sábado, 15 de julho de 2017

AFC

FLAGRANTES DA FESTA DO AMÉRICA
102 ANOS
14-JULHO-2017


 BANDA DE MÚSICA DA POLÍCIA MILITAR EXECUTA O HINO NACIONAL, O HINO DO AMÉRICA E A MARCHA DOS PARABÉNS AO CLUBE ANIVERSARIANTE


MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELOS 102 ANOS


DIRETORIA E CONSELHEIROS


HORA DAS HOMENAGENS SOB O COMANDO DO PRESIDENTE JOSÉ ROCHA
 VISTA DO AUDITÓRIO





BERILO DE CASTRO escreveu:

O América FC que convivi

Neste ano de 2017, em 14 de julho, o América FC completa 102 anos.
Já fiz referências ao querido clube rubro em alguns artigos publicados, inclusive, nos meus livros editados. No entanto, gostaria de contar a minha convivência como admirador/torcedor e atleta, vestindo a sua camisa nos anos de 1967, quando levantamos a Taça de Campeão do certame da cidade.
Na década de 1950, menino/moleque, habitante do bairro do Tirol, fui ativamente frequentador da sua sede/campo, na avenida Rodrigues Alves, melhor dizendo, de todo o quarteirão da região, abrangendo as ruas:  Maxaranguape, Ceará-Mirim e Campos Sales. Que beleza! Que riqueza! Que patrimônio!
Vivi todos os seus momentos, treinos, jogos, concentrações. Compartilhava sempre com  as  conhecidas e admiradas caminhadas com os jogadores nos dias ou nas noites de jogos até o Estádio Juvenal Lamartine.
Era tudo que a meninada queria. Era o sonho realizado!                                                    
Admirava, achava  bonito e ficava curioso com aquele óleo brilhoso que se distribuía nas pernas dos jogadores, decorrentes das massagens que recebiam antes das jogos.
Tudo era novo e empolgante. Conhecia nominalmente todos os seus jogadores, fossem eles do time titular ou de aspirantes.
Recordo e declino um dos seus melhores times, que vi jogar ( na da década de 1950): Gerim, Artêmio e Barbosa (Cuica); Euclimar, Renato e Dico; Gilvan, Juarez (Pedro Dieb), Saquinho, Wallace e Gilvandro. Time campeão!
Na esteira da história, lembro do time juvenil comandado pelos abnegados, Lelé Galvão e Lu, que contava com um bom lateral esquerdo, que não gostava de acordar cedo para treinar, Nei Leandro, meu irmão; Ilo, irmão de Véscio; o bom goleiro Castilho e tantos outros futuros promissores atletas, que não deram sequência ao bom futebol que praticavam.
No ano de 1959, o América pede afastamento temporário do certame oficial da cidade para construir a sua sede social, só retornando seis anos depois, em 1966.
Com a sua ausência, fez surgir e crescer aquele que representava a terceira força do futebol potiguar: o  Alecrim FC.
Foi exatamente nesse vácuo de tempo que  ingressei no time esmeraldino, quando fiz o meu primeiro contrato como profissional de futebol, com apenas dezoito anos de idade.
Durante os cinco anos da ausência do América, o Alecrim substituiu e cumpriu à altura  a missão de afastar o seu ferrenho adversário, o ABC FC, de conquistas de títulos; o que veio  acontecer nos anos de 1963 e 1964. Fez e muito bem o seu dever de casa.
Em 1966, volta o América; inicia aí a sua nova etapa de reestruturação da equipe. Não chega a disputar o título da cidade. Perde o campeonato.
No ano seguinte, 1967, a diretoria e a comissão técnica formam  uma excelente equipe e voltam com força à caça de títulos.
Estava eu, já afastado do futebol desde quando perdi o tricampeonato em 1965; não mais pensava em voltar ao gramado, uma vez que não havia tempo para conciliar o futebol com os estudos médicos. Mesmo assim, diante de muita insistência do amigo/treinador Osiel Lago, ex-companheiro do Alecrim no bicampeonato de 63/64, aceitei o convite.              
No meu imaginário sonho como jogador de futebol, sentia que estava faltando ainda a concretização de um feito que me consagraria na  minha vida como jogador profissional de futebol: o título com a camisa rubra, time que escolhi de coração, quando ainda criança para torcer e admirar.
E tudo aconteceu como havia sonhado. Encerrava ali, há 50 anos (1967), numa quente noite de uma quarta-feira, no histórico  Estádio Juvenal Lamartine lotado, a minha curta e vitoriosa história como jogador de futebol, vestido de vermelho e branco. Que honra! Que prazer! Que alegria!

Parabéns, América FC, pelos seus gloriosos 102 anos. Avante, América!
__________________

HOJE, 14 de julho, o América festejou os seus 102 anos, com uma missa e entrega de lembranças aos antigos atletas, conselheiros e servidores:

sexta-feira, 14 de julho de 2017

102 ANOS DO GLORIOSO AMÉRICA FUTEBOL CLUBE


Fundação do América Foot Ball Club
e fundadores

Apesar dos precários registros documentais, é absolutamente exato que o clube foi fundado no dia 14 de julho de 1915, feriado nacional comemorativo da “Queda da Bastilha”, na França, fato ocorrido ironicamente na residência do Desembargador Joaquim Homem de Siqueira Cavalcanti (não apreciava futebol), situada na Rua Vigário Bartolomeu, possivelmente nº 565, antiga Rua da Palha na Cidade Alta, precisamente em uma dependência onde ocupavam os irmãos Carlos e Oscar, que dava para o Beco da Lama, depois Rua Vaz Gondim (há indicações dos nºs  598 e 600) e hoje Rua Professor José Ivo, onde se reuniram 15 desportistas. Hoje o imóvel não tem mais fundos para o Beco da Lama, pois foi vendida uma parte para loja que fica na Rua Ulisses Caldas, esquina com o Beco).

O novo clube recebeu inicialmente o nome de América Foot Ball Club, expressão inglesa muito em voga, quinze dias depois da fundação do ABC que, no futuro, tornar-se-ia o seu principal adversário.

Acrescente-se, por oportuno, que antes da data da fundação oficial houve uma reunião preparatória realizada informalmente no dia 11 de julho na residência do Senhor Manoel Coelho de Souza (Inspetor da Alfândega), localizada à Rua Nova, que contemporaneamente recebeu o nome de Av. Rio Branco, local onde posteriormente funcionou, por muito tempo, a Livraria Universitária. Foi nessa reunião preliminar que se aprazou a fundação oficial para o dia 14, por ser feriado nacional. (Informações colhidas de depoimentos que afirmam ter sido declaração do Doutor Oscar Siqueira). Contudo, tendo por base declarações do grande desportista e americano Gil Soares, nessa fundação teriam comparecido 27 jovens nas dependências onde servia de sala de estudos dos irmãos Coelho, inclusive Manoel Coelho Filho teria participado da primeira diretoria presidida por Getúlio Soares.

Deduz-se, que em razão dos comparecimentos às duas reuniões, sendo parte na primeira e outros na data da fundação, tenham surgido as discrepâncias no número de fundadores.

Segundo defendeu Gil Soares, os fundadores teriam sido em número de 27, todos jovens idealistas, entre os quais alguns membros da família Siqueira, embora outros depoimentos falem em apenas 15 rapazes entusiastas. Na relação apresentada em seguida existe um número maior chegando até 38 fundadores como argumenta Everaldo Lopes em seu livro antes referido. Entretanto, é possível que pela repetição de nomes, alguns que figuram como pessoas distintas, devam ser as mesmas com patronímico incompleto ou truncado. Fazemos o registro de todos os nomes que conseguimos coligir em informações, livros, entrevistas e artigos consultados.

  Podemos considerar como seus fundadores, presentes alternadamente nas duas ou mais reuniões, os desportistas Getúlio Soares Ferreira (este escolhido como Primeiro Presidente efetivo), ao lado de Lauro de Andrade Lustosa, Carlos Homem de Siqueira, Oscar Homem de Siqueira, Manoel Coelho de Souza Filho, Napoleão Soares Ferreira, Carlos Fernandes Barros, Clóvis Fernandes Barros, José Lopes Teixeira, Francisco Lopes Teixeira, Antônio Trigueiro, Edgar Brito, Aguinaldo Tinôco, Mário Monteiro, Francisco dos Reis Lisboa, Augusto Servita Pereira de Brito (Bigusto) e José Fernandes de Oliveira (Lélio Fernandes). Outros nomes registrados em entrevistas e escritos diversos optam por uma segunda versão acrescentando os nomes de: Abel Viana, Antônio Braga Filho, Antonio da Rocha e Silva (Bidó), Aníbal Ataliba, Aguinaldo Câmara, Armando da Cunha Pinheiro, Caetano Soares Ferreira, José Artur dos Reis Lisboa, Carlos de Laet, Francisco Lopes de Freitas (primeiro Presidente provisório), e que acreditamos ser o mesmo Francisco Lopes Teixeira (mencionado em outra lista). Aguinaldo Fernandes, Arary da Silva, Clodoaldo Bakker, Clínio Benfica, Francisco Pereira de Paula (Canela de Ferro), João Batista Foster Gomes da Silva, José Aragão, Luciano Garcia e Sidrack Caldas. Em terceira versão do Tabelião Miguel Leandro alega que não foram relacionados dois participantes da fundação: Euclides Oliveira e Joaquim Revoredo, pois não figuraram nas relações de Carlos Barros e Oscar Siqueira.



terça-feira, 11 de julho de 2017

PÁGINA  PARA  MEDITAÇÃO  NO  DIA  11.07.2017

Seja firme em todas as circunstâncias.
Mas,  chega  um momento em  que  você pensa:
Perdi o meu emprego...
Perdi os meus parentes...
Perdi os meus amigos...
Perdi o meu dinheiro...
Você fica a refletir sobre isto.  Acha  que perdeu
muita coisa.
No entanto, se não perdeu a confiança em Deus,
você  não  perdeu  a  paz,  o  maior  tesouro  que
alguém pode ter.
Pense  nisso  e  sinta  como  tudo é insignificante
perante a sua paz, que procede de Deus.

                                      Lourival  Lopes

PAZ!

______________
Colaboração de Ana Paula

GRATIDÃO
 
                                   “Vendo que me levou tanto tempo aprender
                                                que eu nada sabia, descartei-me também do orgulho.”
                                                                              - Edwin Seaver - 
 
A vós, Senhor, toda gratidão.
 
Se no século por vezes sou negado
e não obtendo o que quero
pareço insultado
 
tal juízo é mera sequência
da estreita via de minha pouca ciência.
 
Vós, contudo
sabeis mais
sabeis tudo
 
sabeis, portanto
o que me convém e melhor
me pode encantar.
 
Quanto a mim, Senhor
qual a instância de meu vago saber?
O que sei eu
a não ser algo
do amor e da beleza?
 
                                   (Horácio Paiva)