quinta-feira, 17 de março de 2016

H O J E




Será HOJE, pelas 17h, no Auditório no Núcleo de Prática Jurídica - NPJ/UFRN, Setor I de aulas, atrás dos blocos "A", "C" e "E". a Assembleia Geral de apreciação do Estatuto do INSTITUTO POTIGUAR DE DIREITO TRIBUTÁRIO, fundado no dia 23 de dezembro de 2015, comandado pela Diretoria Provisória composta dos seguintes sócios: Margarida Araújo Seabra de Moura, Presidente; Carlos Roberto de Miranda Gomes, Vice-Presidente; Adilson Gurgel de Castro, Secretário-Geral; Karoline Lins Câmara Marinho de Souza, Secretário Adjunto; Marlusa Ferreira Dias Xavier, Diretor Financeiro e João Flávio dos Santos Medeiros, Diretor Financeiro Adjunto.

terça-feira, 15 de março de 2016

segunda-feira, 14 de março de 2016

DIA DA POESIA


SAUDAMOS OS/AS POETAS POTIGUARES NESTE SEU DIA. CONTINUEM NOS OFERTANDO A RAZÃO MAIOR DA VIDA - O AMOR


domingo, 13 de março de 2016

sábado, 12 de março de 2016

A FESTA DE LEIDE CÂMARA

O dia 10 de março registrou um marco na história da música potiguar com o lançamento do livro de LEIDE CÂMARA "Serenata do Pescador", também conhecida como "Praieira", da autoria de OTHONIEL MENEZES e musicada por EDUARDO MEDEIROS.
AUTÓGRAFOS

CARLOS GOMES encarregou-se do cerimonial
 
Fernando Towar cantou modinhas acompanhado de 
violões plangentes de Odilon, Zeno de Lima e Gaspar
Diva Cunha declama poemas de Auta de Souza e de sua autoria

A cantora Dodora Cardoso relembra Núbia Lafayette, 
acompanhada pelo violonista convidado Wallyson Santos

O imortal Paulo de Tarso declama poemas
Carlos Gomes apresenta as cantoras Dodora Cardoso e Laryssa Costa, esta última homenageando Ademilde Fonseca, tendo na platéia a sua filha Eymar Fonseca, acompanhadas pelo violonista Wallyson Santos

O poeta Jarbas Martins declama um poema de Othoniel Menezes,
com entusiasmo e emoção
A cantora Nara Costa encanta a todos interpretando "Cidade Amor", 
de Fernando Luiz e Glorinha Oliveira, acompanhada pelo jovem 
violoniosta Wallyson Santos, visto ao fundo
Fernando Towar canta PRAIEIRA 
O grande final aconteceu com os corais  de 90 integrantes: Vozes do Potengi (Anasps), Canto Postal (Correios), Coral da UnP e Coral Som das Águas (CAER), sob a batuta do maestro Isak Lucena, que entusiasmou o público que ficou de pé e demorados aplausos.

Leide Câmara, emocionada, agradece a todos


Platéia
AMIGOS PRESTIGIARAM A FESTA


P A R A B É N S

sexta-feira, 11 de março de 2016

quinta-feira, 10 de março de 2016


MELODIA IMORTAL: “PRAIEIRA” EM LIVRO

Autora de diversos livros, a pesquisadora Leide Câmara lança nos próximos dias “Praieira – A Canção da Cidade do Natal, 93 anos”, registro discográfico de uma canção-hino, desde a sua primeira gravação em 1956 aos dias atuais. “Há quase um século “Praieira” vem sendo tocada e cantada por gerações de modinheiros. Desde a década de 1920, em serenatas na janela da mulher amada ou nas ruas da cidade, em cortejos da boemia, em saraus e outros encontros poéticos”, diz Leide. No esperado lançamento, dia 10 de março, a partir das 18h, na Academia Norte-rio-grandense de Letras, ela também brinda seus convidados com sarau poético e um encontro de violões em seresta.

A canção vem da alma poética de Othoniel Menezes. Ele escreveu e publicou em livro o poema “Serenata do Pescador”, em 1923, musicado pelo maestro Eduardo Medeiros. Terminaria ganhando fama como “Praieira”. Atualmente é cantada em teatros, documentários, shows, além de fazer parte de gravações em discos e do repertório de vários músicos, corais e grupos no Rio Grande do Norte, sendo muito divulgada nas redes sociais. Também é nome de rua no bairro Lagoa Azul, na Zona Norte em Natal. “Em nosso Instituto Acervo da Música Potiguar – AMP, catalogamos vinte e seis gravações e cinco reproduções da Serenata do Pescador, interpretadas por diversos músicos e grupos em diferentes álbuns”, conta a autora do livro que homenageia a famosa canção.

Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras, ocupando a cadeira nº 31, Leide Camâra nasceu em Patu. Publicou os livros “Dicionário da Música do Rio Grande do Norte”, 2001; “A Bossa Nova de Hianto de Almeida”,  2010; “Luiz Gonzaga e a Música Potiguar”,  2013; e “Ademilde Fonseca, a Potiguar no Choro Brasileiro”, 2015.

“Praieira  dos meus amores
Encanto do meu olhar!”.

Lançamento: “Praieira – A Canção da Cidade do Natal, 93 anos”, de Leide Câmara.

Data: 10 de março de 2016, a partir das 18h.

Local: Academia Norte-rio-grandense de Letras.

quarta-feira, 9 de março de 2016

DIA 10


PRAIEIRA - DIA 10


QUEM GRAVOU - PRAIEIRA
1956 – Valdira Medeiros,
1972 – Madrigal da UFRN
1975 – Paulo Tito,  (Reencontro)
1983 – Ivanildo o Sax de Ouro,
1985 – Francisco Brasil,
1985 – Lourdinha Paiva
1986 – Ivanildo, o Sax de Ouro,
1993 – Quarteto de Cordas da UFRN,
1998 – Alvimar Farias,
1999 – De Coro e Alma,
1999 – Grupo Sonatal,
2001 – Coral Sons da Terra,
2002 – Bosco,
2002 – Zacarias,
2003 – Todos Cantam Praieira
           Paulo Tito e Marina Elali;
           Fernando Luiz e Odaires;
           Fernando Towar e Glorinha
           Oliveira; Pedrinho Mendes e Terezinha de Jesus;
           Liz Nôga e Lucinha Lira; Babal e Valéria Oliveira.
           E os vocais de cantora lírica Ângela Maria.
2003 – Marrocos,
2004 – Paulo Lúcio,
2004 – Raimundo Flor,
2005 – Orquestra Sanfônica Potiguar,
2006 – Nando Brasil,
2007 – Trio Irakitan,
2010 – Carlos Zens,
2010 – Fernando Towar,
2011 - Khrystal, (acompanhada pela Banda Independente da Ribeira),
2011 – Fernando Towar,
2013 – Fernando Towar,
2014 – Coral da Anasps Vozes do Potengi,
No dia 10 de março
Vamos Celebrar Praieira 
Vamos Celebrar a Mulher e a poesia
Vamos Celebrar a Música Potiguar Brasileira.
                                                                                                                        Leide Câmara
Pesquisadora de Música
Dicionário da Música do Rio Grande do Norte,  2001
A bossa nova de Hianto de Almeida, 2010
Luiz Gonzaga e a Música Potiguar 2013
Ademilde Fonseca A potiguar no choro brasileiro. 2015

UM TEMPO NOVO

CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, escritor
No meu caminhar existencial atravessei tempos diferentes, marcantes em cada momento, construtivos em cada forma de manifestação.
A cultura, em minha adolescência de interiorano, era difundida através das manifestações escritas dos livros e cordéis, como também pelas revistas em quadrinhos. Mas, igualmente pela literatura oral dos contadores de estórias e de histórias nas feiras livres, com seus microfones simples amarrados em uma flanela já desgastada e tendo o comando de folhetos de cordel com gravuras que davam o visual do texto divulgado.
Não só assim, mas ainda pelas encenações folclóricas dos fandangos, lapinhas, boi de reis, cavalhadas, bambelôs e vaquejadas, que deslumbravam a cabeça daquele menino filho de um Juiz e o conduzindo para a missão de preservar esse tipo de cultura e se emocionar, até às lágrimas, nos combates dos cantadores de viola, com a versatilidade dos motes e das glosas vibrantes e transcendentais.
Paralelamente a essas manifestações naturais do povo, das quais nunca me afastei, também o rádio contribuía de maneira marcante com os seus trabalhos de novelas, em momentos mágicos, pois desenvolviam em cada ouvinte a criatividade de enxergar imaginariamente ambientes e personagens, permitindo, até, que se inserisse no contexto das narrativas como verdadeiros figurantes das histórias.
O teatro era outro campo encantador dos divertimentos da época, seja nas casas de espetáculos próprios ou nos circos, enquanto o cinema era menos frequente no interior, até o advento da televisão, que usurpou todos os espaços e, de certa forma, represou as outras modalidades de manifestação da cultura.
Todavia, como teria de acontecer, a pouca criatividade da forma de apogeu da tv permitiu o ressurgimento das outras maneiras de expressão, com a volta dos espetáculos ao vivo, obrigando a uma reação no ambiente televisivo, com melhoria da qualidade da programação e maior incentivo cultural, paralelamente a uma crescente procura pela 7ª arte, diretamente nos cinemas ou através dos aparelhos de DVD.
Toda essa minha conversa comprida serviu de preâmbulo para um tempo novo, mesmo aqui em nosso Rio Grande do Norte, com espetáculos marcantes, apesar do poder público tratar com descaso as suas casas de divulgação cultural, compensada com a iniciativa privada que criou o Teatro Riachuelo e a Casa da Ribeira, por exemplo.
Não só isso, a imprensa vem se preocupando com as coisas da nossa história, com reportagens vibrantes e fotógrafos sensíveis, como também a televisão, num crescimento de qualidade e, para comprovar o que digo, chamo a atenção para dois programas que estão na minha preferência – “Rota” e “Diga aí”, apresentados aos sábados na IntertvCabugi, à partir das 14 horas, através dos quais estamos tendo a oportunidade de conhecer melhor nosso Estado e os grupos ou “tribos” que atuam na melhoria da qualidade material e espiritual dos nossos cidadãos.
Valeu e está valendo mais com as associações de poetas, escritores, pesquisadores e outros expoentes das mais variadas formas de exteriorizar os sentimentos e qualidades artísticas da nossa gente.
É esse o universo que nos alenta para continuar a difícil luta pela sobrevivência, neste tempo de pouca solidariedade, mas de muita corrupção.

Mesmo no momento que já estou descendo os degraus da vida, não me furtarei a doar parte do meu tempo, para que todas essas manifestações saudáveis da nossa cultura possam ganhar mais adeptos e cheguem ao ápice do nosso desejo e do reconhecimento dos heróis anônimos ou consagrados que as desenvolvem.




terça-feira, 8 de março de 2016

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


“AS VÁRIAS FACES FEMININAS NAS ARTES”:
Exposição em homenagem ao dia 08 de março -  Dia Internacional da Mulher
             O 8 de março deve ser lembrado como o momento que simboliza o início organizado para se pensar e discutir permanentemente meios para banir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres na atualidade. No intuito de impedir que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países no final do século XIX, se consolidou no século XX e se reafirma neste início do século XXI.
               Essa exposição foi um grande desafio para nosso grupo de artistas, que não queriam mostrar as mulheres como vítimas. Embora todos os artistas estejam conscientes que as mulheres continuam sofrendo sérios problemas de violência e discriminação em todo o mundo até hoje. Querendo ajudar a modificar esse paradigma de maneira criativa com as artes, os artistas contribuem para a valorização da participação competente e sensível desta mulher no mundo das artes ontem, hoje e sempre.
            No momento em que o Grupo Universitário de Aquarela e Pastel festeja seus 15 anos de existência e produção artística, essa proposta apresenta faces de mulheres pelo olhar dos nossos artistas, com muitas belas obras criadas exclusivamente para este evento tão importante. O GUAP é o único grupo permanente de Artes Visuais da UFRN. Foi criado em 2001 e conta hoje com mais de 30 artistas de idades e graus de experiência diferentes entre seus membros. São docentes e funcionários da UFRN, alunos de graduação ligados aos Cursos de Graduação em Artes Visuais e Arquitetura e artistas da comunidade, todos especialistas em Aquarela e Pastel. Suas pesquisas e realizações em artes visuais estendem-se também ao desenho, fotografia e Arte Digital.
              A exposição será realizada no Ludovicus-Instituto Câmara Cascudo que se localiza na Av. Câmara Cascudo nº 377 /Cidade Alta e será aberta no dia 12 de março (sábado) com um simpático café da manhã à partir das 9h. A exposição irá até o dia 31 de março. O Instituto abre para visitação de terça a sábado das 9h às 17h.

Curadoria da Exposição: Cibele Oliveira

Organização da exposição: Françoise Valéry (coordenadora do Projeto na UFRN) e Daliana Cascudo (Diretora do Ludovicus)

LISTA DOS ARTISTAS EXPOSITORES
Ana Leticia Avelino - Cibele Oliveira - Dulcinea Viegas - Françoise Valéry- Hanna Lauria - Judite Pondofe – Júlio Siqueira – Larissa Freire – Lucas de Medeiros - Maria Clara Pacheco - Ocirema Souza - Rosangela Dias – Rilda Chacon - Silvana Benevides - Socorro Evangelista- Talissa Bordonalli – Thais Schmidt - Verônica Lima – Vicente Vitoriano.

Colaboração de DALIANA CASCUDO

segunda-feira, 7 de março de 2016

SERENATAS LUAR DE NATAL - dia 18


ATENÇÃO!

A produção do Projeto SERENATAS LUAR DE NATAL tem o imenso prazer de comunicar que teremos SERENATA no próximo dia 18 de Março, sexta-feira, a partir das 19 horas, reiniciando-se as apresentações e realizando-se os percursos boêmios e seresteiros  no Centro Histórico de Natal.

Essa edição do projeto SERENATAS LUAR DE NATAL contará com as apresentações dos cantores IVANDO MONTE e SILVANA MARTINS, acompanhados pelo Grupo Seresteiros Luar de Natal  e terá Sarau Poético a cargo da SPVA – Sociedade dos Poetas Vivos.

Cantores, poetas, boêmios e público seresteiro integram o projeto SERENATAS LUAR DE NATAL, contando, nessa edição,  com a participação direta dos seguintes músicos instrumentistas:  Ricardo Baia e Fernando Régis (Violas); Artur Canuto e Ricardo Menezes (Violões); Gilberto Cabral (Trompete); Carlinhos Zens (Flauta); Robinho (Cavaquinho); Chumbinho (Bandolim); Miguel (Sax); Jailton Torres e Samir Tárik (Percussão). Recital poético: SPVA.

Realizado pela Lual Produções Culturais, o Projeto SERENATAS LUAR DE NATAL é Coordenado por Mary Stella Bezerril, tendo  Francisco Alves da Costa Sobrinho como Produtor Cultural; Rick Ricardo na Assistência de Produção e Documentação, contando com a Coordenação musical de Ricardo Baia.

O Projeto SERENATAS LUAR DE NATAL tem apoio da Prefeitura de Natal, através da Lei Djalma Maranhão de Incentivo à Cultura, e tem patrocínio da PROMATER.

 

domingo, 6 de março de 2016

AGENDE-SE



LEIDE CÂMARA
O livro Praieira – A Canção da Cidade do Natal, 93 anos é um registro discográfico da canção-hino “Serenata do Pescador”, poema de Othoniel Menezes, música de Eduardo Medeiros, desde a sua primeira gravação, com Valdira Medeiros, em disco de acetato no ano de  1956 ( pela Rádio Nordeste/ Dr. Dinarte de Medeiros Júnior),  aos dias atuais. “Praieira” vem sendo tocada e cantada por gerações de modinheiros, desde a década de 1920, em serenatas na janela da mulher amada ou nas ruas da cidade, em cortejos da boemia, em saraus e outros encontros poéticos, em que também se ouviam famosas modinhas de Ferreira Itajubá, Gotardo Neto, Lourival Açucena, Ivo Filho, , Palmira e Segundo Wanderley, Auta de Souza, Oswaldo de Souza, Othoniel Menezes, Gumercindo Saraiva e tantos outros. Passou pelos acordes dos violões e pelas vozes de  eternos poetas e seresteiros,  Heronides França, Eduardo Medeiros, Olympio Batista Filho, Deolindo Lima, Afonso Santos Lima, José Maux Júnior, Jayme Wanderley e Evaristo de Souza, que muitas vezes saíam em cortejos da casa da família Maux e desfilavam pelo centro da cidade para a grande celebração das festas da época.
Em 2003,  para comemoração dos 80 anos de Praieira e atendendo ao desejo de Othoniel Menezes, lançamos um luxuoso álbum, “ Todos cantam Praieira” com gravura de Dorian Gray, projeto gráfico do artista Zédegarva (Galvão Filho) em que foram gravadas pela primeira vez em estúdio ( Jota Maciano) as seis estrofes como modinha. Um disco para lembrar os velhos tempos num encontro de gerações eternizado em duos nas vozes de: Paulo Tito e Marina Elali; Fernando Luiz e Odaires; Fernando Towar e Glorinha Oliveira; Pedrinho Mendes e Terezinha de Jesus; Liz Nôga e Lucinha Lira; Babal e Valéria Oliveira; e os vocais de cantora lírica Ângela Maria e arranjos assinados por Babal. Em 2007, gravamos em Natal (no Studio Promídia), o álbum Praieira com o Trio Irakitan,  com arranjos de Eduardo Taufic.
Praieira é cantada em teatros, documentários, shows, além de fazer parte do repertório de vários músicos e corais no Rio Grande do Norte. No Projeto Pôr-do-sol no Potengi (de novembro de 2009 a 2014),  foram mais de mil  (1.000) interpretações  da famosa música.
Para Celebrar os 93 anos lançamos o livro, A Canção da cidade do Nata  com registros discográficos de  vinte e seis gravações e cinco reproduções da “Serenata do Pescador”, interpretadas por diversos músicos e grupos em diferentes álbuns, com belos arranjos para violão, saxofone, flauta, acordeom, vozes de grandes intérpretes do nosso cancioneiro. Sabemos que, Paulo Tito e  Fernando Towar, são seus  maiores interpretes.
... “ a música não envelhece, quem envelhece são os arranjos”. costumava dizer, Vivi” (Veríssimo de Melo 1921-1996) escritor, compositor e imortal da Academia Norte-Rio- Grandense de Letras.
 A canção se torna “imortal quando vai para uma caixinha de música”, dizem os críticos. Para mim, ela se torna eterna quando toca o coração, como um perfume que seduz e permanece, assim é “Praieira”, que tem cheiro de saudade de nossa Natal Cidade Quatrocentona.
Praieira é um Hino, um clássico da Música Potiguar. Brasileira
QUEM GRAVOU - PRAIEIRA
1956 – Valdira Medeiros,
1972 – Madrigal da UFRN
1975 – Paulo Tito,  (Reencontro)
1983 – Ivanildo o Sax de Ouro,
1985 – Francisco Brasil,
1985 – Lourdinha Paiva
1986 – Ivanildo, o Sax de Ouro,
1993 – Quarteto de Cordas da UFRN,
1998 – Alvimar Farias,
1999 – De Coro e Alma,
1999 – Grupo Sonatal,
2001 – Coral Sons da Terra,
2002 – Bosco,
2002 – Zacarias,
2003 – Todos Cantam Praieira
           Paulo Tito e Marina Elali;
           Fernando Luiz e Odaires;
           Fernando Towar e Glorinha
           Oliveira; Pedrinho Mendes e Terezinha de Jesus;
           Liz Nôga e Lucinha Lira; Babal e Valéria Oliveira.
           E os vocais de cantora lírica Ângela Maria.
2003 – Marrocos,
2004 – Paulo Lúcio,
2004 – Raimundo Flor,
2005 – Orquestra Sanfônica Potiguar,
2006 – Nando Brasil,
2007 – Trio Irakitan,
2010 – Carlos Zens,
2010 – Fernando Towar,
2011 - Khrystal, (acompanhada pela Banda Independente da Ribeira),
2011 – Fernando Towar,
2013 – Fernando Towar,
2014 – Coral da Anasps Vozes do Potengi,
No dia 10 de março
Vamos Celebrar Praieira 
Vamos Celebrar a Mulher e a poesia
Vamos Celebrar a Música Potiguar Brasileira.
                                                                                                                        Leide Câmara
Pesquisadora de Música
Dicionário da Música do Rio Grande do Norte,  2001
A bossa nova de Hianto de Almeida, 2010
Luiz Gonzaga e a Música Potiguar 2013
Ademilde Fonseca A potiguar no choro brasileiro. 2015
Contato

fone (84) 9.9982-2438

sábado, 5 de março de 2016


SÍNDROME DA INSÔNIA

CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, escritor


           Mais uma vez fui sufocado pela maldita síndrome da insônia, que chegou tão logo os ponteiros do relógio se cruzaram.
            Em minha rede, retorci os pés inúmeras vezes e indaguei a mim mesmo: devo me levantar ou ficar zanzando na penumbra do meu quarto?
            A esposa dormia a sono solto, tendo aos seus pés a velha companheira Xana (gata que já é fenômeno de longevidade). No quarto ao lado dava para escutar o ronco da minha cunhada.
            Continuei na dúvida. O apito repetido do guarda-noturno de uma rua próxima me motivou a levantar-me. Logo estava eu procurando papel e lápis para escrever alguma coisa para o tempo passar.
            Não ousei subir ao primeiro andar, onde tenho um computador, com receio de fazer barulho, pois a noite estava calma e a temperatura agradável, própria para um bom sono (dos outros).
            Escrever o que? Fui até a mesa da sala, esbarrei no patinete de um dos netos, mas em tempo não o deixei cair e, cuidadosamente sentei. Olhei ao longe procurando um tema e me chegaram vivos os episódios e as mazelas do dia que terminou, com os reiterados exageros da mídia relativos à operação da Polícia Federal a cumprir mandado de condução coercitiva de depoentes envolvidos, ou supostamente envolvidos em escândalos administrativos, econômicos e políticos (debaixo de vara) para usar a velha expressão do Direito, entre os quais o nosso ex Presidente Lula.
            O que está havendo, para onde vamos? A insônia se transforma em pânico – estou velho e tenho muitos descendentes de pouca idade – como ficarão quando eu partir?
            Nesse instante, após um sopro de brisa litorânea fiquei mais acomodado, ao ponto de puxar pensamentos menos esdrúxulos – devo apressar a redação do meu livro de memórias. Mas fiquei confuso!
            Achei melhor ligar a televisão e, apesar dos ponteiros já caminharem para as duas horas, ainda estavam no ar os assuntos requentados do dia de ontem, com a reprodução do discurso populista do principal protagonista do episódio e acréscimos de estatísticas da cotação do dólar, que caiu e da bolsa de valores, que subiu, numa flagrante insinuação de que o perigo político da queda do governo permitiria uma mudança de azimute na governabilidade. Só sei que está instalado o confronto à moda antiga! Não sei não. Será que se aplica o fenômeno da semente que morre para construir nova vida? Continuo em dúvida. Quero um Brasil mais brasileiro, sem mistura de estrangeiro, um Brasil nacional (tirei a frase de um poema popular, mas não sei qual)!
            O tempo passou revoltantemente lento. Cadê o sol? Ainda estava muito cedo para ele aparecer. Só os ruídos dos aparelhos de refrigeração se tornavam evidentes.
            Parei para concluir esta crônica ao raiar do dia e voltei ao quarto. Já passava da terceira hora...
            Afinal, o cântico dos passarinhos anuncia que o sol chegou. Dormi quase três horas. Estou cansado, mas mesmo assim tenho forças para fazer o café matinal. Mas hoje é sábado. E daí? Vou voltar para o aconchego da rede e ver o que acontece de bom mais tarde!

Não, vou subir ao primeiro andar, e terminar logo esta crônica da péssima noite de insônia.

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