só vem pra casa dormir, o resto do dia fica na casa dos amigos e nas baladas.
À noite, na minha varanda à prova de calor escrevo alguma coisa no computador e assisto Fred Astaire em “O Picolino” e releio a sua biografia. De relance vejo o desfile do Rio. Rede pra que te quero. Era o primeiro dia de Momo, que achei muito bom.
Segunda-feira, o trânsito enlouqueceu, a quantidade de carros duplicou. Não tive coragem de descer. Contudo, chamei nosso auxiliar caseiro João Batista, Ernesto e Carlos Victor e fomos conhecer a Casa de Pedra que fica perto de Alcaçus. Bellleeezzzaaa!  Fiz fotografias. No retorno comecei a ler RELATOS “68 a geração que queria mudar o mundo”, livro que adquiri em Abimael do Sebo Vermelho para passar o Carnaval. Livro muito interessante. No findar da manhã recebi a visita do meu querido ex-aluno e hoje Juiz de Direito no Estado do Ceará, Herick Tavares, sua esposa e o casal de filhos. Muitas relembranças e bons comentários. Um detalhe de todos os dias: muito barulho de Malu (no começo do cio) e Toddy José). Cuidados mil para evitar um encontro amoroso entre eles.
À tarde fui com Carlos Victor fotografar a prainha das falésias de Cotovelo para ele se inspirar para fazer mais uma gravura do romance que escrevi “Amor de Verão”. A maré cheia somente permitiu fotografar de longe. Comecei a ler a biografia de Burt Lancaster e assisti “Entre Deus e o Pecado”. Lavei o carro que estava empoeirado do passeio que Ernesto fez com os filhos ao parque do Capiba e hoje à Casa de Pedra. Vi as vizinhas Dona Luizinha e Dona Socorro. Na boca da noite chega um casal que todos os anos nos vendem bugigangas (vinha das estripulias do bloco das virgens de Pirangi, fantasiados). Após o jantar recebo notícias de melhoras nos meus netos, filhos de Rocco e Daniela. Nem tento mais a internet, vou logo continuar a leitura de RELATOS, assisto a TV e termina mais um dia de Carnaval. Roonnnkkkk!

A terça-feira gorda amanhece um tanto nublada, mas o sol resolveu botar a sua cara lá pelas 11 horas. Estou cansado. Quero voltar para Natal antes da quarta-feira de cinzas. Arrumamos as malas e tchau!!!!! Vou-me embora pra cidade e retomar minhas obrigações, sendo a primeira me reencontrar com a famigerada internet. Rever a gatolândia saudosa (uns treze felinos) e receber a casa dos bons cuidados de Margarete e Nelson. Amanhã será dia de compras para reabastecer a despensa e recomeço do trabalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário