domingo, 1 de março de 2015


ESTIMADOS LEITORES E LEITORAS,

Desejo UM BOM DOMINGO PARA TODOS. Para mim, no entanto, o dia não promete ser dos mais agradáveis. Explico.
Diante do grande número de mensagens que recebo pela internet tomei conhecimento de informações desconfortantes a respeito de um movimento popular marcado para o próximo dia 15 do mês em curso. Em algumas delas constam investigações que permitem deduzir a possibilidade de um confronto, alguns falam até em guerra civil, entre o grupo que faz parte do governo e os da oposição.
Como sempre tive o costume de apaziguar desencontros, fiz vários apelos a amigos e grupos com os quais me correspondo, ponderando a necessidade de cautela, parcimônia no compartilhamento das mensagens que possam alimentar esse confronto que poderá gerar violência, o que não é absolutamente recomendável para a população nesse momento de incerteza política e crise econômica.
Recebi em resposta mensagem sugerindo armazenar mantimentos para enfrentarmos uma guerra alarmando apoio de países estrangeiros. Esse extremismo ou radicalismo vai indiscutivelmente colocar a população em pânico. Outras mensagens recebidas são enigmáticas ou sub-reptícias.  Não creio que o Brasil corra esse perigo.
De qualquer forma, confesso que as mensagem de compreensão que preconizei não foram bem recebidas tanto que não obtive o apoio esperado, motivo  que me leva a pedir desculpas aos que se ofenderam e agora limitar-me-ei às pessoas mais íntimas.
Devo adiantar que não sou um irresponsável. Tive convivência no tempo do governo militar, pois a minha vida universitária ocorreu entre 1964 e 1968. Hoje presido a Comissão da Verdade da UFRN e tive acesso a documentos e conhecimento de fatos lamentáveis de delação, perseguição, violência comandados por quem jamais se pensaria capaz de tais atitudes. Assim, quero evitar a repetição da insegurança.
Pela última vez, entendo que estamos num estado de expectativa e reforço o apelo de paz, cautela para que evitemos, a todo custo, um confronto que somente trará dor à Nação brasileira. Apelo para as instituições sociais e religiosas que preguem a paz e evitemos dias nocivos para os nossos filhos e netos.

De uma coisa dou a certeza – sou Brasil acima de tudo, de todos, de ideologias e partidos. Quero, busco e luta pela paz.

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