sábado, 21 de novembro de 2015


HOJE, dia 21.11.2015, contam-se 180 anos da morte do Padre Leiros, meu trisavô, primeiro pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Ó, Município de Nísia Floresta-RN. Com um forte e fraternal abraço, W. Leiros

“HÁ CENTO E OITENTA  ANOS                       
                        - 21.11.1835 –
                         (Wellington Leiros)

O Padre ANTONIO GOMES DE LEIROS, natural da Paraíba, primeiro vigário-colado da então recém criada Paróquia de Nossa Senhora do Ó (31.07.1833), em Papari (hoje Município de Nísia Floresta), desmembrada de São José de Mipibu, fora nomeado pelo Bispo de Pernambuco, tendo assumido o “munus eclesiastico” na então Vila de Papari, aos 30 de agosto de 1833.

Aos 21 de novembro de 1835, isto é, dois anos, dois meses e vinte e três dias depois, fora assassinado, em plena via pública de Nísia Floresta (nas proximidades da frondosa e secular “baobá”).


O Monsenhor Severino Bezerra “in” Levitas do Senhor – vol. II, refrindo-se ao Padre Leiros, escreveu:

“Sacerdote moço, com boa disposição para o trabalho, numa paróquia recentemente criada, com vivência popular no meio de seus paroquianos, que bem o estimavam.”

Pois bem, consta que o Padre Leiros descobrira que as terras onde TOMAZ MARINHO, membro da família Marinho de Papari,  seu paroquiano,  fundara, com muita dedicação e capricho, um dos “sítios” mais bonitos da Povoação de Papari, eram propriedade de Nossa Senhora do Ó, porquanto, para a formação do patrimônio da paróquia, Diogo Malheiros Rebouça e sua mulher Felipa Rodrigues de Oliveira haviam doado, em 1762, “...mil e cem braças de terra em Papari, sendo seiscentas em taboleiro e quinhentas em terra boa para plantações...” e, exatamente nelas, estariam encravadas as terras do sítio de Marinho.

A família Marinho, juntamente com as famílias Gusmão e Pires, todas de Papari, construíram a Matriz daquela localidade.

O sítio de TOMAZ MARINHO, graças a seu esforço e dedicação, sem falar na excelência de suas terras para a agricultura, a cada dia se transformava em um dos mais vistosos, seduzindo os olhos do povo.
MARINHO, apesar de ter recebido várias propostas de compra, algumas bastante consideráveis, dizia: ”de modo algum está à venda”.

O Vigário, por sua vez, também aguçara os olhos no sítio tão desejado. Sabedor de que MARINHO não possuía os documentos da propriedade e alegando que as terras pertenciam à Paróquia, propôs ação judicial de reintegração de posse, através do rábula Antônio Gabriel de Carvalho.

Aliás, sobre as terras de MARINHO, há duas versões que, de certo modo, deságuam no mesmo estuário.

“In” Levitas do Senhor, o Mosenhor Severino Bezerra diz que “...o povo quer adquirir o sítio de MARINHO com ofertas em dinheiro mas, o Vigário quer, à força de questão, tomar posse do bem alheio”.

O historiador Luiz da Câmara Cascudo, por seu turno, “in” artigo (acta diurna) publicado em A República de 24.11.1939, diz, textualmente:

“O Padre Leiros ofereceu compra e obteve uma recusa imponente. O dono do sitiozinho não possuía seus documentos em ordem. O Padre Leiros adquiriu terra vizinha, outrora de âmbito maior e não demarcada. Veio a Natal e entregou a questão ao melhor e mais sagaz dos rábulas daquele tempo, Manoel Gabriel de Carvalho.”

De Antônio Gabriel de Carvalho (citado pelo Monsenhor Severino Bezerra) a Manoel Gabriel de Carvalho (citado por Câmara Cascudo), a dubiedade não faz diferença ao caso.

O que se tinha, e se teve, de certo, e o povo todo de Papari já sabia disso, é que  MARINHO iria perder suas terras. Vindo à Natal, constatara a veracidade das informações: “...aquele sítio é minha vida e vale tanto quanto ela....”, dissera MARINHO, “...vamos perder nós dois e ele, o padre, perde muito mais”. Comprou uma pistola e as respectivas balas.

Aos 21 de novembro de 1835 (a narração é  de Luiz da Câmara Cascudo) “...sol descendo, Marinho passava por uma tavérnola em Papari quando o Padre Leiros chamou-o, com voz alegre e alta: perdeste a terra, Marinho! E você a vida, bradou o expoliado, arrancando a pistola e desfechando-a, num estampido, no peito do vigário. Houve um tumulto. Gritos, correrias, ordens. Marinho não procurou fugir. Foi preso. Coberto de sangue, o Padre Antônio Gomes de Leiros agonizava. Duas horas da tarde. Enterram-no no dia seguinte, com solenidade, na Matriz...”

Nada há, quer nos registros civis, quer nos da igreja, quaisquer assentamentos sobre a morte do Padre Antônio Gomes de Leiros. Também não há provas de que o Padre Leiros tenha sido sepultado na Matriz de Nísia Floresta (antiga Papari). Não existe, ali, qualquer sepulcro que possa ser identificado como sendo o jazigo perpétuo do Vigário Antônio Gomes de Leiros, o que é lamentável, inclusive para a instituição à qual servira, até à trágica morte.

...e nunca mais se ouviu falar do Padre Leiros.

O Padre ANTÔNIO GOMES DE LEIROS, teve, apenas, ao que se sabe, um único filho, fruto de sua relação com Isabel Gomes de Souza: Antônio Gomes de Leiros (este, meu bisavô), que fora casado com Florência de Castro Barroca, filha de Duvina Renovata da Rocha Fagundes (irmã do Vigário Bartolomeu da Rocha Fagundes) e Diogo Apolônio de Castro Barroca.


URIEL LOURIVAL
Por Leide Câmara

Para lembrar Uriel Lourival que compôs CÉU MORENO - considerado como sendo um dos primeiros manifestos na música, em defesa do Negro.
Uriel Lourival (Francisco Uriel Lourival), nasceu em Natal-RN e faleceu no Rio de Janeiro-RJ. Era filho do poeta Lourival Açucena.
 
CÉU MORENO
Uriel Lourival

Vem ó musa, vem cantar...
Ás glórias do Senhor
Eleva o estro meu
Vem, ajuda-me a ensinar
a Deus fazer um anjo
da cor que Ele não tem no céu
Deus,  fizeste só então
Nevados serafins
De olhares  tão azuis
Deus, perdão meu Deus, mas esqueceste.
Não fizeste um anjinho
Moreninho de áurea luz

Senhor  deixai quando eu morrer
Minh`alma em penitência
Aqui mesmo sofrer
Não quero a Vossa santa luz
Só de anjos liriais]
De olhares  tão azuis

Deixai que minh`alma em seu fervor
Minore a sua dor
Aqui entre os rosais
Deixai, deixai minh´alma entre as verbenas
Entre as rosas bem morenas
Moreninhas ideais

Se São Pedro se enganasse
E um dia eu lá entrasse
Sem mesmo Deus saber
Eu poria em frente aos anjos
Um turbilhão de arcanjos
Morenos a resplandecer

Mas um dia hei de tentar
E um anjo hei de levar
Aos pés de Deus... e enfim
Hei de suplicar a Madalena
Que também fique morena
Que é formoso um céu assim
________________________


 Por: Orlando Silva (01/07/1935 lançado: 12/35 )

https://www.youtube.com/watch?v=BCR5FTRdzlo&feature=player_detailpage#t=27

Céu Moreno,  foi gravada, por Orlando Silva. Abílio Lessa, Francisco Carlos, Jair Rodrigues e Walter Canuto (Potiguar).

sexta-feira, 20 de novembro de 2015



Zumbi dos Palmares: um herói brasileiro
História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte  por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

Você sabia?


- 27 de outubro é o Dia Nacional de Mobilização em Prol da Saúde da População Negra.

Sua Pesquisa


História do Dia da Bandeira

O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituída quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira. 

Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.

Curiosidades sobre a bandeira brasileira:

- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.

- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova. A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.


- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.

A letra do Hino à Bandeira  foi escrito por Olavo Bilac e a música composta por Francisco Braga. Ele foi apresentando pela primeira vez em 9 de novembro de 1906.
Sua Pesquisa

A BANDEIRA também tem sido enaltecida através da poesia e da música. Damos em seguida dois exemplos:


HINO À BANDEIRA
A letra do Hino à Bandeira  foi escrito por Olavo Bilac e a música composta por Franciso Braga. Ele foi apresentando pela primeira vez em 9 de novembro de 1906.

Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz. 
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil! 

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil! 

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amados,
poderoso e feliz há de ser! Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil! 

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!



Em determinados momentos da história brasileira, a BANDEIRA tem sido utilizada como figura de retórica para protestar ou para despertar o sentimento nativista, como é exemplo esta parte da obra prima de Castro Alves - O NAVIO NEGREIRO:

6a.

E existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Silêncio!... Musa! chora, chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto...

Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança...
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu na vaga,
Como um íris no pélago profundo!...
...Mas é infâmia de mais... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo...
Andrada! arranca este pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta de teus mares 
_________________
Postado por Carlos D Miranda Gomes

quinta-feira, 19 de novembro de 2015


19 Nov
Noite de Autógrafos com Renan II de Pinheiro e Pereira, para lançamento do livro Fátima e Pontmain: Aparições de paz em tempos de guerra, Editora Ecclesiae
Shopping Midway Mall - Horário: 18:00

Este não é um livro com viés pietista ou espiritualista: é uma descrição e análise das circunstâncias de duas aparições de Nossa Senhora, em Fátima (Portugal) e em Pontmain (França), e das mensagens nelas divulgadas, que se destacam das demais por terem ocorrido em tempos de guerra, mas tratarem de paz. São palavras que influenciaram várias pessoas e inspiraram a edificação de diversas igrejas.

H O J E


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

CINCO ANOS DA ACLA "Pedro Simões Neto"



O dia de hoje marca as festividades de aniversário de 5 (cinco) anos de fundação da ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES "PEDRO SIMÕES NETO", com a realização da Sessão Solene, onde haverá a outorga de Diplomas e Certificados, às seguintes pessoas.

SÓCIOS HONORÁRIOS:
- Francisco Martins Alves Neto (Francisco Martins);
- Inácio Magalhães Sena
- Manoel Onofre de Souza Júnior.

SÓCIOS CORRESPONDENTES
Eduardo Lago
Maria Alice Brandao

HONRA AO MÉRITO:
- Francisco Campos - o professor Francisco Brasilício
- Maria Anita de Lima
- Maria Luiza Moreira
- Mário Pinheiro da Silva
- Murilo Celeste Barros
- Rejane Belchior da Silva.

MENÇÃO HONROSA:
- Ana Barreto da Silveira (Nanizinha)
- Carlos Crescêncio Freire
- Francisco de Paula Paiva (Chico Uriel)
- Ivanilde Bezerra da Cruz
- João Roberto da Cunha (Tudo Rico)
- José Martins da Cruz (José da Cruz)
- José Silvino de Paula ("seu" José da Prefeitura)
- Leda Marques Rodrigues
- Pedro Carlos da Rocha
- Severino Xavier.



  
 A Academia Cearamirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto” – ACLA-PSN é uma associação civil, sem fins econômicos, fundada em 18 de novembro de 2010, com foro na cidade de Ceará-Mirim, Estado do Rio Grande do Norte, e sede provisória à rua Manoel Varela,398, na referida cidade, tendo personalidade jurídica de direito privado, fundada em 18 de novembro de 2010, conforme Ata arquivada no Livro “A” do 3º Ofício de Notas, privativo do registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Ceará Mirim, sob o nº 556, às fls. 320v/322, data esta considerada historicamente como a da fundação.
 A ACLA-PSN terá duração por tempo indeterminado, iniciando-se juridicamente com o registro de seu Estatuto no já referido 3º Oficio de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Ceará-Mirim/RN, ocorrido em 27 de junho de 2011, e averbação à margem do mesmo registro da Ata de fundação referida no caput.

Por questões funcionais, os Membros Fundadores e Efetivos da Academia Cearamirinense de Letras e Artes -ACLA, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 02 (dois) de agosto do ano de dois mil e treze (02/08/2013), pelas 14:00 horas, com suporte no art. 30 do Estatuto vigente, resolveram alterar o Estatuto Social, que está em estudo com a colaboração deste sócio Honorário Carlos Roberto de Miranda Gomes, assunto que será ampla e livremente debatido em oportunidade previamente aprazada.

Resta-nos, nesses primeiros 5 (cinco) anos de existência, proclamar a excelência com a qual está funcionando a Academia, tendo à frente a dinâmica JOVENTINA SIMÕES, permitindo-me dizer que é a Academia mais atuante do Estado do Rio Grande do Norte.

PARABÉNS e um abraço a todos e todas, pedindo desculpas o não comparecimento por motivo de saúde minha e de familiares.



 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

DIA 17

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Paulo Coutinho vence eleição para presidência da OAB/RN - PERÍODO 2016-2018



Paulo Coutinho vence eleições da OAB/RN (Foto: Divulgação)
Paulo Coutinho vence eleições da OAB/RN (Foto: Divulgação - internet)
A chapa "Experiência e Trabalho" da situação, encabeçada pelo advogado Paulo Coutinho, com Marisa Almeida vice, conquistou a vitória sobre a oposição, da procuradora Magna Letícia e seu vice, Carlos Sérvulo com a maioria de 312 votos.

A oposição venceu em Natal, com 2.443 votos contra 2.411 da chapa vitoriosa

 A vitória de Paulo foi confirmada,pela OAB/RN e reconhecida por Magna.
O vencedor da disputa teve 2661 votos. Na contagem final, ele ficou com 53% dos votos dos advogados Coutinho recebeu 2.661 votos, 53% dos votos válidos. A concorrente Magna Letícia, por sua vez, teve 47% dos votos. 

Para os demais cargos saíram vencedores: Kaleb Freire (Secretário-Geral); Priscila Fonseca (Secretária-Geral Adjunta) e Carlos Alberto Marques (Tesoureiro).

Sérgio Eduardo da Costa Freire, Paulo Eduardo Pinheiro Teixeira, Aurino Bernardo Giacomelli Carlos, André Luiz Pinheiro Saraiva, Eduardo Serrano da Rocha, Aldo Fernandes de Souza Neto foram escolhidos para o Conselho Federal da OAB.
o PLEITO aconteceu em perfeita harmonia e respeito, com o reconhecimento dos vencidos e que cumprimentaram e desejaram boa administração aos vencedores. Gesto democrático, próprio da Categoria dos Advogados.  


P A R A B É N S

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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

ELEIÇÕES DA OAB-RN - H O J E

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Eleições OAB/RN: Confira os locais de votação

Lembramos aos advogados que as eleições para a nova composição da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, relativa ao triênio 2016/2018, acontecerão na próxima segunda-feira, 16 de novembro de 2015, das 9h às 17h, em Natal, no Estádio Arena das Dunas - acesso pela entrada 3, no portão D (com estacionamento gratuito para advogados) e nas sedes das Subseccionais em Assú, Caicó, Pau dos Ferros, Goianinha, Mossoró e Currais Novos. Já em Macau, será na Sala da OAB na 1ª Vara do Trabalho, no bairro Porto de São Pedro.
A Comissão Eleitoral da OAB/RN, encarregada de zelar pela legislação e normalidade das eleições no âmbito da Seccional, ressalta que os advogados deverão comparecer aos locais de votação munidos da carteira de identidade profissional ou outro documento oficial de identificação com foto, bem como que é vedada a votação em trânsito.
O voto é obrigatório para todos os advogados inscritos na OAB sob pena de multa equivalente a 20% do valor da anuidade, salvo ausência justificada, a ser apreciada pela Diretoria do Conselho Seccional. A Comissão Eleitoral, presidida por Nilo Ferreira, estabeleceu o prazo de 30 dias após a eleição para a justificativa, que deve ser feita através do Peticionamento Eletrônico no site da OAB/RN.
É importante destacar que poderão votar os advogados adimplentes com a OAB até 30 (trinta) dias antes da data do pleito e que não haverá regularização da situação financeira no dia da eleição para que o advogado possa votar conforme determinação do Conselho Federal da OAB.
O voto de cada um dos advogados é essencial para a contínua construção de uma Entidade voltada à histórica defesa da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e das prerrogativas profissionais.

Confira as Seções de votação: http://oab-rn.org.br/2013/p/eleicoes-2015-da-oabrn.
Mapa de acesso ao Arena das Dunas para votação: http://oab-rn.org.br/2013/noticias/8495/eleies-oabrn-confira-os-locais-de-votao#!prettyPhoto/0/
Chapas:
SECCIONAL NATAL
CHAPA 10 - EXPERIÊNCIA E TRABALHO
PRESIDENTE: PAULO COUTINHO
CHAPA 20 - OAB MAIS PRESENTE
PRESIDENTE: MAGNA LETÍCIA
SUBSECCIONAL ASSÚ
CHAPA ÚNICA - OAB RENOVAÇÃO E COMPROMISSO
PRESIDENTE: DANIELLE SOUSA
SUBSECCIONAL CAICÓ
CHAPA ÚNICA - ADVOCACIA UNIDA, OAB FORTE
PRESIDENTE: MARX HELDER
SUBSECCIONAL CURRAIS NOVOS
CHAPA ÚNICA - UNIDOS SOMOS FORTES
PRESIDENTE: RAFAEL DINIZ
SUBSECCIONAL GOIANINHA
CHAPA ÚNICA - OAB PARA TODOS
PRESIDENTE: GLAYDSON SOARES
SUBSECCIONAL MACAU
CHAPA ÚNICA - OAB MAIS FORTE
PRESIDENTE: VALÉRIA CARVALHO
SUBSECCIONAL MOSSORÓ
CHAPA 10 - ADVOCACIA UNIDA, OAB MAIS FORTE
PRESIDENTE: FRANCISCO CANINDÉ
CHAPA 20 - OAB FORÇA E LIBERDADE
PRESIDENTE: DENYS TAVARES
SUBSECCIONAL PAU DOS FERROS
CHAPA 10 - OAB DEMOCRÁTICA E ATUANTE
PRESIDENTE: MARIA LIDIANA DIAS
CHAPA 20 - POR UMA NOVA OAB RENOVADA E PRESENTE
PRESIDENTE: FRANCISCO UBALDO


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Eleições OAB/RN - local em Natal

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domingo, 15 de novembro de 2015

A REPÚBLICA


A crise da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil
 A aparente placidez da Monarquia encobria movimentos trazidos da Europa no caminho da modernização do Estado e implantação da Democracia. De vez em quando era atropelada por movimento de rebeldia, contabilizando-se a Revolução Farroupilha (1835-1845) como a última registrada.
Entretanto, as ideias liberais assimiladas pelos intelectuais, funcionários públicos, estudantes, profissionais autônomos e a classe produtiva, prenunciavam uma crise e, no final da década de 1880, o Brasil entra num movimento cívico de busca pacífica de mudanças sociais (Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra), cuja implantação envolvia a necessidade de nova forma de governo, politicamente mais avançado e atento às soluções econômicas exigidas pelo momento histórico (1870 os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano).
O nosso Imperador D. Pedro II, apesar de homem inteligente, estava ausente da discussão, preferindo interferir em questões alheias ao Estado, como em assunto religiosos provocando divergências. A par disso, eclodiam nichos de corrupção sem punibilidade, incomodando o Exército Brasileiro, tolhido de se manifestar na imprensa sem prévia autorização do Ministro da Guerra.
Apenas a classe dos proprietários rurais não adentrava nesse movimento, mesmo assim não reforçava a defesa do Governo, numa posição de omissão. O ideal republicano crescia no Brasil.
Um fato marcante deu prova da fragilidade do governo - em 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira.
Chegávamos ao ano de 1889 quando no dia 15 de novembro o Marechal Deodoro da Fonseca, militar de grande prestígio, pressionado pelos adeptos da implantação da República, demite o Conselho de Ministros e o seu presidente, data em que assina o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório. O golpe militar foi apoiado pelos integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

Como consequência natural do movimento, em 18 de novembro D. Pedro II e a família imperial é expulsa rumo à Europa, enquanto o Marechal Deodoro assumia a presidência da República, provisoriamente, com a definição de que doravante o governo seria escolhido pelo povo através de eleições. Estava instalada a Democracia no Brasil, sofrendo as adaptações próprias das conveniências ditadas pelo processo de industrialização, o crescimento da cafeicultura e a mudança sócio econômica, pilares para a ampliação da participação política da população.
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Carlos Roberto de Miranda Gomes, sócio do IHGRN