sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

UMA GUERREIRA QUE SE FOI




Conheci TERESA BRAGA na velha Faculdade de Direito da Ribeira. Naquela época não tive a oportunidade de conviver com ela, mas deu para traçar um perfil da sua atividade estudantil, sempre presente nos movimentos políticos da Universidade.
Tendo concluído o curso exatamente quando eu ingressava na Faculdade, passei a ter referências suas pelo seu trabalho no Estado da Paraíba, onde contraiu núpcias e vieram os seus filhos.
Retornando a Natal, nossos caminhos se cruzaram quando fui Presidente da OAB/RN, quando ela continuava na sua luta sócio-política em favor do povo. Coincidentemente, um dos seus filhos (Capim) passou a frequentar a minha casa na condição de amigo do meu filho Carlos.
Conversamos algumas vezes e sempre tive de Teresa a impressão de ser uma mulher guerreira, boa mãe de família e, nos últimos tempos se mostrando uma pessoa amena.
Através de um amigo comum, Juan de Assis, tive a triste notícia do seu falecimento. Não sabia se estava doente, pois esporadicamente nos entrávamos no domingo no Restaurante Argus.
Lamento muito não ter podido comparecer ao adeus dessa estimada amiga, nem à Missa de 7º dia da sua partida, ocorrida no dia 21 próximo passado.
Deixo o meu abraço e da minha família aos seus familiares, em particular a Capim, rogando a Deus pela proteção do seu espírito.



F E L I Z    C A R N A V A L    2 0 1 7


alegria
cuidado
respeito.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

ACADEMIA DE LETRAS INFORMA




ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS-ANRL

A V I S O

A Academia Norte-Rio-Grandense de Letras - ANRL, para os fins e efeitos de direito, COMUNICA aos seus Membros Efetivos e TORNA PÚBLICO, a aprovação da reforma do seu Estatuto Social pela Assembleia Geral Extraordinária do dia 03(três) de novembro do ano de 2016 (dois mil e dezesseis), que substitui o anterior de 04 de janeiro de 1977, com alteração de 27 de novembro de 1979, contendo os TÍTULOS: I – DA INSTITUIÇÃO E SEUS SÓCIOS; II - DA ADMINISTRAÇÃO; III – DO PATRIMÔNIO E DAS FONTES DE RECURSOS; IV – DAS ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS E DA DISSOLUÇÃO; V – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS, num total de 29 (vinte e nove) artigos, bem assim a Reforma do REGIMENTO INTERNO correspondente ao Estatuto Reformado, contendo UM INTRÓITO e os TÍTULOS: I – DA ADMINISTRAÇÃO; II – DOS ACADÊMICOS E DO PROCESSO DE ESCOLHA; III – DISPOSIÇÃO FINAL, contendo 35 (trinta e cinco) artigos, este aprovado na reunião de Diretoria realizada no dia 06 de dezembro de 2016, passando a valer a partir da data da publicação deste aviso, estando os textos completos publicados no Quadro de Avisos da ANRL.
Natal, 20 de dezembro de 2016
DIOGENES DA CUNHA LIMA
Presidente
LEIDE CÂMARA
Secretária-Geral


EDIÇÃO DO DIA
D. Oficial: 13874


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

LUARCARNAVAL - AGENDE-SE


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

APELO



ESTIMADOS CONFRADES, COMPANHEIROS E AMIGOS,

O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE está em dificuldade financeira para conseguir R$ 12.000,00 como contrapartida de um convênio celebrado com a Prefeitura de Natal para recuperar o seu acervo histórico. Em razão disso venho apelar para a generosidade de vocês para com a cultura potiguar, fazendo um depósito na CONTA CORRENTE 34.283-1, AG. 0022-1 DO BANCO DO BRASIL S/A, CNPJ 08.274.078/0001-06. Os que atenderem ao meu apelo me informe pelo Whatsapp 99451-2560 ou e-mail mirandagomes1939@yahoo.com.br
Nosso prazo para completar o depósito é 28 de fevereiro próximo. OBRIGADO PELA ATENÇÃO,
CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES

domingo, 19 de fevereiro de 2017


DE INTOLERÂNCIA
Por: Carlos Roberto de Miranda Gomes

A expressão corresponde a uma atitude caracterizada pela falta de habilidade, intransigência em respeitar ou reconhecer opiniões em contrário. Enfim, é uma demonstração cabal de atitude antidemocrática de algumas pessoas.
Neste sábado, inexplicavelmente, não foi para mim um bom dia. Vencida uma noite um tanto difícil em razão de problemas de saúde de Thereza, logo na manhã fiz modesta preleção para minorar o ambiente, lendo um texto de Albany Dutra e uma oração a Nossa Senhora da Conceição, superando os instantes mais difíceis.
Aproveitei o resto da manhã e fui até uma oficina eletrônica apanhar um televisor e lá aguardei alguns minutos até a chegada do proprietário. Enquanto isso, o jovem atendente me reconhecendo como um antigo atuante nas lides do Direito comentou o seu desejo em seguir a carreira jurídica para se tornar um Juiz Federal. Contudo, disse estar receoso em razão dos comentários desairosos contra autoridades do Judiciário, no que me fez retrucar: não leve em conta esses comentários – a maioria não tem consistência, mas é fruto da intolerância de pessoas menos avisadas, que se precipitam a tecer conceitos intransigentes sobre coisas do cotidiano, mais acentuadamente, da política e do comportamento dos que têm a missão de fazer justiça.
Reforcei o meu argumento, alegando que passei toda a minha vida em atividades voltadas para julgar comportamentos de gestores e jurisdicionados e não me arrependia de nenhum ato praticado em tal mister.
Coincidentemente, pouco tempo antes, adentrou na oficina outro cliente, grisalho, não tanto quanto eu, mas que sem ser chamado ouviu alguma parte da conversa e, de pronto, agressivamente faz um gesto em direção à minha pessoa: “O Senhor devia ter vergonha de defender esses políticos e juízes... #+*”. O fato inusitado causou constrangimento ao jovem atendente que esperava de mim um aconselhamento para o seu futuro e surpresa da minha parte. Esquecendo minha idade vetusta, rebati com veemência e voz certamente muito mais volumosa que o daquele intolerante, fazendo ver que ele era um intrometido, que não aprendera a ouvir e sim a falar inconsequentemente pois o que eu afirmara era exatamente que os gestores ou administradores incompetentes ou corruptos deviam ser enquadrados.
O silêncio pairou por alguns minutos, o bastante para a chegada do proprietário e me fazer a entrega do material que fora apanhar. Concluída a finalidade da minha presença e antes de me retirar dirigi-me ao jovem atendente para rematar – olhe rapaz, você teve a oportunidade de ouvir e constatar o que lhe dissera no início da conversa – “as informações muitas vezes são dadas por pessoas inconsequentes, como este Senhor, que efetuou comentários agressivos sem saber do que se tratava”. Siga a sua preferência, seja um Juiz no futuro.
Saí do recinto com um sentimento misto entre a indignação pelo atrevimento de um intransigente e a satisfação por constatar que ainda mantenho o poder de reagir às injustiças.

A propósito, a nível nacional, a Folha de São Paulo registra algo semelhante com a falta de habilidade no episódio da entregue do Prêmio Camões ao escritor Raduan Nassar, conhecido pela sua posição ideológica, onde o Ministro da Cultura censurou, inconsequentemente, o discurso do agraciado em relação ao governo Temer. Vexame e constrangimento para os presentes!