sábado, 19 de dezembro de 2015

100 ANOS DE NASCIMENTO, 53 DE SAUDADE


Édith Giovanna Gassion, (Paris, 19 de dezembro de 1915  Plascassier, 10 de outubro de 1963).
ÉDITH PIAF, apenas ou bastante para revelar uma pessoa simplesmente notável, apaixonantes, inesquecível
Nos meus 76 anos de vida conheci pessoalmente ou pelo cinema ou televisão figuras formidáveis da radiofonia, mas Édith Piaf transcendeu a tudo o que vi. Foi uma paixão à primeira vista, encantamento que permanece até os dias presentes.
Cada música da pequena notável é um hino, uma história, uma sofrência.
Dizem os seus biógrafos que o seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. É verdade, ninguém resiste a uma canção como "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960).
Em uma existência meteórica teve a oportunidade de deixar a sua marca para o mundo através das gravações e do cinema. "Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf – Um Hino Ao Amor" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan."
La Môme dorme eternamente na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise
No encarte da Wikipédia, colhemos informações preciosas:

Primeiros anos

"Édith Piaf quando criança."
Ela nasceu como Édith Giovanna Gassion em Belleville, um distrito cheio de imigrantes em Paris. Uma lenda diz que ela nasceu na calçada da Rue de Belleville 72, mas sua certidão de nascimento cita o Hospital Tenon, que faz parte de Belleville.
Ela recebeu o nome de Édith em homenagem a uma enfermeira britânica da Primeira Guerra Mundialque foi executada por ajudar soldados franceses a escapar dos alemães. Piaf, um nome coloquial francês para um tipo de pardal, foi um apelido dado a ela vinte anos depois.
Sua mãe, Annetta Giovanna Maillard (1895–1945), era pied-noir, mais especificamente de ascendência franco-italiana por parte de pai e cabila-berbere por parte de mãe. Ela trabalhava como cantora em um café com o pseudônimo de Line Marsa. Louis-Alphonse Gassion (1881–1944), o pai de Édith, era normando e acrobata de rua com um passado no teatro. Os pais de Edith abandonaram-na cedo, e ela viveu por um curto período de tempo com sua avó materna, Emma (Aïcha) Saïd ben Mohammed (1876–1930), que deixava-a em uma saleta e não cuidava da sua higiene. Ela ficou 18 meses com a avó; antes de se alistar na armada francesa em 1916 para lutar na Primeira Guerra Mundial, o pai de Edith pegou-a de volta e levou-a para sua mãe. Esta trabalhava então em um bordel em Bernay, na Normandia. Lá, prostitutas tomaram conta da pequena Édith.
Dos sete aos oito anos, Édith ficou supostamente cega devido a uma queratite. De acordo com uma de suas biografias, ela curou-se depois de as prostitutas a terem levado para orar no túmulo de Santa Teresa de Lisieux (conhecida popularmente como Santa Teresinha). Devido a esse episódio, Édith conservou devoção a Santa Teresinha por toda sua vida.
Em 1922, o pai de Édith levou-a para viver em sua companhia, enquanto trabalhava em pequenos circos itinerantes. Em 1929, aos 14 anos, enquanto seu pai fazia performances acrobáticas nas ruas de toda a França, Édith cantou pela primeira vez em público.
Com 15 anos, deixou seu pai e foi viver num quarto do Grand Hôtel de Clermont (na rua Veron, 18, em Paris), indo sozinha cantar no Quartier Pigalle, Ménilmontant e subúrbios de Paris. Nessa época juntou-se à amiga Simone Berteaut ("Mômone") e as duas tornaram-se parceiras em travessuras. Édith estava com 16 anos quando se apaixonou por Louis Dupont, um entregador.
Aos 18 anos, Édith teve sua única filha, Marcelle, que morreu de meningite com dois anos de idade em 7 de julho de 1935. Como a mãe, Édith encontrou dificuldade em cuidar da filha enquanto vivia de cantoria nas ruas, e deixava Marcelle para trás. Dupont criou a criança até à sua morte.
O namorado seguinte de Édith foi um cafetão chamado Albert, que em troca de não a forçar a se prostituir, cobrava comissões sobre o dinheiro que ela ganhava cantando. Ela terminou o namoro quando uma de suas amigas, Nadia, cometeu suicídio para não se tornar prostituta.

Carreira

"Busto de Èdith Piaf na Polônia"
Em 1935, Édith foi descoberta cantando na rua da área de Pigalle por Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny's, situado na avenidaChamps Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou de "la Môme Piaf",[5] uma expressão francesa que significa "pequeno pardal" ou "pardalzinho", pois ela tinha uma estatura baixa (1,42 m). Lepleé, vendo o quão nervosa Piaf ficava ao cantar, começou a ensinar-lhe como se portar no palco e disse-lhe para começar a usar um vestido preto quando se apresentasse, vestuário que mais tarde se tornou sua marca registrada como roupa de apresentação.[9] Ele também fez enorme campanha para a noite de estreia de Piaf no Le Gerny's, o que resultou na presença de várias celebridades, como o ator Maurice Chevalier.[9] e a grande vedeta domusic hall, Mistinguett. Foi durante suas apresentações no Le Gerny's que Piaf conheceu o compositor Raymond Asso e a compositora Marguerite Monnot, que se tornou sua parceira e grande e fiel amiga por toda sua vida.[9] São de Marguerite, composições como "Mon légionnaire", "Hymne à l'amour", "Milord" e "Les Amants d'un jour".
No ano seguinte (1936), Piaf assina contrato com a Polydor e lança seu primeiro disco "Les Mômes de la Cloche", que se torna sucesso imediato. Mas no dia 6 de abril desse mesmo ano, Leplée é assassinado em seu domicílio. Piaf é interrogada e acusada de cúmplice, mas acabou sendo absolvida mais tarde. Ele foi morto por bandidos que tiveram, num passado não muito distante, laços com Piaf,[10] o que gerou uma atenção negativa sobre ela por parte da mídia, ameaçando, assim, sua carreira.[9] Para reerguer sua imagem, ela retoma contato com Raymond Asso, com quem, mais tarde, ela também viria a se envolver romanticamente. Raymond passou a ser seu novo mentor e foi ele quem mudou o nome artístico dela de "La Môme Piaf" para "Édith Piaf" e encomendou a Marguerite Monnot canções que tratassem unicamente do passado de Piaf nas ruas.[9] A partir deste reencontro, Raymond começou a fazer Piaf trabalhar arduamente para se tornar uma cantora profissional de Music Hall.
Entre 1936 e 1937, Piaf se apresentou no Bobino, um music hall no bairro Montparnasse. Em março de 1937 faz a sua estreia no music hall ABC, onde ela se torna imediatamente uma imensa vedete da canção francesa, amada pelo público e difundida pela rádio. Em 1940 estreia no teatro em uma peça de Jean Cocteau Le Bel Indifférent,[9] escrita especialmente para ela, e que a fez contracenar com seu então companheiro, o ator Paul Meurisse. Ao lado de Paul, ela estréia em um filme em 1941,Montmartre-sur-Seine de Georges Lacombe.
Durante a ocupação alemã na França, Piaf continua seus shows. Muitos a consideraram uma traidora, mas seguindo a guerra, ela declarou que trabalhou a favor da resistência francesa. Na primavera de 1944, Piaf conhece o jovem cantor Yves Montand e passa a ser sua mentora[6] e amante.[10]
Em 1945, Piaf escreveu uma de suas primeiras canções: "La Vie en rose", a canção mais célebre dela e seu grande clássico. Em 1946, Montand estréia no cinema ao lado de Piaf em Etoile sans lumière. Neste ano também o romance terminaria para os dois. Piaf acaba desfazendo o relacionamento quando ele está perto de alcançar o mesmo sucesso dela.
Durante esse tempo Piaf estava fazendo muito sucesso em Paris e em toda a França. Após a Segunda Guerra Mundial, tornou-se famosa internacionalmente, excursionando pela Europa, Estados Unidos e América do Sul. De início ela se deparou com pouco sucesso entre o público norte-americano. Entretanto, após a publicação de brilhante matéria de proeminente crítico de Nova York,[9] Piaf viu seu sucesso crescer ao ponto de sua popularidade levá-la a se apresentar oito vezes no Ed Sullivan Show e duas vezes noCarnegie Hall (1956 e 1957).
Em 1947, ela faz seus primeiros shows nos Estados Unidos. Em 1948 durante sua volta aos Estados Unidos, ela conhece o grande amor de sua vida,[5] o pugilista Marcel Cerdan. De nacionalidade francesa, mas nascido na Argélia, Marcel era casado ao começar tórrido romance com Édith Piaf. Pouco tempo depois de os dois se conhecerem, Marcel tornou-se campeão mundial de boxe. Em 28 de outubro de 1949, Marcel morreu em acidente de avião num vôo de Paris para Nova Iorque,[11] onde a reencontraria. Arrasada pelo sofrimento e também pelo sofrimento de poliartrite aguda, Édith Piaf começa a se aplicar fortes doses de morfina. Seu grande sucesso "Hymne à l'amour" e "Mon Dieu" foram cantadas por Édith em memória de Marcel.
Em 1951, o jovem cantor Charles Aznavour converte-se em seu secretário, assistente, chofer e confidente. Ela ajudou a decolar sua carreira, levando-o em turnê pelos Estados Unidos e pela França e gravando algumas de suas músicas. Em setembro de 1952 casa-se com o célebre cantor francês Jacques Pills, do qual se divorcia em 1956.
Começa uma história de amor com Georges Moustaki ("Jo"), que Édith lança para a música. Ao seu lado sofre um grave acidente automobilístico em 1958, que piora seu já deteriorado estado de saúde e sua dependência de morfina. Edith grava novo sucesso, a canção "Millord", da qual Moustaki é o autor.
Em 1962, Piaf casa-se com Théo Sarapo,[9] cabeleireiro de ascendência grega que se tornou posteriormente cantor e actor, 20 anos mais novo do que ela.

Morte

"Túmulo de Édith Piaf no cemitério do Père-Lachaise"
Edith Piaf morreu em 10 de outubro de 1963 em Plascassier (na localidade de Grasse nos Alpes Marítimos), aos 47 anos, com a saúde abalada pelos excessos, pela morfina e todo o sofrimento de uma vida.
Ela alugara uma mansão de 25 divisões perto da praia, onde passou dois meses de descanso com amigos e com o marido. Segundo seu acordeonista, Marc Bonel, foi um período de muitos gastos: almoços e jantares para 30 a 40 pessoas todos os dias, regados a champagne e uísque.
Por medida de economia, transferiu-se para uma herdade em Plascassier, apenas com a enfermeira, o acordeonista e a secretária, o empresário e o marido, que a essa altura trabalhava num filme em Paris para "assegurar o dinheiro do casal", como dizia a própria Piaf.
Édith Piaf morreu em consequência de uma hemorragia interna, em coma. Como disse certa vez um documentário, "sem um grito, sem uma palavra..." O transporte de seu corpo para Paris foi feito clandestina e ilegalmente e seu falecimento foi anunciado oficialmente no final do dia 11 de outubro. Faleceu no mesmo dia que o seu amigo Jean Cocteau e foi enterrada no cemitério do Père-Lachaise (divisão 97).
 
 
 
ÉDITH, o meu amor, para sempre!

ALEGRIA NO SERTÃO


Entre as várias mensagens que recebo diariamente, uma me chamou a atenção - um vídeo mostrando a alegria do povo com a chegada da chuva.
Louvores, gritos de alegria, pessoas se expondo na chuva, realmente uma espontânea forma de agradecer a DEUS a dádiva tão ansiada.
Lembro-me de muitas vezes, quando chegava a chuva, corria para encontrar uma "bica" e ali ficava por algum tempo, como que recebendo diretamente uma benção dos céus.
Aleluia, é o Natal chegando e com ele a esperança de melhores dias.

Chuva

Fernandinho

A noite os céus se fecharam! 
Os ventos já, mudando estão
Sobre os meus pés, terra clama
Eu sei que é tempo, da chuva dos céus
Vai chover...
Porque, Água viva desejamos.
Inunda-nos com Fogo Santo

CHUVA
Toda a terra está cantando
CHUVA
Eu posso ouvir a terra cantando
CHUVA
Seco estou mas estou cantando
CHUVA

Meu coração pesado está
Sinto que é tempo, de sonhar
Eu vejo as nuvens


Sim, preparado estou.
Para dançar sobre o deserto
Esperança em minhas mãos
Água viva, desejamos.
Inunda-nos com Fogo Santo

CHUVA
Toda a terra está cantando
CHUVA
Eu posso ouvir a terra cantando
CHUVA
Seco estou mas estou cantando
CHUVA

Não feche, não feche, não feche os céus
Abra os céus abra os céus, abra os corações

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015


            


LANÇAMENTO REVISTAS
                      
PATRONOS DA ANRL
                                           CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA



quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

TRISTE FINAL DE ANO, MAS CRISTO RENASCERÁ




 MASSA DE MANOBRA CONTRA

MASSA DE MANOBRA A FAVOR


O ano que vai terminar não deixará saudades, pois o Brasil perdeu a credibilidade internacional, a inflação voltou com todo o gás, o Parlamento praticou atos contrários à ética e à Democracia, a Presidenta Dilma e o Vice Michel Temer dão sinais de desgaste, o povo é usado como massa de manobra, pro e contra o governo através de passeatas pouco espontâneas, verdadeiros currais, que não levam a nada, mas agravam a vida do povo, já agora com poucas esperanças.
O que esperar de 2016? Muito trabalho, muito sacrifício, novas decepções. Todavia, não devemos esmorecer, vamos começar um novo raiar cívico, selecionando os candidatos que ainda pareçam querer o bem de todos, não votando nos corruptos, manobristas e infiéis aos destinos deste nosso grande País, composto de um povo tolerante, paciente e que ainda vê salvação para o Brasil. Estou com este e tudo farei na trincheira onde possa estar. 
De qualquer forma, desejo a todos a mensagem transcendental que nos inspira o renascimento do Menino Jesus:

Glória a Deus
Nas maiores alturas do Céu!
E paz na terra para as pessoas
A quem Ele quer bem.  (Lucas 2.14)
2015-2016
                       

NATAL FELIZ e
UM ILUMINADO  NOVO  ANO


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

REVISTAS LITERÁRIAS POTIGUARES



O Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, escritor VALÉRIO MESQUITA lançou no último dia 11 o vol. 91 da REVISTA DO IHGRN, tendo por editor responsável o escritor NELSON PATRIOTA, sob o patrocínio do Governo do Estado (Fundação José Augusto-Lei Câmara Cascudo) e da COSERN - Rupo Neoenergia.





O Presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Acadêmico DIOGENES DA CUNHA LIMA, na reunião plenária realizada ontem, teve a oportunidade de fazer o lançamento do nº 45 da REVISTA DA ANRL, trabalho dedicado e competente do acadêmico MANOEL ONOFRE JÚNIOR e do escritor THIAGO GONZAGA, que vem circulando com absoluta regularidade.

Parabéns aos ilustres editores e colaboradores.

NOVO IMORTAL DA ANRL




A ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS, em sessão de assembleia geral extraordinária no dia 15 de dezembro do ano corrente, elegeu o seu nome imortal para a cadeira nº 20, cuja Patrona é a poeta Auta de Souza e posteriores ocupantes os Acadêmicos Palmira Wanderley, Mário Moacir Porto, Dorian Jorge Freire e José Hermógenes de Andrade Filho, na pessoa do escritor JARBAS MARTINS.
A sessão foi presidida pelo Presidente da Academia DIOGENES DA CUNHA LIMA, na conformidade do Edital nº 13, de 04/12/2015, com a colaboração da Comissão Eleitoral composta dos Acadêmicos Carlos Roberto de Miranda Gomes, Jurandir Navarro da Costa e Manoel Onofre de Souza Júnior, sob a presidência do primeiro, e da Secretária Leide Câmara.
Eis os números: a) Colégio Eleitoral composto de 34 (trinta e quatro) imortais aptos a votar; b) cadeiras vagas 02 (duas); c) acadêmicos eleitos, mas não empossados 04 (quatro); d) não compareceram 06 (seis) acadêmicos; e) votantes presenciais 18 (dezoito); f) votantes por correspondência: 10(dez); g) quorum estatutário 18 votos. Após verificado o número de cédulas = 28 (vinte e oito), sufragadas de forma direta e secreta, constatou-se o seguinte resultado: Jarbas Martins obteve 25 (vinte e cinco) votos e Tomislav Rodrigues Femenick obteve 03 (três) votos. O Presidente da AGE comunicou que o candidato Tomislav R. Femenick, por telefone, retirou a sua candidatura em razão de doença grave de familiar, que o obrigou a ausentar-se do Estado, embora não tenha havido tempo suficiente para comunicar a todos os acadêmicos, razão pela qual o mesmo chegou a ter seu nome sufragado. Os demais candidatos não obtiveram nenhum sufrágio. Não houve nenhum voto nulo, nem ocorreu nenhuma impugnação, tampouco qualquer anormalidade durante os trabalhos da eleição e apuração, razão pela qual foi comunicado o resultado ao Presidente da ANRL e da AGE que, constatando a obtenção do quorum estatutário (maioria absoluta), no primeiro escrutínio, proclamou eleito para a cadeira nº 20 desta ANRL o candidato JARBAS MARTINS. 

PARABÉNS AO NOVO IMORTAL.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

REVITALIZAÇÃO DA PROMOVEC

 
 Mesa dos trabalhos
 
Fotos da assistência
 
 


No último sábado, dia 12, na residência do Senhor Octávio Lamartine, pelas 9h30m (nove horas e trinta minutos), na residência do Senhor Octávio Lamartine, sita à Rua Trampolim da Vitória, 275 - Praia de Cotovelo – Parnamirim-RN, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária da ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS, MORADORES E VERANISTAS DA PRAIA DE COTOVELO – PROMOVEC (CNPJ nº 11.982.683/0001-46), com sede e foro à Rua Edgardo de Medeiros, s/n, Roda do Sol, CEP 59.150-00 – Cotovelo-Parnamirim-RN, em segunda convocação, na forma do Edital de 26 de novembro do ano corrente, publicado no jornal Tribuna do Norte, de Natal, edição do dia 01/12/2015, tendo por base legal o art. 60 do Código Civil brasileiros, conforme documento assinado por mais de 1/5 (um quinto) dos sócios fundadores e efetivos da Entidade, assinada pelo sócio fundador Doutor Carlos Alberto Salustino Dutra na condição de representante dos signatários da convocação, que igualmente presidiu a reunião dos associados em AGE, com a finalidade de revitalizar a PROMOVEC, uma vez que os membros de sua Diretoria e Conselho Fiscal estão com os seus mandatos expirados e, em razão desse propósito, atender à seguinte pauta, igualmente publicada na imprensa: a) Revitalização da PROMOVEC, mediante regularização da sua estrutura social, jurídica e fiscal; b) Eleição de uma Diretoria Executiva Provisória para se responsabilizar pela referida regularização; c) Apreciação de propostas de locação da sua estrutura física; d) Recadastramento dos associados; e) Admissão de novos sócios; f) Proposta de alteração estatutária; g) Outros assuntos correlatos. Iniciando os trabalhos o Presidente da reunião fez uma saudação aos presentes e narrou a história, reivindicações e conquistas da PROMOVEC ao longo do tempo. Em seguida designou a pessoa do sócio José Nascimento de Araújo para secretariar a mesma e do sócio Carlos Roberto de Miranda Gomes para prestar assessoria jurídica em razão de ser advogado.
Todos os itens da pauta foram devidamente atendidos e foram tratados vários outros assuntos, notadamente o da segurança pública da praia de Cotovelo e adjacências, para o que recebeu proposta da empresa de segurança MASTER cuja solução ficou de ser objeto de estudo e posterior decisão.
Igualmente, foi eleita uma Diretoria Executiva Provisória para cuidar da regularização da Entidade e condução das providências necessárias, tendo como Diretor-Presidente o Dr. Carlos Alberto Salustino Dutra. 
Ficarei dando notícias através deste blog.
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Fotos: Janice e Carlos Rosso
 
 

domingo, 13 de dezembro de 2015

UMA DESCRIÇÃO MOLHADA NAS ÁGUAS DE UM RIO TRISTE, NA PAISAGEM QUE O CORAÇÃO GUARDA E A DOR CHORA.



O GUAPORÉ
Magdalena Antunes, em Oiteiro, cita as impressões do Dr. Luís Carlos Wanderley sobre o Guaporé que se preparava para receber a visita do Bispo da Diocese de Pernambuco, D. José Pereira da Silva Barros:
“[...] A cidade de Ceará-Mirim está assentada na encosta de um monte pouco elevado e em nível superior ao vale, coberto de canaviais e que dali se estende ao norte a se perder de vista: e o Guaporé, que lhe fica em frente a dois quilômetros, o olha da protuberância de um terreno que acidentalmente ali se eleva. É de uma vista bela, pitoresca, aprazível! Em frente um estendal de verduras, perpassado do límpido ‘rio azul’ e implantado de árvores colossais, de folhagem basta e quase azeitonada; adiante a moderna cidade do Ceará-Mirim, que dali se ostenta, linda como um presépio com o seu templo magnífico, ainda por acabar, com a sua importante casa de mercado, a melhor, sem dúvida, de toda a província, com a sua bela casa de instrução que fez o Coronel Manoel Varela do Nascimento, o Barão de Ceará-Mirim e com o palacete do doutor Barros [...]. Para chegar-se à esplêndida casa do doutor Vicente [o Guaporé] cruza-se uma grande porteira do cercado geral que contém os canaviais; depois atravessa-se outra, cujo cercado feito de postes lavrados a quatro faces e perpassados de fio de arame farpado, abrange a casa de varanda, engenho, casa de purgar, banheiros, cocheira e feitoria. Essa segunda porteira estava ali escancarada e sobre os seus mourões erguia-se um marco de canas verdes, coleando com suas folhas terminais. No pátio e em frente da casa de vivenda, corriam enfileirados dois renques de mastros forrados de folhas verdes e sobre cujos cimos passavam iguais arcos, permeados de bandeiras de vivas cores. [...] O jardim, gradeado de ferro que circula toda a casa, é simétrico e está agora florido e ornado de arcos de canas colossais [...]. No centro do jardim e em frente da porta principal da vivenda há um repuxo que espadana água por meio de um tríplice filete que sai da mão de um negrinho de bronze, colocado em pé no meio do tanque. Daí partem muitas veias d´água, que vão regar os canteiros de rosas, cravos e jasmins. Dois galgos de louça branca, sentados sobre as nádegas, nas bordas do tanque, pareciam sentinelas, ali postas a espreitar quem vem de fora”.
Magdalena diz ter entrado no Guaporé pela primeira vez anos depois e nos relata o que viu:
“Nada mais existia do fausto antigo. As flores do jardim murcharam como os que lá habitaram. Apenas os galgos ainda conservam na fisionomia a ilusão de estarem guardando uma riqueza que passou” (In Oiteiro, de Magdalena Antunes, p. 282-286).
E hoje, nem nem mais os galgos existem...